A colheita do milho safrinha está chegando ao fim no estado.
Em algumas propriedades, é preciso improvisar para estocar o grão.
O que não coube nos silos foi para o barracão da fazenda. Esta é a primeira vez que Evandro usa o local para estocar o grão. “Produziu mais do que a gente esperava, então tivemos que improvisar”, diz.
O agricultor formulou estratégias de comercialização. Os contratos antecipados, onde a saca de 60 quilos valia R$ 18,50 deram segurança para apostar em rendas melhores no fim da colheita. Hoje, a saca está sendo negociada a R$ 24 na região e a expectativa é que o mercado melhore ainda mais.
Os produtores que estão terminando a colheita correm agora contra o tempo para aproveitar o bom momento do mercado em relação aos preços e também porque na região norte de Mato Grosso do Sul venta bastante, o que faz com que alguns pés de milho fiquem inclinados, dificultando o trabalho de retirada dos grãos da lavoura e trazendo redução na produtividade.
Normalmente, no fim do mês de agosto, a ventania aumenta, mas por enquanto a redução na colheita não chega a assustar.
A produção do milho safrinha, em Mato Grosso do Sul, deve chegar a 5,6 milhões de toneladas, aumento de 80% em relação ao ano passado.
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