Em uma década, mais de 15.000 pessoas já visitaram o Museu.
No espaço, relíquias da pré-história do Maranhão.
No museu estão as descobertas de alguns dos estudos mais importantes realizados no Estado, a exemplo das réplicas de duas espécies animais que viveram na região - Spinossaurus e Carcharodontossaurus - no período cretáceo, há 95 milhões de anos. Os fósseis desses dinossauros foram encontrados no vale do rio Itapecuru e na ilha do Cajual, em Alcântara, no ano de 1999. Na época, a descoberta causou repercussão mundial. “Como a existência desses dois animais ocorriam na África, isso faz uma ponte do nosso registro com a teoria de deriva continental. Esse tipo de descoberta chamou a atenção de pesquisadores de várias partes do planeta”, relatou o consultor Manuel Alfredo Medeiros.
Setor de etnologia guarda parte de histórias antigas.
(Foto: Reprodução/TV Mirante)
Mais história(Foto: Reprodução/TV Mirante)
No setor de Etnologia, também está um acervo que conta a história de 9 grupos étnicos do Maranhão. São povos indígenas que habitaram a região há milhares de anos, muito tempo antes da chamada civilização.
O departamento de Arqueologia é cheio de curiosidades sobre o modo de vida do povo antigo. No espaço ficam, por exemplo, ferramentas e armas fabricadas em diversas épocas. Um exemplo de relíquia são as urnas de cerâmica usadas por algumas tribos para guardar os ossos dos índios que morriam.
Aprendizado e oportunidade
Bianca Fernandes estagiou no Centro de Pesquisa e a partir do que aprendeu, aprofunda no mestrado, os estudos sobre as cavernas. “O centro de pesquisa foi na verdade um espaço aberto para mim, que propiciou aliar teoria à prática. Tudo que eu aprendi na universidade, as metodologias, as disciplinas, os conteúdos foram aplicados aqui”, disse a mestranda.
O Centro de Pesquisa e História Natural e Arqueologia do Maranhão fica localizado na Rua do Giz, Praia Grande, Centro Histórico de São Luís
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