Brasília - A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, criticou duramente nesta quinta-feira a fixação da meta de se chegar a um investimento público em educação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) dentro de dez anos, conforme previsto no Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado em comissão na Câmara dos Deputados na última terça-feira.
"Meu amor, deixa eu só dizer um dado: de 2003 até agora, nós pulamos de 3,5% aproximadamente para algo em torno de 5% (do PIB). Alguém acredita na possibilidade efetiva de a gente poder pular de 5% para 10% (dentro de dez anos)?", questionou a ministra, após a cerimônia de lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2012-2013. Para a Ideli a "empolgação eleitoral inflou bastante a expectativa."
O PNE define diretrizes e metas para os próximos 10 anos. Entre elas a valorização do magistério público da educação básica, o aumento das matrículas da educação profissional técnica de nível médio e a destinação dos recursos do Fundo Social do pré-sal para o ensino.
A meta de investimento público em educação foi alvo de uma intensa batalha entre o Congresso e o Palácio do Planalto, que se arrastou por um ano e três meses.
Nos bastidores, os ministérios da Fazenda e da Casa Civil tentaram impedir os planos do relator Ângelo Vanhoni (PT-PR) de elevar a meta acima dos 7% como estabelecia o governo na proposta original. Vanhoni elevou para 8% e, de última hora, votou com os demais parlamentares.
"Meu amor, deixa eu só dizer um dado: de 2003 até agora, nós pulamos de 3,5% aproximadamente para algo em torno de 5% (do PIB). Alguém acredita na possibilidade efetiva de a gente poder pular de 5% para 10% (dentro de dez anos)?", questionou a ministra, após a cerimônia de lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2012-2013. Para a Ideli a "empolgação eleitoral inflou bastante a expectativa."
O PNE define diretrizes e metas para os próximos 10 anos. Entre elas a valorização do magistério público da educação básica, o aumento das matrículas da educação profissional técnica de nível médio e a destinação dos recursos do Fundo Social do pré-sal para o ensino.
A meta de investimento público em educação foi alvo de uma intensa batalha entre o Congresso e o Palácio do Planalto, que se arrastou por um ano e três meses.
Nos bastidores, os ministérios da Fazenda e da Casa Civil tentaram impedir os planos do relator Ângelo Vanhoni (PT-PR) de elevar a meta acima dos 7% como estabelecia o governo na proposta original. Vanhoni elevou para 8% e, de última hora, votou com os demais parlamentares.
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