sexta-feira, 3 de janeiro de 2025
Bahia registra média de 101 casos de crimes de ameaça por dia na Justiça em 2024
Bahia registra média de 101 casos de crimes de ameaça por dia na Justiça em 2024
O estado já soma 27.794 processos sobre o tema entre janeiro e setembro; alta nos registros reforça crescimento das denúncias
Na Bahia, 27.794 processos ligados a crimes de ameaça foram registrados entre janeiro e setembro de 2024, o período mais recente disponível. Em média, isso representa 101 novos casos por dia, uma demanda que segue em alta na Justiça baiana. Em 2023, o total de ações chegou a 23.195. Os números foram obtidos por meio de levantamento inédito com base no BI (Business Intelligence) do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), por meio da consolidação dos dados e da verificação dos assuntos presentes nas tabelas de gestão processual do órgão.
Em todo o Brasil, entre janeiro e setembro de 2024, o Brasil registrou 490.375 novos processos relacionados ao crime de ameaça, com uma média diária de 1.790 novos casos. Os estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná apresentam os maiores índices.
O crime de ameaça, previsto no artigo 147 do Código Penal, ocorre quando alguém promete causar mal injusto e grave a outra pessoa, gerando temor ou insegurança na vítima. Essa ameaça pode ser feita de forma verbal, escrita ou até mesmo por gestos, desde que tenha potencial para intimidar. Não é necessário que a ameaça se concretize; o que importa é o impacto psicológico que ela causa. "Boa parte das ameaças acontece em momentos de desentendimento emocional, como brigas entre parentes, vizinhos ou conhecidos. Muitas vezes, as pessoas falam sem pensar e acabam subestimando a gravidade do que dizem, sem se dar conta de que suas palavras podem ser enquadradas como crime", relata o advogado criminalista Arthur Richardisson, membro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária do Ministério da Justiça.
Para o especialista, é importante lembrar que o crime de ameaça pode ser confundido com outras infrações, como injúria ou calúnia, especialmente em casos de conflitos mais complexos. "Uma análise cuidadosa do contexto é essencial para garantir que o acusado não seja prejudicado por interpretações equivocadas. O ambiente virtual ampliou as formas de comunicação, mas também os conflitos. Mensagens que antes poderiam ser esquecidas agora ficam registradas e podem servir de prova em processos criminais. Isso torna ainda mais necessário o cuidado com o que se escreve online", frisa.
Como evitar o crime?
De acordo com especialistas, o aumento dos casos de ameaça no Brasil, visível no crescimento expressivo de processos, também está em parte relacionado a uma maior conscientização sobre o direito das vítimas, bem como à ampliação dos canais de denúncia, especialmente pelas redes sociais e plataformas digitais. E esse crescimento revela também uma fragilidade na segurança pública e a necessidade de medidas mais eficazes para proteger grupos vulneráveis, como mulheres, que enfrentam violência e intimidações constantes, especialmente nas redes sociais.
João Valença, criminalista do VLV Advogados, destaca a importância de iniciativas preventivas para evitar uma escalada das ameaças para crimes mais graves. “A conscientização das vítimas sobre o registro de ocorrências é fundamental. Muitas vezes, ameaças ignoradas podem evoluir para situações mais perigosas. As autoridades precisam garantir suporte para que as vítimas possam se sentir seguras ao denunciar, e políticas de prevenção e campanhas educativas são essenciais para mitigar esses números”, observa o advogado.
Já a criminalista Vanessa Avelar Fernandez, do Avellar Fernandez Advocacia, ressalta como a prevenção ao crime de ameaça começa com a conscientização. "No contexto da violência doméstica, é essencial que a vítima notifique a ameaça para que as autoridades possam tomar as medidas cabíveis. A morosidade do Judiciário é um reflexo de diversos fatores, como a falta de notificação de muitos casos. Muitas vítimas demoram para tomar a decisão de denunciar, o que acaba agravando a situação”, alerta.
Dado o crescente volume de processos, o Judiciário tem reforçado a importância de campanhas de conscientização e políticas de prevenção para atenuar a demanda. A tipificação do crime de ameaça e sua resolução acontecem ainda relativamente rápido por conta do seu enquadramento como crime de menor potencial ofensivo. A pena de ameaça é de detenção em regime aberto ou semiaberto, e a aplicação de penas alternativas, como multas ou transação penal, é muito comum. Isso ajuda a evitar a superlotação do sistema carcerário e dá celeridade à resolução dos casos.
Para Bruna Brossa, sócia do escritório Brossa e Nogueira Advogados, cabe a cada um cumprir o seu papel para reduzir o volume alto desse tipo de problema. “É fundamental evitar declarações impulsivas e lembrar que a falsa sensação de anonimato nas redes sociais não protege ninguém. Ameaças podem gerar antecedentes criminais e prejuízos significativos à vida do autor, mesmo que não haja condenação formal”, finaliza.
