MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Após caminhada, manifestantes ocupam Câmara de Porto Alegre


Pelo menos 500 pessoas marcharam até o local, segundo a BM.
Movimento que ocupa Casa desde quarta decide quem pode ou não entrar.

Diego Guichard Do G1 RS

Protesto na Câmara de Deputados de Porto Alegre (Foto: Diego Guichard / G1)Protesto em frente à Câmara de Vereadores de Porto Alegre (Foto: Diego Guichard / G1)
Depois de caminhada, um grupo de pelo menos 500 manifestantes chegou à Câmara de Vereadores de Porto Alegre na tarde desta quinta-feira (11), segundo a Brigada Militar. O dia é de paralisação organizada por centrais sindicais de todo o Brasil. O movimento que já ocupava a Casa desde a tarde dessa quarta-feira (10) decide quem entra no local. Para as 18h, está marcada uma assembleia geral no lado de fora da Câmara ocupada.
Protesto na Câmara de Vereadores de Porto Alegre (Foto: Diego Guichard/G1)Protesto ocorre em frente à Câmara de Vereadores
de Porto Alegre (Foto: Diego Guichard/G1)
Segundo os manifestantes, eles só deixam o local com a certeza de passe livre para estudantes e trabalhadores desempregados, e a abertura total das contas do transporte público. "Essas ocupações compõem um momento histórico, em meio a uma greve geral, fruto de um longo processo de luta de diversos setores da classe trabalhadora. Esse contexto nos traz uma oportunidade ímpar de conquistar avanços em pautas históricas, como o passe livre para estudantes e trabalhadores desempregados, e a abertura total das contas do transporte público", divulgou um dos grupos em nota.
De acordo com o Centro Integrado de Comando da Cidade (Ceic), cerca de 1 mil pessoas também estavam reunidas também no Largo Glênio às 16h30 desta quinta, e não havia mais caminhada de manifestantes pela cidade.
Milton Neco, presidente do Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre em protesto na capital do RS (Foto: Diego Guichard/G1)Presidente do Sindicato dos Comerciários de Porto
Alegre diz que protesto desta quinta é diferente dos
últimos (Foto: Diego Guichard/G1)
Segundo o presidente do Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre, Milton Neco, este protesto é diferente dos últimos presenciados na capital. "Essa manifestação mostra a cara e tem pauta única. As centrais sindicais ja vêm discutindo ao longo dos anos. A populaçao brasileira está com sensibilidade maior em funçao dos descaso dos politicos e governantes. Queremos sensibilizar o Congresso Nacional para que a pauta trabalhista avance. Tivemos em torno de 2 mil pessoas mobilizadas".
  •  
Força Sindical participa de protesto em Porto Alegre (Foto: Diego Guichard/G1)Força Sindical participa de protesto em Porto Alegre (Foto: Diego Guichard/G1)
No início da tarde, eles cantaram o hino rio-grandense próximo ao Mercado Público de Porto Alegre. "Os trabalhadores estão na rua por melhorias na saúde, educação, revisão no imposto de renda, redução para jornada de 40 horas e postos abertos 24 horas. Que seja um dia histórico", disse no alto-falante um representante da Força Sindical.
  •  
Artistas fazem apresentaçao teatral na frente do Mercado Público durante manifestação em Porto Alegre (Foto: Diego Guichard/G1)Artistas fazem apresentaçao teatral na frente do
Mercado Público  (Foto: Diego Guichard/G1)
O protesto também conta com movimentação de artistas, que fizeram apresentaçao teatral na frente do Mercado Público. Seis atores cantaram uma paródia da música "Aluga-se", de Raul Seixa. "A Fifa não vai pagar nada, é tudo free", gritavam.
Movimentação na capital
A quinta- feira em Porto Alegre começou como um dia de feriado, com ruas praticamente vazias, transporte público em funcionamento parcial. A cidade se preparou antecipadamente para os protestos na data.
O Governo do Estado divulgou que alguns serviços públicos estão funcionando normalmente. São eles: Farmácia de Medicamentos Especiais, Samu, Centro de Informações Toxicológicas, Disque Vigilância, Hemocentro, Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete) e Parque Zoológico de Sapucaia do Sul.
Poucas lojas abriram na região central, tradicionalmente movimentada durante a semana. Uma rede de farmácia resolveu trabalhar. Porém, das 14 existentes no centro, somente seis funcionavam pela manhã.
O prefeito José Fortunati acompanha o dia em Porto Alegre junto ao Centro Integrado de Comando (Ceic) da capital. "A cidade está praticamente parada, poucos automóveis, nenhum ônibus, não encontramos nenhum transitando", relatou em entrevista à Rádio Gaúcha.
Pequena manifestação na Esquina Democrática no centro (Foto: Vinicius Rebello/G1)Pequena manifestação na Esquina Democrática no centro
(Foto: Vinicius Rebello/G1)
Escolas suspenderam aulas. A Secretaria da Educação deixou que a adesão à greve fosse decidida por cada uma das escolas estaduais. Em relação a escolas particulares de ensinos fundamental e médio, pelo menos 15 instituições decidiram não abrir.
Outros serviços essenciais funcionam, como hospitais. A maioria das unidades básicas de saúde está funcionando normalmente, mas com o número de funcionários menor. Shoppings e supermercados funcionariam, segundo seus administradores. Em nota, o Sindilojas Porto Alegre orienta que o comércio funcione normalmente, a fim de recuperar os prejuízos do mês de junho, causados pela diminuição do movimento de consumidores nas lojas e dos atos de vandalismo registrados.
A orientação da Associação Gaúcha do setor é de que os estabelecimentos abram como em qualquer outro dia útil.
artistas fazem apresentações teatrais e discursam na Zona Central de Porto Alegre (Foto: Diego Guichard/G1)Força Sindical se concentrou na Zona Central de Porto Alegre (Foto: Diego Guichard/G1)

Nenhum comentário:

Postar um comentário