Plantas em torre, cupins, azulejos quebrados e outras decadências.
Prédios são tombados pelo Estado e precisam de reparos urgentes.
Três igrejas históricas da capital têm em comum a triste situação de abandono em que se encontram.(Foto: Jonathan Lins/G1)
Após quase dois meses do prazo dado para a retirada da árvore que nasceu na torre da Igreja Nossa Senhora do Livramento, localizada no calçadão do comércio, ainda é possível ver os ramos que crescem indiferentes ao concreto. À época, o padre responsável pela paróquia informou à reportagem do G1 que ia tentar conseguir dinheiro para a reforma através de campanhas junto aos fiéis. Mas isso não aconteceu.
Desta vez, o padre Claudinier Medeiros, conhecido como Zezinho, informou que deu entrada no processo de restauração da torre, mas a verba ainda não veio.
Vegetação que cresce na torre da Igreja doLivramento é uma tragédia anunciada.
(Foto: Jonathan Lins/G1)
Em Ipioca, a Igreja de Nossa Senhora do Ó, originalmente construída pelos portugueses para ser um forte durante a invasão holandesa no Século XVIII, só passou por uma reforma nos últimos 30 anos. Os Altares em estilo barroco precisam urgentemente de reparos para não se perderem devido à ação do tempo. Um dos secundários já caiu e o principal está se soltando da parede. Toda a madeira está comprometida devido aos cupins, além do sino, que não badala mais.
Jesiel Pontes, prefeito comunitário do bairro de Ipioca, disse que na última reforma, realizada em 1982, não manteve as características originais da igreja, retirando grande parte do ouro que havia no altar principal. As missas estão canceladas, e após as comemorações da N. S. do Ó, serão realizadas na rua, conta Pontes. "A instalação elétrica está danificada e a estrutura física abalada, até o fim do ano, tememos que ela desabe", destacou.
Funcionária da igreja guarda azulejos que caíramda estrutura. (Foto: Jonathan Lins/G1)
A Secretaria de Estado da Cultura (Secult), por meio da assessoria de imprensa, informou que o projeto para a restauração da Igreja Nossa Senhora do Ó já está sendo encaminhada para licitação, porém, o recurso disponível é de R$ 300 mil, suficiente apenas para a primeira etapa da reforma. Por isso, a igreja também está inserida na proposta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ainda de acordo com a assessoria, as igrejas do Livramento e dos Martírios já possuem projetos elaborados pela Serviços de Engenharia do Estado de Alagoas (Serveal) e Secult, mas aguardam recursos desde 2008
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