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Ana Carolina Bilatto
Produtora de conteúdo para a imprensa
ana@gandinicomunicacao.com.br
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Fraud Awards: idwall reconhece profissionais de destaque no mercado de prevenção a fraudes
Online, a primeira fase de indicações está disponível
A idwall, empresa de tecnologia especializada em gestão de identidade digital e soluções antifraudes, promove o Fraud Awards, prêmio inédito que reconhece os profissionais que mais se destacaram na área de prevenção a fraudes e gestão de riscos em 2024. Com quatro categorias e duas fases de votação online, a premiação terá os vencedores revelados durante cerimônia que será realizada pela tech em 13 e 14 fevereiro de 2025.
O
Fraud Awards conta com três premiações individuais: na categoria “Top
Voice”, destinada ao profissional que mais se destacou na divulgação de
conhecimento e educação sobre o setor; “Profissional de Destaque”, para
quem teve mais relevância em suas atividades e projetos; e “Liderança
Inspiradora”, que homenageia a pessoa que instiga e motiva a inovação na
sua equipe. O grupo que mais se destacou em projetos e resultados no
ano será enaltecido na categoria “Time do Ano”.
Na
primeira fase de votação, que se encerra em 20 de dezembro de 2024, é
possível indicar um profissional ou equipe por categoria. Após a
contagem das nomeações, os finalistas avançarão para a segunda fase, que
vai até 31 de janeiro de 2025 e na qual serão escolhidos os ganhadores
de cada categoria. Todo o processo será online e por voto popular, e não
poderão ser indicados funcionários de empresas fornecedoras de
tecnologia antifraude.
A
idwall acredita que valorizar o profissional de fraude é essencial para
o avanço do mercado. “Entendemos que o profissional de fraude é um dos
agentes mais importantes para a evolução dos negócios dentro das
empresas, mas ainda não recebe o devido reconhecimento, apesar de seu
valor. É como o goleiro, que muitas vezes é lembrado pelo gol que sofreu
e não pelas inúmeras defesas que fez”, comenta Lincoln Ando, CEO e
cofundador da idwall.
Aberta a todos os interessados, a votação da primeira fase está disponível por meio do link. Os resultados da primeira fase e orientações para votação na segunda fase serão divulgados na página da idwall no LinkedIn.
Em prol da confiança nas relações: idwall atua em conjunto com comunidade de prevenção de fraudes
Mais
de 40 milhões de pessoas — cerca de ¼ da população brasileira com mais
de 16 anos — foram vítimas de golpes digitais, de acordo com o Instituto
DataSenado. Em um cenário que enfraquece a confiança nas relações, a
idwall promove iniciativas como o Fraud Awards para incentivar a troca
de experiências entre profissionais de prevenção a fraudes e fomentar a
inovação na gestão de riscos. O objetivo é trazer mais segurança ao
mercado e acelerar a adoção de novas tecnologias, que transformam para
melhor tanto o mercado quanto a vida das pessoas, fortalecendo também as
relações comerciais.
Em
parceria com a instituição Risk Leadership Academy (RLA), a idwall
organizou recentemente o Fraud Insights, evento que reuniu na capital
paulista representantes do setor de prevenção a fraudes para uma
apresentação e mesa-redonda sobre a evolução das ameaças de fraude em
mercados físicos e digitais, seguido de um momento de confraternização.
Além disso, a idwall, junto a outras organizações do setor, está
conduzindo uma pesquisa para traçar o perfil dos profissionais
especializados na identificação de fraudes e mapear seus principais
desafios, com o objetivo de encontrar soluções conjuntas para
enfrentá-los. A ideia do Fraud Insights é fortalecer o ecossistema que
luta contra a fraude, gerando ideais passíveis de troca e que façam a
diferença.
Além
de robustas soluções antifraudes, a idwall também proporciona espaços
de atualização e relacionamento entre especialistas em fraude e gestão
de riscos como uma forma de contribuir na busca por mais segurança na
sociedade. “Nos relacionamos com diversos atores do ecossistema que
compõem o mercado em que atuamos, pois entendemos que a colaboração está
ligada à inovação e consolidação da confiança”, diz o CEO da idwall.
Sobre a idwall
A idwall é uma empresa de tecnologia que disponibiliza verificação de identidade, gestão de riscos e onboarding digital.
