MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Passistas da Escola Unidos do Poço animam ruas da parte baixa de Maceió


Por falta de apoio, a escola de samba desfilou apenas nas ruas do bairro.
A escola atraiu moradores que seguiram ao som da bateria.

Do G1 AL

Mestre sala e porta bandeira desfilaram ao som da bateria da escola Unidos do Poço (Foto: Jonathan Lins/G1)Mestre sala e porta bandeira desfilaram ao som da bateria da escola Unidos do Poço (Foto: Jonathan Lins/G1)
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos do Poço marcou presença no carnaval maceioense na tarde deste sábado (9). A escola foi fundada em 15 de novembro de 1955, ela é a mais antiga em atividade no estado de Alagoas.

A Unidos não desfilou na avenida esse ano por falta de apoio financeiro da prefeitura, contou a organizadora da Escola, conhecida como "Gil da Unidos". “Estamos realizando nossa saída nas ruas aqui do bairro, desfilaremos embalados por vários sambas de carnaval e guardaremos nosso tema para o desfile do ano que vem”, explicou Gil.
Jaete Lopes, 73, conta que aos 15 anos foi uma das fundadoras da escola, que começou embaixo de um pé de fruta-pão, quando um grupo da velha guarda buscou inspiração nas escolas de samba do Sul do Brasil para tentar recriar algo parecido em Alagoas.
Com o tempo, a escola passou a ter os próprios compositores e passou a ter um samba próprio. “Por 37 anos fui porta bandeira, hoje com a idade, resolvi passar o cargo para os mais jovens”, contou Jaete em tom de animação.
Os dois bonecos gigantes da Unidos do Poço chamaram a atenção dos moradores do bairro. (Foto: Jonathan Lins/G1)Os dois bonecos gigantes da Unidos do Poço
chamaram a atenção dos moradores
do bairro. (Foto: Jonathan Lins/G1)
Durante o percurso, a escola atraiu seguidores pelas ruas do bairro, alguns tímidos, outros nem tanto. Elizabete Maria dos Santos, 42, explicou que sente um prazer enorme em desfilar. “Todo ano é só alegria, depois que desfilei pela primeira vez, a segunda foi quase que obrigatória, e estou aqui pela quinta vez”, disse.
Manoel Nivaldo dos Santos, 60, é mestre sala da Unidos do Poço há 25 anos. Ele explica que o que sente pelo bloco é amor e adora ser carnavalesco.
A filha de Nivaldo, Márcia Barbosa, 18, desfila pela terceira vez como porta bandeira. “Quando o som da bateria começa eu não consigo mais ficar parada”, conta Márcia. Ela diz que começou a acompanhar a escola por causa do incentivo do pai e pretende seguir desfilando até não aguentar mais.
A escola teve sua concentração na rua 14 de julho, no Poço, e seguiu pelas ruas do bairro até a praça 13 de Maio, onde foi realizado um encontro com um grupo de frevo, que aumentou ainda mais a folia.

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