MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Seca leva prejuízos a agricultores e pecuaristas de São José do Egito, PE


Média histórica é de 600 milímetros; esse ano, choveu apenas 257.
Situação faz com que a venda do gado seja em preço abaixo do mercado.

Do G1 PE

A seca que atinge todo o semiárido pernambucano está preocupando os agricultores e criadores de gado em São José do Egito, no Sertão do estado. Quem plantou não colheu, e os pequenos criadores estão se desfazendo do rebanho a qualquer preço para não perder tudo.

Na fazenda Várzea de Queimadas, Luciano José Leite criava 120 vacas leiteiras: 25 morreram. A situação fez com que ele vendesse parte do gado bem abaixo do preço de mercado e com prazo de pagamento previsto apenas para o ano que vem. “Vinte a quinhentos reais, pra receber em 2013, no dia 20 de janeiro. Ano passado, quando estava chovendo era a 2 mil reais", contou o pecuarista.

De acordo com o agricultor, a área de 5 hectares de suas terras abrigava pasto suficiente para alimentar o rebanho. Numa tentiva de amenizar os transtornos da seca, Luciano começou a cavar um poço artesiano, mas, por falta de dinheiro, teve que interromper.

Para quem planta, a situação também não é fácil. O solo, antes fértil, está seco. Nem mesmo o mato está crescendo. “Não está dando para plantar, a gente fica esperando que caia a chuva, e nada”, lamentou o agricultor Severino Laurentino de Oliveira. O local onde passa o Rio Pajeú está quase seco. “Aqui a média histórica dessa região é de 600 milímetros. E, esse ano, choveu apenas 257, o que está ocasionando grande prejuízo aos agricultores do município”, contou Robério Nunes, extensionista do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).

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