Referência de mercado em soluções integradas e inteligentes, a idwall
agiliza o processo de verificação de identidade durante toda a jornada
do cliente e auxilia empresas a cumprirem as normas de compliance com
tecnologia proprietária para evitar fraudes. Especialmente para o
segmento financeiro, oferece consultoria e serviços personalizados para
atendimento da Resolução Conjunta nº 6, normativa do Banco Central e
Conselho Monetário Nacional que prevê o compartilhamento de dados entre
instituições do setor. Fundada em 2016 por Lincoln Ando e Raphael Melo, a
empresa visa criar relações de confiança para a era digital.
Informações para imprensa
Patricia Boroski | (11) 99714-3762 / patricia.boroski@idwall.co
Patricia Boroski Analista de PR (11) 99714-3762 |
História afro-brasileira: escritora, pesquisadora e professora quilombola Gessiane Nazario lança livro infantil que entrelaça tradição e resistência
História afro-brasileira: escritora, pesquisadora e professora quilombola Gessiane Nazario lança livro infantil que entrelaça tradição e resistência
Publicado pela Sophia Editora, “Aspino e o boi” é inspirado em histórias orais da comunidade quilombola de Rasa, em Armação dos Búzios (RJ)
“Aspino e o boi” (25 págs.), obra infantil da pesquisadora, professora e escritora Gessiane Nazario (@gessianenazario), narra a resistência do protagonista frente às investidas dos fazendeiros, que desejavam expulsar as famílias quilombolas de suas terras. Inspirado em histórias orais da comunidade quilombola de Rasa, em Armação dos Búzios (RJ), o livro, publicado pela Sophia Editora (@sophiaeditora), conta com ilustrações de Letícia Figueiredo e tem como intenção preservar a memória quilombola. O lançamento foi na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) de 2024.
Na história, Aspino, um lavrador quilombola, dedicava sua vida à caça e ao cuidado de suas plantações. Sua rotina pacífica, porém, é ameaçada com a chegada de um fazendeiro malvado, que, na tentativa de intimidar as famílias quilombolas, envia um boi para destruir as terras e amedrontar a comunidade. O livro retrata a luta corajosa de Aspino contra essa opressão, abordando temas como expropriação de terras, resistência quilombola e ancestralidade.
O enredo é mais do que uma história infantil; é um registro das memórias dos descendentes de escravizados na Fazenda Campos Novos, na Região dos Lagos. Gessiane, neta de Aspino e bisneta de Bibiana, conta a saga de sua própria família, que inclui sua tataravó Madalena, mulher trazida de Angola para o Brasil em um navio negreiro. "Ao transformar essas histórias em livro, quero oferecer ao público infantojuvenil uma importante reflexão sobre identidade, territorialidade e resistência", conta a autora.
As ilustrações de Letícia Figueiredo complementam o texto com cenas vívidas, que capturam a intensidade da narrativa. A obra consegue unir o colorido das imagens à profundidade da história de Aspino, criando uma experiência visual e literária que conecta os jovens leitores com as lutas e tradições quilombolas.
Este é o segundo livro de Gessiane Nazario, que, também pela Sophia Editora, já havia lançado "Revolta do Cachimbo – a luta pela terra no Quilombo da Caveira", resultado de sua tese de doutorado, na qual documentou a trajetória de resistência das famílias descendentes de escravizados na Fazenda Campos Novos e suas reivindicações por direitos territoriais.
Assim como em sua pesquisa acadêmica, Gessiane reafirma em "Aspino e o boi" o compromisso com as histórias de vida de seus ancestrais, há tanto tempo silenciadas. Gessiane pontua a necessidade de um “aquilombamento da literatura infantil”, de modo que, nas salas de aula, professores tenham ferramentas para trabalhar e aprofundar essas questões com os estudantes.
No caso de Armação dos Búzios, Gessiane lembra que a história oficial deriva do mesmo projeto de turistificação que foi iniciado com a expropriação de terras de famílias quilombolas como a de Aspino. Como consequência, observa-se, de um lado, o silenciamento de trajetórias de luta da comunidade quilombola; de outro, o enaltecimento da visita da atriz francesa Brigitte Bardot, em 1964, quando Búzios ainda pertencia a Cabo Frio – a emancipação veio apenas em 1995.
Gessiane Nazario e a importância de lembrar e registrar em sua obra
Gessiane Nazario é quilombola da Rasa, em Armação dos Búzios (RJ). Sua trajetória acadêmica e profissional é marcada pela defesa dos direitos quilombolas e pela promoção da educação emancipatória. Pós-doutora em História Comparada e doutora em Educação pela UFRJ, é mestre em Sociologia e graduada em Pedagogia pela UFF. Professora nas séries iniciais da rede municipal de Armação dos Búzios, Gessiane é também co-fundadora e integrante da coordenação do Coletivo de Educação da CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas).
