MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Cachorro quente, queijo e acarajé são opções para matar fome na folia


Mesmo proibido, espetinho de carnes é vendido no carnaval de Salvador.
Público recorre a opções mais baratas para comer no circuito.

Naiá Braga, Ruan Melo e Lílian Marques Do G1 BA

Cachorro-quente e churrasquinho são as opções preferidas do soldador Eduardo França em Salvador. 'O churrasco é melhor porque vejo a pessoa preparando, já o cachorro-quente é mais gostoso e ainda posso colocar um monte de coisas', diz (Foto: Ruan Melo/G1)Cachorro-quente e churrasquinho são as opções preferidas do soldador Eduardo França em Salvador.  (Foto: Ruan Melo/G1)
Para continuar pulando os sete dias de carnaval em Salvador com muita alegria e disposição, baianos e turistas recorrem ao mercado livre de opções dos mais variados alimentos. Tem queijinho, churrasco, cachorro quente, sanduiche, além de uma variedade de bebidas à disposição por preços simbólicos.
O comerciante Alberto Santos, conhecido como Foguinho, vende de 250 a 300 queijinhos em uma só noite, o que rende um lucro de R$ 200 por dia (Foto: Ruan Melo/G1)O comerciante Alberto Santos, conhecido como
Foguinho, vende de 250 a 300 queijinhos em uma
só noite (Foto: Ruan Melo/G1)
O comerciante Alberto Santos, conhecido como "Foguinho", vende em média 250 a 300 queijinhos em uma só noite, o que rende um lucro de R$ 200 por dia. Embora o trabalho renda boas vendas, ele não é fácil. Alberto chega às 16h no circuito Dodô (Barra-Ondina), e só deixa o local de trabalho entre 6h e 7h do outro dia. "O queijinho esse ano tá R$ 4 por conta da seca. Como tem muita gente reclamando, eu faço a R$ 3. Quem compra mais são os turistas mineiros", relata.
Em ano, a fiscalização proibiu a comercialização de espetinhos no carnaval. Foi visando atender as novas normas, que Alberto decidu vender o queijinho em pratos, sem o tradicional espeto.
Mesmo com o preço em conta do queijinho, a enfermeira Mara Mariano prefere o acarajé. "Prefiro porque espero eles fritarem na hora", diz. O supervisor de segurança Márcio Heider, 32 anos, é de Savador, mas mora em Ilhéus, no sul da Bahia. Todos os anos ele vem curtir o carnaval da capital e gosta de abastecer a energia para brincar na folia com o tradicional bolinho de feijão, o acarajé. Márcio diz que escolhe bem o lugar onde vai se alimentar e que no decorrer do tempo em que fica na rua para pular carnaval ainda procura beber algo como refrigerante.
"Como numa boa, depois tomo um refrigerante. Procuro pontos melhores, esse acarajé aqui é limpo. Não como em qualquer lugar, essa massa é suave. Você vê a qualidade", disse ele em frente a um ponto de acarajé que fica na frente do TCA, no Campo Grande.
Cachorro quente e churrasquinho
Já o soldador Eduardo França prefere o cachorro quente e o churrasquinho. "O churrasco é melhor porque vejo preparando, já o cachorro é mais gostoso e eu ainda posso colocar um monte de coisa", conta.
Maria de Azevedo trabalha há mais de 10 anos vendendo cachorros-quentes em Salvador. Ela usa uma médica de 50 pacotes de pão para cachorro quente por dia. Em relação ao seu diferencial no mercado de lanches ela afirma: "se o tempero é bom o público sempre volta".
Quanto às bebidas, o vendendor de drinks Mario Oliveira diz que baianos e turistas preferem o "Príncipe Maluco" e a "Nevada". O primeiro custa R$ 2 e o segundo R$ 5. Mesmo vendendo cerca de 40 a 50 bebidas por noite ele afirma que o movimento está fraco em relação ao mesmo período de 2012. Foi pelo sabor especial que a foliã Tamara Ferreira escolhe sempre a nevada enquanto curte o carnaval. "É muito mais gostoso".

Nenhum comentário:

Postar um comentário