Estudantes e professor da UFPE se reuniram com Sidney Lemos nesta terça.
Comissão denuncia excessos da polícia para reprimir manifestações.
O resultado, para Yuri Coreolano, coordenador de comunicação do DA de direito da UFPE, foi positivo. “O corregedor prometeu apurar e investigar o caso. Ele disse que vai requisitar as imagens das câmeras de vigilância da cidade e também as veiculadas na imprensa”, explica Yuri.
O prazo para essas investigações ficou em aberto, o que não é um problema, segundo o estudante. “O corregedor foi muito transparente, explicou como funcionam os trâmites da corregedoria e que não poderia estipular um prazo porque não depende apenas dele. Além disso, foi aberto um canal de diálogo. A gente pode ir juntando documentos sobre o que aconteceu e encaminhar para a corregedoria”, afirma Yuri.
Na manhã desta terça, os estudantes saíram em caminhada da Faculdade de Direito, na Rua Princesa Isabel, na Boa Vista, até a corregedoria da Secretaria de Defesa Social, na Avenida Conde da Boa Vista.
Segundo nota da Polícia Militar divulgada na segunda-feira (23), a ação do efetivo policial foi para "garantir a lei e a ordem, bem como o direito de ir e vir dos cidadãos e a própria integridade física dos transeuntes e manifestantes". A nota diz, ainda, que "o efetivo empregado no evento possui treinamento especializado nesta ação e tem atuado sempre dentro dos limites da lei vigente".
Protestos
Na última sexta-feira (20) foi aprovado o índice de reajuste de 6,5% para as passagens de ônibus no Grande Recife. O aumento passou a valer desde domingo (22). Na sexta, policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar entraram em confronto com os estudantes que faziam o protesto contra o reajuste das tarifas. Alguns jovens saíram feridos e outros foram detidos e encaminhados para a delegacia. Na segunda-feira (23), a cena voltou a se repetir, com confronto no cruzamento da Rua da Aurora com a Avenida Conde da Boa Vista.
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