Sua atuação acadêmica inclui a participação como pesquisadora-colaboradora no Projet Pré-Textos, vinculado ao Alari/Harvard. Além disso, coordenou a área científica “Quilombos, Territorialidades e Saberes Emancipatórios” da Associação Brasileira de Pesquisadoras/es Negros (2022-2024).
As influências para a escrita de “Aspino e o boi” e a incursão na arte também têm relação com a importância da ancestralidade. “Meu avô, meu pai e minhas tias eram todos musicistas e que adoravam nos contar histórias.” Além deles, os contos infantis e africanos também foram referências essenciais para a construção da obra.
O registro em livro vem da necessidade de ter as histórias de seus avós transformadas numa linguagem para as crianças, ajudando a revelar parte da história não contada do Brasil.
Confira um trecho do livro:
“E assim eles viviam, plantando e colhendo. Tinham também momentos de lazer para descansar do trabalho. Mas mal sabiam que os fazendeiros tinham planos de enriquecer ainda mais com as terras da fazenda…”
Adquira “Aspino e o boi” no site da Sophia Editora: https://www.sophiaeditora.com.br/aspino-e-o-boi
com.tato - curadoria de comunicação
Assessoria de imprensa da Sophia Editora
Jornalistas responsáveis: Karoline Lopes e Marcela Güther
Contato para atendimento: Ana Ferrari – ana@comtato.co ou (11) 9.4024-0706
Empresas do agro têm oportunidade para crescer com aceleradora
Empresas do agro têm oportunidade para crescer com aceleradora
A Cyklo Agritech abre vagas para mentorar, em 2025, oito startups que precisam de orientação, consultoria e investimentos, com foco em solidificar e dar um "upgrade" nos negócios
As startups no Brasil têm se destacado como peças fundamentais para impulsionar a produtividade e a sustentabilidade no campo. Elas desenvolvem soluções em áreas como inteligência artificial, big data, biotecnologia, automação e internet das coisas (IoT) para otimizar processos, melhorar a gestão de recursos naturais e aumentar a eficiência na produção de alimentos.
Mas não é fácil se manter nesse “mar” de concorrência, principalmente com grandes players de mercado, e muitas vezes é preciso obter orientação e até investimentos estratégicos para poder crescer. É com esse foco que atua a Cyklo Agritech, dirigida e fundada por Pompeo Scola, consultor e especialista no desenvolvimento de agtechs, que anuncia novas vagas para 2025 destinadas a empresas que já estão no mercado, mas que buscam crescimento comercial arrojado e dar um “upgrade” nos negócios.
Desde sua fundação em 21 de setembro de 2019, já passaram pelo projeto mais de 35 startups, que juntas receberam cerca de R$ 9.300.000,00 em investimento oriundos de consagrados fundos, empresas, capital anjo e também da Cyklo. Somado o faturamento anual gerado pelas startups bem sucedidas no processo, chegamos a cerca de R$ 29.800.000,00 em 2024.
Poderão participar do programa de mentoria da aceleradora até oito novos negócios, independentemente da região em que estão localizadas, já que quase tudo é feito de maneira online. “Optamos, neste momento, por apoiar empresas que já possuem faturamento e estrutura. São empresários que já operam, mas que buscam expandir a atuação com a ajuda de orientação, networking e smart money, oferecendo apoio mais eficaz para negócios iniciantes”, explica o CEO.
O executivo conta que, com base na experiência dos últimos anos da aceleradora, empreendimentos que estão no começo demandam mais monitoramento e têm uma alta taxa de mortalidade, especialmente quando o suporte é remoto, como é o caso da Cyklo. “Já as empresas estabelecidas demonstram maior resiliência e um melhor aproveitamento sobre o investimento em mentoria”, detalha Scola.
Grandes oportunidades
Durante o processo de mentoria da Cyklo, o acelerado tem a oportunidade de acessar potenciais clientes, formatar a modelagem do negócio, além de ter acesso a recursos financeiros para determinados itens, como marketing digital, fluxo de caixa e outros. O setor, segundo o CEO, tem muitas oportunidades de negócios, e os segmentos foco de seleção das empresas para o programa de aceleração incluem distribuição de produtos, energia solar, IoT (Internet das Coisas), IA, biotecnologia, irrigação, economia de recursos e outros. Para participar, os interessados devem contatar pelo telefone (077) – 99817-9432, para obter mais esclarecimentos.
Sobre a empresa
Sediada em Luís Eduardo Magalhães/BA, a Cyklo Agritech é a mais importante aceleradora de agritechs do Brasil, focada em aumentar a produtividade do agronegócio por meio de inovações. Formada por um corpo de mentores, investidores e diretores experientes, a empresa já alavancou 20 startups. Em 2025 contará com unidades operacionais também em SC e SP.
