Frutos são levados para fábricas de beneficiamento da Coopercuc.
Vinte e cinco por cento da produção da cooperativa vai para a Europa.
Apesar de o umbuzeiro ser resistente à seca e armazenar água nas raízes, com a estiagem muito longa os frutos nascem e amadurecem mais rápido. Os que caem no chão servem de alimento para os animais. Para os agricultores só interessa a fruta que está no pé.
Os frutos colhidos são levados para as fábricas de beneficiamento da Coopercuc, cooperativa agropecuária familiar de Canudos, Uauá e Curaça, onde são selecionados cuidadosamente. Depois de lavados, os frutos maiores são usados para fazer compotas. No lugar também são fabricados doce de caixinha, geleia e suco de umbu. Metade da produção é servida na merenda escolar. A venda dos produtos garante uma renda extra aos cooperados.
A escassez de chuva deve interferir no planejamento da cooperativa para atender à demanda de produtos para o mercado interno. “A produção do umbu tende a ser mais rápida porque o umbu amadurece mais rápido por causa do sol e cai mais rápido. A Coopercuc pretende acelerar a produção nesse período para aproveitar o máximo possível da fruta. O umbu não chega até março esse ano”, diz a agricultor Jussara Dantas.
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