Operação fiscaliza garimpos e desmatamento em reservas indígenas.
Brasil tem quase 17 mil quilômetros de fronteira, 11 mil na Amazônia.
O Brasil tem quase 17 mil quilômetros de fronteiras, com 11 mil só na Amazônia. São regiões de difícil acesso, caso do Surucucu, onde só é possível chegar de avião ou helicóptero e onde também ocorrem alguns dos principais crimes fronteiriços.
O garimpo é um dos crimes cometidos no lugar. As pistas clandestinas são usadas para escoar os minérios extraídos dentro da terra indígena. Uma delas foi implodida durante a operação.
"Existe ao longo dessa área yanomami uma série de pistas clandestinas e que precisam realmente de um trabalho de inteligência para descobrir e realizar posteriormente uma ação de neutralização”, diz José Rodrigues, comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva.
O índio yanomami Xaropita trabalha há cinco anos como cabo do Exército e é fundamental para a Operação Ágata Sete. “Aqui é difícil para os brancos porque eles não sabem o caminho e vão se perder".
A operação também fiscalizou a extração de madeira no meio da Amazônia. Para isso, o Exército e o Ibama entraram em vicinais que dão acesso aos locais onde ocorrem o desmatamento. Nas pequenas estradas também há barreiras com militares do Exército.
Alguns acampamentos e pontos de extração já tinham sido previamente identificados pelo Ibama, agora, um levantamento será feito para constatar se a área é explorada ilegalmente.
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