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Kassiana Bonissoni
Gerente de atendimento
kassiana.ruralpress@gmail.com
(19) 98320-0286
Cada consumidor é único: como se comunicar de forma assertiva?
Por Carlos Feist
Seu celular está tocando, mas a chamada é desconhecida. Você irá atender? Muitos, certamente, irão ignorar a ligação, seja por não identificar quem está chamando, por assumir que é alguma empresa tentando vender algo que não seja de seu interesse, ou demais experiências excessivas e negativas já tidas com outras instituições.
A má comunicação destes empreendimentos com a população ainda, infelizmente, é muito presente no país, o que não apenas prejudica sua reputação no mercado, como também dificulta com que tenha uma alta conversão de vendas e retenção de clientes satisfeitos. Os consumidores não são iguais e, para torná-los fiéis e satisfeitos com sua marca, é preciso, além de ter produtos e serviços de qualidade, saber como se comunicar com cada um deles, de forma personalizada e assertiva.
Segundo uma pesquisa da PwC, 80% das pessoas consideram a velocidade, conveniência e um atendimento prestativo fatores muito importantes para uma boa experiência na comunicação com suas marcas. Porém, na prática, são diversas as empresas que enfrentam obstáculos para atingir este resultado, principalmente, por um motivo bastante frequente: a falta de qualificação de sua base de contatos.
Em outro estudo da Opinion Box, como prova disso, 78% das pessoas recebem mensagens de marcas para as quais não recordavam ter enviado o número do WhatsApp. Ter um cadastro desatualizado traz apenas resultados negativos para as empresas, que acabam gastando altas quantias financeiras no envio de mensagens para usuários que podem ter mudado de contato, e que, muitas vezes, não têm interesse em seus produtos ou serviços.
Fora o investimento econômico sem retorno, as organizações ainda correm o risco de serem banidas de certas plataformas de comunicação, se desrespeitarem suas normas e fugirem do compliance necessário ao determinado pelos órgãos reguladores. Sem a devida higienização e qualificação desta base, dificilmente, as empresas terão algum tipo de sucesso na comunicação com seus clientes.
Com essa barreira driblada, entra o segundo desafio: onde e como falar com seu consumidor. Alguns, podem preferir ser abordados pelo WhatsApp. Outros, podem responder melhor por e-mail ou, até mesmo, ligação. Cada um terá seu canal favorito onde se sinta mais confortável para falar com suas marcas, e é dever delas aplicar uma análise de perfil a fim de identificar estes meios de cada um dos seus usuários.
Cada consumidor é único e, para se comunicar com todos com a mesma qualidade e assertividade, é preciso, além de investir em ferramentas de higienização da lista de contatos, desenvolver uma estratégia multicanal de comunicação com seu cliente, unindo diferentes canais de mensageria de forma que cada pessoa escolha em qual deles prefere se relacionar com sua marca.
O conteúdo da mensagem é outro foco de atenção essencial para este êxito, afinal, de nada adianta contatar a pessoa certa, mas ser excessivo ou incongruente na comunicação. Utilizando as empresas de cobrança como exemplo, ao invés de falar com o consumidor pedindo, constantemente, para que pague uma dívida, opte por destacar os benefícios que ele terá ao arcar com essa conta, tais como ter seu nome limpo, se regularizar, ou poder solicitar um novo cartão. Uma abordagem mais positiva e que, certamente, trará resultados muito melhores.
Por mais que investir nessa estratégia de comunicação exija, inevitavelmente, um certo custo, esta quantia trará benefícios enormes não apenas em termos de lucratividade, mas também em uma maior eficiência operacional, contando com as ferramentas certas para contatar as pessoas ideais; e tornar a relação do consumidor com sua marca muito melhor e marcante.
Quando cada empresa fizer sua parte nesse sentido, todo o ecossistema de comunicação será aperfeiçoado, cumprindo, também uma responsabilidade social de não apenas visar o lucro, mas em atender as demandas e necessidades dos consumidores, criando uma relação mais positiva, personalizada e memorável que atraia e fidelize cada vez mais pessoas.
Carlos Feist é Head de Inovação da Pontaltech.
Fundada em 2011, a Pontaltech é uma empresa de tecnologia especializada em comunicação omnichannel que ajuda empresas a automatizar e escalar seus atendimentos com um portfólio composto por diversos canais digitais e de voz. Com soluções integradas de SMS, e-mail, chatbot, RCS, agente virtuais, entre outros, simplifica a comunicação das empresas com seus clientes de forma inteligente e eficiente, sem nunca perder a proximidade humana.
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Webinar: como inovar na indústria de alimentos e bebidas?
