Recebem as famílias em extrema pobreza, que usam a floresta sustentável.
Maior parte vive na reserva Chico Mendes, no sudeste do estado.
Agora é tempo de coletar castanha. Luciano Pereira é responsável por uma área de 100 hectares, onde produz também borracha e tem um pequeno roçado de subsistência.
Em setembro de 2011, ele e a esposa tiveram uma surpresa, foram selecionados pelo Bolsa Verde, programa do governo federal que beneficia extrativistas que obedecem a legislação ambiental.
(Foto: Reprodução)
Trezentos e noventa e oito produtores da reserva Chico Mendes estão recebendo o benefício. Para isso, alguns critérios precisam ser obedecidos, como preservar as Apas, áreas de proteção ambiental, não fazer uso do fogo, não derrubar árvores sem autorização dos órgãos ambientais e nem transportar de maneira ilegal produtos madeireiros e animais silvestres.A cada três meses, os cadastrados recebem R$ 300, valor que é pago junto com outro programa social: o Bolsa Família. O incentivo é uma razão a mais para manter a floresta em pé.
Para o extrativista Raimundo Barros, que também mora na reserva, o programa é bom para os moradores da floresta, mas ele pede mais fiscalização. “É de fundamental importância que haja um trabalho de mobilização, discussão e conscientização para que não fique apenas o benefício pelo benefício”, argumenta.
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