Essa é a 51ª espécie do animal encontrada na reserva de Mata Atlântica.
Pesquisadores acreditam que a diversidade na área pode ser ainda maior.
O Dryadonycteris capixaba é a nova espécie de morcego descoberta em Linhares, no Espírito Santo (Foto: Divulgação/ Reserva Natural da Vale)
Uma nova espécie de morcego foi descoberta em uma área de Mata Atlântica protegida pela Reserva Natural da Vale, no município de Linhares, na região do Rio Doce do Espírito Santo. Os recentes registros foram feitos por pesquisadores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e do Museu Americano de História Natural, de Nova York. A nova espécie, batizada de Dryadonycteris capixaba, se alimenta de néctar, ou seja, é um nectarívoro. Para os pesquisadores, a nova descoberta representa também o registro de um novo gênero para a ciência.Essa é a 51ª nova espécie de morcego encontrada na reserva, que é considerada a área protegida de Mata Atlântica do país com maior riqueza desse tipo de animal. O número corresponde a cerca de 70% das espécies de morcego conhecidas no Espírito Santo.
Os estudiosos acreditam que a diversidade de morcegos existentes na reserva pode ser ainda maior, apesar do grande número de espécies já registradas. O trabalho de pesquisa ainda está em execução.
Morcegos
Apesar de os morcegos estarem ligados à fama da figura fictícia dos vampiros, como sendo animais que bebem sangue, das mais de 160 espécies registradas no Brasil, apenas três são hematófagas e, entre essas, apenas uma se alimenta do sangue de mamíferos. As outras espécies se distribuem em grupos alimentares variados, tendo como fonte de alimento: frutos, néctar, insetos e pequenos vertebrados, entre outros recursos.
Eles podem atuar ainda como agentes polinizadores e dispersores de frutos e sementes, e, assim, contribuir com os processos de dinâmica florestal e de regeneração da vegetação - nesse último, ao atuarem na deposição de frutos e sementes em áreas que sofreram alteração.
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