Evento gratuito ocorrerá no dia 12 de dezembro, às 11h
A indústria de alimentos e bebidas possui ampla relevância para a economia nacional, tendo sido responsável, como exemplo, pela geração de 25,6% dos empregos totais da indústria de transformação no Brasil em 2023, segundo dados da ABIA. Porém, o setor também apresenta suas complexidades e desafios, os quais podem ser administrados e driblados através da inovação. Para ajudar estas empresas nessa missão, o FI Groupe APViana Food Solutions, em parceria com o Alimmente Hub, organizarão, no dia 12 de dezembro, às 11h, um webinar imersivo sobre como inovar nesta indústria. As inscrições estão abertas no link a seguir: https://encurtador.com.br/Uy57X.
O setor, que engloba desde a categoria de alimentos processados a frescos e orgânicos, vem sendo remodelado nos últimos anos às fortes tendências da população mundial em busca de produtos mais saudáveis e orgânicos, produzidos através de recursos renováveis e a realização de técnicas que minimizem o desperdício e aumentem a praticidade das embalagens.
Segundo dados do Food Barometer, como prova disso, para 90% dos brasileiros, o termo “alimentação sustentável” gera uma percepção positiva, considerando este tema urgente em nossa sociedade. “Este movimento vem exigindo da indústria de alimentos a adoção de alternativas mais sustentáveis, atendendo à preocupação com a saúde e bem-estar da população. Algo que, certamente, pode ser adquirido através da inovação”, explica Claudia Castro, Química especialista em mecanismos de incentivo à PD&I e consultora no FI Group.
Direcionar estes investimentos na indústria de alimentos e bebida é crucial para que as empresas se mantenham mais competitivas e em constante evolução. Dentre suas influências positivas, estão a automação de processos e emprego da inteligência artificial para melhoria de processos internos, identificando oportunidades de usufruto da sustentabilidade a favor da fabricação de produtos mais orgânicos aderentes às necessidades globais.
No Brasil, existem, ainda, muitos incentivos fiscais destinados e auxiliar, financeiramente, as empresas que desejam inovar em seu ramo, tais como a Lei do Bem. Porém, conforme dados do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologias e Inovações), em 2022, apenas 206 empresas usufruíam deste mecanismo. “Muitas organizações desse setor ainda não aproveitam os incentivos fiscais à inovação vigentes hoje em nosso país. Queremos reverter este cenário, demonstrando as amplas oportunidades desta indústria aproveitar estes recursos para inovar”, complementa Claudia.
Partindo deste princípio, o webinar explorará estas oportunidades e desafios do segmento, debatendo tendências e como os mecanismos de fomento podem auxiliar as empresas a maximizarem seus lucros por meio da inovação. Contribuindo com essa troca de insights, estarão presentes: Anna Paula Viana, sócia da APV, e Armando Andrade, gerente de negócios do FI Group.
Existem cerca de 41 mil indústrias do setor de alimentos e bebidas em nosso país, de acordo com o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços). Mas, aquelas que, de fato, exploram a inovação favoravelmente para seu crescimento e atendimento às demandas dos consumidores, ainda representam uma quantidade mínima deste total. “Não há como fugir desta tendência e, ao invés de colocar limitações para iniciar esta trajetória, queremos mostrar todo o apoio existente no Brasil para fomentar a inovação nessa indústria, obtendo resultados cada vez melhores que alavanquem este potencial e resultados na economia brasileira”, finaliza Claudia.
Serviço:
Webinar – Inovação na indústria de alimentos e bebidas
Data e horário: dia 12 de dezembro, às 11h
Link de inscrição: https://encurtador.com.br/Uy57X
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Depreciação acelerada: como ela reduz o pagamento de impostos das empresas?
Por Jessica Becalette e Juliana Brunello
Todo empreendedor busca meios legais que os permitam reduzir sua carga tributária e otimizar seu planejamento. Por mais que a complexidade da legislação brasileira dificulte muitas vezes esse objetivo, uma nova lei, sancionada em maio deste ano, vem se mostrando altamente benéfica neste sentido, podendo, ainda, gerar impactos cada vez maiores, no tratamento contábil e tributário para empresas que investem em máquinas, equipamentos e ativos fixos. Estamos falando da depreciação acelerada.
Sancionada em 28 de maio de 2024, a aprovação da Lei nº 14.871 trouxe uma oportunidade estratégica tanto para empresários quanto para contadores na otimização do planejamento tributário e na gestão de ativos imobilizados. Isso porque, este mecanismo permite à empresa deduzir, mais rapidamente, o valor de determinados bens adquiridos, como ativos imobilizados.
