Segundo delegado, indígenas foram presos com porte ilegal de arma.
Policiais de cidades vizinhas foram chamados para aumentar segurança.
Cerca de 30 índios da etnia Kayapó protestam contra a prisão de quatro indígenas na frente da Delegacia de Polícia Civil de Peixoto de Azevedo, a 692 quilômetros de Cuiabá, nesta quinta-feira (10). O delegado do município, Geraldo Gezoni Filho, disse que os manifestantes estão armados com arco e flecha e cobram a soltura dos índios que foram detidos por porte ilegal de arma de fogo. A delegacia está trancada.
O delegado explicou ao G1 que há alguns dias a família de indígenas invadiu uma fazenda a qual a Justiça Estadual já concedeu direito de posse ao proprietário da área. Desse modo, a Polícia Militar foi até o local para retirá-los da propriedade rural e foi recebida com ameaças. "Os policiais militares foram recebidos pelos indígenas com armas em punho, mas depois eles se renderam", frisou Gezoni.
Em seguida, os suspeitos, sendo duas mulheres e dois homens, foram conduzidos até a delegacia, onde foram autuados em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Foi arbitrada fiança de R$ 2.488,00, conforme prevê a lei, porém, eles alegaram que não têm dinheiro para recolher o valor, como explicou o delegado.
Enquanto isso, eles aguardam uma decisão judicial para deixar a prisão sem pagar fiança. "Todo o procedimento foi encaminhado para a Comarca de Peixoto de Azevedo que irá analisar a possibilidade de conceder a liberdade provisória", pontuou o delegado. De acordo com ele, representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) da região estiveram na delegacia e questionaram o fato de a Justiça comum atuar em questão envolvendo indígenas.
No entanto, segundo ele, a Justiça Federal só atuaria no caso se envolvesse interesse da União ou se fosse violado o direito de toda uma comunidade indígena. "Nesse caso, diz respeito a interesses isolados", acrescentou.
Para conter os ânimos dos manifestantes, foi solicitada ajuda das polícias Civil e Militar de Guarantã do Norte e Matupá, localizados a 721 e 696 quilômetros da capital, respectivamente.
Em seguida, os suspeitos, sendo duas mulheres e dois homens, foram conduzidos até a delegacia, onde foram autuados em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Foi arbitrada fiança de R$ 2.488,00, conforme prevê a lei, porém, eles alegaram que não têm dinheiro para recolher o valor, como explicou o delegado.
Enquanto isso, eles aguardam uma decisão judicial para deixar a prisão sem pagar fiança. "Todo o procedimento foi encaminhado para a Comarca de Peixoto de Azevedo que irá analisar a possibilidade de conceder a liberdade provisória", pontuou o delegado. De acordo com ele, representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) da região estiveram na delegacia e questionaram o fato de a Justiça comum atuar em questão envolvendo indígenas.
No entanto, segundo ele, a Justiça Federal só atuaria no caso se envolvesse interesse da União ou se fosse violado o direito de toda uma comunidade indígena. "Nesse caso, diz respeito a interesses isolados", acrescentou.
Para conter os ânimos dos manifestantes, foi solicitada ajuda das polícias Civil e Militar de Guarantã do Norte e Matupá, localizados a 721 e 696 quilômetros da capital, respectivamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário