MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Criadores gaúchos reclamam do preço baixo pago pelos suínos


Suinocultores do RS têm prejuízo na hora da venda dos animais.
Retomada das exportações para Rússia seria alternativa de melhora.

Do Globo Rural

No primeiro semestre do ano passado, antes do embargo, o Rio Grande do Sul era o principal fornecedor de carne suína para a Rússia. Dos frigoríficos gaúchos saia praticamente a metade das exportações brasileiras para o país, panorama que mudou a partir de junho, quando a Rússia suspendeu as compras.
Doze frigoríficos do estado se encontram nesta situação. Um deles é a unidade da Cooperativa Aurora, que fica em Erechim, região norte do estado.
A Rússia diz que há desencontro de informações sobre a situação sanitária dos frigoríficos gaúchos. Por outro lado, o presidente da Cooperativa Aurora diz que não ficou claro o que as autoridades russas estão alegando. As exportações gaúchas de carne suína caíram 18%.
“O embargo prejudicou muito o estado, as agroindústrias e o país como um todo porque essas carnes que iam para a Rússia começaram a ser ofertadas no mercado interno”, explica Mário Lanznaster, presidente da Cooperativa Aurora.
No campo, os reflexos da medida fazem criadores trabalharem no vermelho por causa da queda na procura. A propriedade do suinocultor Roberto Fontana, em Gaurama, região norte, diz que recebe hoje apenas R$ 1,90 pelo quilo do animal vivo. Há um ano, o valor era de R$ 2,18.
O que complica ainda mais é que o custo aumentou. Com a estiagem e a quebra na safra da soja e do milho no Rio Grande do Sul, o custo com a alimentação subiu para o produtor.
Um ponto positivo é que a Argentina anunciou que deve voltar a comprar carne suína do Brasil, o que, segundo a Associação dos Exportadores, pode ajudar na recuperação dos preços.

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