Válido para empresas operantes do Lucro Real, a ideia da depreciação acelerada é incentivar investimentos em setores estratégicos, reduzindo a base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Conforme era previsto anteriormente, o investimento em uma máquina com vida útil de 10 anos era deduzido do lucro real da empresa durante esses 10 anos. Dessa forma, na prática, a cada ano, 10% do valor pago era abatido da base de cálculo IRPJ e da CSLL. Agora, com a depreciação acelerada, Lei nº 14.871/24, esta dedução poderá ser de até 50% do valor do bem no ano em que ele é instalado ou posto em operação; permitindo, também, deduzir os outros 50% no ano subsequente.
Caso reste saldo não depreciado, ele poderá ser abatido nos anos seguintes, conforme as regras tradicionais de depreciação. E, segundo a legislação, esta dedução será aplicável aos empreendimentos que adquirirem máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos, destinados ao ativo imobilizado e empregados em atividades econômicas específicas. Ou seja, que estejam diretamente vinculados à produção ou comercialização de bens e serviços da empresa.
Além de reduzir o custo financeiro destes equipamentos, esta lei contribuirá para que as empresas tenham um melhor fluxo de caixa, promovendo uma maior competitividade da indústria nacional ao priorizar bens produzidos no Brasil e incentivar práticas mais sustentáveis.
Essa é uma ferramenta poderosa para impulsionar a modernização das empresas, incentivar investimentos em setores estratégicos e fortalecer a economia nacional. Para contadores, também é uma oportunidade de demonstrar valor estratégico ao orientar empresários na correta aplicação do benefício e no cumprimento das exigências legais.
Algumas regras, contudo, precisam ser atentadas. Os bens adquiridos devem ser incorporados ao ativo imobilizado entre a data de publicação do decreto regulamentador e 31 de dezembro de 2025. Para o benefício aplicável a navios-tanque, o limite de renúncia fiscal é de R$ 1,6 bilhão entre 2027 e 2031.
O diálogo próximo entre contadores e empresários será essencial para maximizar os benefícios e garantir a conformidade com a legislação. Mas, para adquirir esses benefícios, é necessário aproveitar essa oportunidade para revisar os planos de investimento do negócio, explorando o impacto positivo dessa mudança no desempenho financeiro e na competitividade de cada empreendimento.
Pode parecer mais uma norma e burocracia a ser seguida, porém, entrar em compliance com as regras da depreciação acelerada será um tremendo diferencial competitivo através da redução significativa do lucro tributável das empresas, resultando em menor pagamento de IRPJ e CSLL. Com essa redução utilizada favoravelmente no planejamento estratégico corporativo, resultados enormes podem ser adquiridos para a saúde financeira e crescimento próspero das empresas.
Jessica Becalette é coordenadora contábil na ECOVIS® BSP.
Juliana Brunello é especialista em diretos na ECOVIS® BSP.
Sobre a BSP:
A Ecovis®️ BSP é uma empresa de BPO (Business Process Outsourcing) de padrão internacional, capaz de atender as demandas contábeis das empresas enquadradas nos regimes de lucro real e lucro presumido, localizadas em qualquer parte do Brasil, nacionais ou multinacionais. A empresa faz parte da Ecovis International, líder global de consultoria fiscal, contábil, auditoria e assessoria jurídica, presente em mais de 80 países.
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Cerca de 1,8 milhão de homens sofrem violência sexual
Por Márla Camilo
Embora pouco debatido, os homens também são vítimas de violência sexual. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2022, desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, 9,4 milhões de pessoas já sofreram esse tipo de violência ao longo da vida. Desse total, 1,8 milhão do sexo masculino.
Na prática, dos casos registrados, 19,15% envolvem este público. No entanto, de acordo com o Ministério da Saúde, enquanto 46% das meninas vítimas dessas agressões na adolescência denunciam os casos, essa taxa é de apenas 9% entre os meninos. Esse baixo índice de notificação reflete os estereótipos associados à masculinidade e a escassa abordagem desse tema na sociedade.
Vivemos em uma sociedade que oprime tanto mulheres quanto homens. No caso deles, isso começa desde a infância, quando são ensinados a reprimir suas emoções. Sentimentos como tristeza, melancolia ou até mesmo o ato de chorar são frequentemente negligenciados, afinal, "isso não é coisa de homem". Sob essa ótica machista, muitos homens optam pelo silêncio, temendo a repressão social, o que contribui para a subnotificação dos casos.
Quando falamos sobre violência sexual, é comum associá-la a um tipo específico de agressão, com viés mais físico. Entretanto, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), este tipo de violência inclui atos sexuais ou tentativas de obtê-los, comentários e investidas indesejadas, ou outras ações contra a sexualidade de uma pessoa. Nessa categoria, também estão incluídos intimidação, abuso psicológico, chantagens e ameaças.
A falta de conscientização sobre o tema faz com que muitos homens não reconheçam que estão sendo expostos a situações de violência, ou até mesmo normalizem atos de assédio. Considerando que a maioria dos casos ocorre ainda na infância, as vítimas frequentemente carregam complexos que podem desencadear problemas na vida adulta, especialmente na esfera sexual.
