São mais de 1,3 índios atendidos em uma semana de ação cívico social.
A ação conta com o auxílio do Exército Brasileiro.
Índios aguardam para serem atendidos durante ação cívico social (Foto: Paula Casagrande/G1)
Os índios das etnias cinta larga e apurinã das regiões dos municípios de Espigão do Oeste, RO, Pimenta Bueno, RO e Cacoal,
RO recebem atendimento médico e odontológico desde segunda-feira (24). A
previsão é que 1,3 mil indígenas sejam atendidos até sexta-feira (28)
durante a ação cívico social realizada por meio de parceria entre a
Fundação Nacional do Índio (Funai), Secretaria Especial de Saúde
Indígena (Sesai) e do Exército Brasileiro.O local escolhido para sediar o evento foi a Escola Municipal de Ensino Infantil e Médio Professora Diva Teresa Ferreira, localizada na comunidade Canaã distante cerca de 80 quilômetros de Espigão do Oeste.
“A escola foi escolhida por ser próxima as mais de 20 aldeias atendidas. Ao invés de eles irem até a cidade procurar boas condições de saúde, nós trazemos até eles”, revelou Ana Neri, coordenadora de educação da Funai.
Estão atuando durante a ação; dois clínicos gerais, dois odontologistas e um médico ultrassonografista. As carteiras de vacinação das crianças também estão sendo regularizadas.
Índia realiza exame de ultrassonografia
(Foto: Paula Casagrande/G1)
Para Rondon Cinta Larga, liderança da aldeia Roosevelt de Espigão do
Oeste, a ação é válida e poderia acontecer mais vezes. “É complicado
para nós nos deslocarmos até a cidade para termos atendimento médico.
Quando vamos em carros, é dois ou três índios por vez que podem ir. Do
jeito que estão fazendo o atendimento atinge a todos. Está sendo muito
bom e poderia acontecer pelo menos duas vezes por ano”, diz Rondon.(Foto: Paula Casagrande/G1)
Além dos indígenas atendidos, 150 pessoas da comunidade Canaã também aproveitaram a oportunidade e se consultaram com os profissionais de saúde.
“Ficamos gratos da nossa escola ter sido escolhida para comportar os atendimentos. As pessoas da comunidade também têm dificuldade de ir até a cidade mais próxima obter auxílio médico, então aproveitaram a chance”, explica Cláudio José Carneiro, diretor da escola.
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