Antenas do Sistema de Proteção da Amazônia estão em 30 pontos.
Povos indígenas são beneficiados com tecnologia
Índio karitiana tem acesso a internet por meio da VSAT (Foto: Divulgação/Sipam)
Com quase 240 mil quilômetros quadrados em extensão territorial, Rondônia tem muitas áreas isoladas de difícil acesso e outras possivelmente ainda desconhecidas. Desde 2010, 16 bases da Fundação Nacional do Índio (Funasa) em áreas indígenas contam com um sistema remoto de comunicação, tecnologia chamada de VSAT, do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). No total, há 30 antenas no estado.
Uma delas está instalada na Terra Indígena Rio Omerê, localizada no sudoeste de Rondônia. O vizinho mais próximo está a aproximadamente 400 quilômetros, segundo o coordenador de Tecnologia do Sipan, Zeno Rodrigues.
Equipe do Sipam tem dificuldades no acesso ao
município de Lábrea,AM (Foto: Divulgação/Sipam)
Na Omerê há duas etnias com apenas oito indivíduos. Há três índios kanoê e cinco akuntsun que vivem isolados. “Estão desaparecendo. Houve muitas chacinas, eles foram praticamente dizimados”, conta, por telefone via VSAT, Hemanuella Choxinskx, auxiliar indigenismo.município de Lábrea,AM (Foto: Divulgação/Sipam)
Segundo Emanuella, a principal utilização da antena é para ligação telefônica, especialmente para pedidos de socorro.
A funcionalidade do terminal remoto é garantida pela energia solar nas maiorias das unidades onde estão instaladas. Na Amazônia Legal há cerca de mil antenas. Na Regional Porto Velho do Sipam, que abrange, além de Rondônia, os estados de Mato Grosso, Acre e Sul do Amazonas, há 130, sendo 30 em Rondônia.
Recentemente, um terminal remoto foi utilizado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Rondônia no cadastramento de mais de 11 mil eleitores na região do Baixo Madeira, em Porto Velho.
Antenas foram instaladas em barcos para cadastro de eleitores (Foto: Divulgação/Sipam)
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