Comunicado foi divulgado nesta quarta (6) e folião pode devolver ingresso.
Imóvel onde funcionaria espaço carnavalesco estava irregular.
Casa de cervejaria é interditada em Olinda
(Foto: Katherine Coutinho / G1 PE)
A CK Promo, responsável pela realização da Casa da Devassa, cujo imóvel foi interditado pela Prefeitura de Olinda
na terça-feira (5) passada, por apresentar riscos para o público,
informou que o camarote será transferido para a casa de shows Chevrolet
Hall. O comunicado divulgado na noite desta quarta-feira (6), afirmando
que o objetivo da mudança foi garantir a segurança e o conforto dos
foliões.(Foto: Katherine Coutinho / G1 PE)
O evento vai acontecer no domingo (10), na segunda (11) e na terça-feira (12) de carnaval. Segundo a CK Promo, os ingressos adquiridos para o sábado (9) serão validados para acesso ao Chevrolet na segunda (11) ou terça (12).
Em caso de dúvidas, devoluções e outras informações, a CK Promo solicita que o folião entre em contato com a empresa, das 10h às 20h, pelos telefones (81) 3082.6765 e 9881.9999. O endereço da CK Promo é Rua Horizonte, nº41, bairro de Boa Viagem, no Recife.
A programação do camarote, agora reorganizada, ficou assim: domingo (10), show da banda Musa; segunda (11), Gabriel Pensador e Israel Moraes; e na terça (12), Kitara, João do Morro e Reginaldo Rossi. A Casa da Devassa vai funcionar sempre das 10h às 17h.
O comunicado destacou ainda que a Casa da Devassa oferecerá ao público o Expresso Folia, sistema de transporte que levará os foliões do Chevrolet Hall para o Sítio Histórico de Olinda. O serviço estará disponível de hora em hora, das 10h às 17h.
Interdição
O imóvel que receberia o camarote, localizado na Rua São Francisco, foi interditado na última terça (05). A ação ocorreu após uma fiscalização preventiva integrada nos imóveis que vão receber eventos durante o carnaval. O laudo da Defesa Civil do município aponta que a área não apresenta condições de segurança para realização do evento. O secretário de Planejamento e Controle Urbano de Olinda, Estevão Brito, afirmou na ocasião que, mesmo após notificados, os organizadores da festa que aconteceria na casa mantiveram a montagem da estrutura no local.
O alvará de funcionamento foi indeferido e a casa foi lacrada, com a presença de representantes da Secretaria de Controle Urbano da Prefeitura de Olinda, Secretaria de Patrimônio e Cultura, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e Defesa Civil.
Ainda de acordo com o procurador, o imóvel tinha fiação exposta, banheiros inadequados tanto para o uso comum quanto para deficientes, ferragens com pontas aparentes e reboco caindo. Além da interdição, o proprietário do imóvel foi multado no último sábado (2), segundo a Prefeitura, por não ter paralisado os seviços e obras que estavam sendo feitos no local, mesmo após ser intimado.
Na última quarta (30) e quinta-feira (31), uma equipe multidisciplinar fiscalizou 11 imóveis alugados para funcionar como casa de shows apenas durante o carnaval. Um imóvel, na Rua Prudente de Morais, teve autorização parcial para ocupar a área externa do espaço. Os outros nove imóveis foram vistoriados pela equipe e receberam pequenas orientações para adequação, com autorização para realizar festas.
Fiscalização
Durante o carnaval, a equipe vai ficar de plantão para evitar que os foliões participem de eventos onde a segurança esteja comprometida. As denúncias de irregularidades e informações sobre a regularidade dos eventos em Olinda podem ser obtidos pelo telefone (81) 3305.1142.
Em uma operação na última sexta-feira (1º) e sábado (2º), três espaços de eventos foram interditados pela Prefeitura e vão permanecer fechados até a expedição do alvará que lhes dará condições seguras de funcionamento.
A tragédia em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, onde mais de 200 joves morreram após incêndio na boate Kiss, na madrugada do dia 27 de janeiro, e a proximidade do carnaval motivaram a vistoria nas principais casas de shows e boates da cidade, além dos casarios que recebem festas. Segundo a Prefeitura de Olinda, os principais problemas encontrados nos locais visitados estavam relacionados à precariedade das condições de higiene, a comercialização de alimentos acondicionados inapropriadamente e licenças vencidas.
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