Como resultado, muitos homens desenvolvem sintomas de ansiedade, sentimentos de incapacidade de proporcionar ou sentir prazer, além de dificuldade em estabelecer relações de intimidade com seus parceiros (as). Esse ciclo de dor e sofrimento é agravado pela repressão emocional a que são submetidos.
Infelizmente, a sexualidade ainda é tratada como um tabu. Culturalmente, perpetuou-se a ideia de que ela se restringe ao ato sexual, muitas vezes, visto como algo imoral ou desonroso. Para os homens, a sexualidade é associada à virilidade e à posse. Por isso, qualquer sentimento que contradiga esse ideal é motivo de vergonha, levando muitos a não buscarem ajuda profissional por receio de julgamentos.
Nesse cenário, é essencial conscientizar a sociedade de que, assim como podem ser agressores, os homens também podem ser vítimas de violência sexual. E, como as mulheres, eles também sofrem traumas que, quando não tratados, podem ter consequências graves para a saúde física, mental e sexual.
Abordar esse tema não é apenas necessário para gerar conhecimento, mas também para incluir os homens em um debate que ainda se restringe a uma parcela da população. O objetivo não é sobrepor traumas ou violências sofridas, mas garantir que todos recebam a mesma atenção e cuidado.
Para os homens, compartilhar e sentir emoções ainda é um desafio. No entanto, por trás de qualquer armadura, há um ser humano feito de forças e fraquezas. Quanto mais os incluirmos nessas discussões, mais desmistificaremos os mitos que cercam o que significa "ser homem". Afinal, violência gera violência, mas o melhor caminho para combatê-la é através do conhecimento.
Márla Camilo é terapeuta integrativa, colunista, escritora e mentora especializada em desenvolver homens que desejam se tornar conscientes e atingir seu máximo potencial.
Sobre a AGNI ÉROS:
A AGNI ÉROS tem como objetivo guiar homens na jornada de autodescoberta e libertação, ajudando-os a acessar seu máximo potenciar e viver uma vida plena, próspera e autêntica, redescobrindo o prazer de viver.
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Nathália Bellintani Tel: +55 (11) 9848-4042 Email: nathalia@informamidia.com.br www.informamidia.com.br |
Vendas de carros usados se aproximam de novo recorde
Segunda-feira, 02 de Dezembro de 2024
Vendas de carros usados se aproximam de novo recorde
Acumulado de vendas neste ano já atingiu mais de 14,3 milhões de veículos
O segmento de veículos seminovos e usados está prestes a bater um novo recorde de vendas, até o final deste ano.
Relatório divulgado pela FENAUTO, com os dados de novembro, mostra que o acumulado deste ano já alcançou 14.303.158 de unidades, um crescimento de 9,5% em relação ao mesmo período de 2023.
Como novembro teve 4 dias úteis a menos que outubro, o comparativo entre esses meses teve uma queda nominal de 12,2%, mas manteve um resultado positivo, na média por dia útil, de 6,3%.
Outro ponto positivo que aponta para um novo recorde é que, na comparação com o mesmo mês de 2023, novembro apresentou um crescimento de 5,2%, tanto em números absolutos como na média por dia útil.
“Estamos na reta final do ano e, normalmente, como sempre acontece nesta época, a procura por veículos sempre aumenta, com as promoções feitas pelas lojas e a injeção do 13º salário na economia. Com isso, esperamos alcançar um novo recorde de vendas, atingindo algo perto de 15,5 milhões de veículos no ano”, comenta Enilson Sales, presidente da FENAUTO.
A FENAUTO está realizando seu 13º Congresso Internacional, nos dias 3, 4 e 5 de dezembro, o maior evento do setor automovido no Brasil, com a expectativa de receber mais de 13 mil profissionais do país todo. Informações e inscrições pelo site www.fenauto.org.br
Veja os mais procurados no mês de novembro.
AUTOS
VW - GOL 59.990
FIAT - PALIO 31.649
FIAT - UNO 31.632
COMERCIAIS LEVES
FIAT – STRADA 28.398
VW - SAVEIRO 18.145
TOYOTA – HILUX 14.300
MOTOS
HONDA - CG150 67.281
HONDA - BIZ 31.133
HONDA - CG 125 26.439
COMERCIAIS PESADOS
FORD - CARGO 1.990
VOLVO – FH 1.619
FORD - F4000 1.180
59% das residências brasileiras separam resíduos antes do descarte, superando a média global
59% das residências brasileiras separam resíduos antes do descarte, superando a média global
Estudo global também destaca que a separação de resíduos é significativamente maior nas áreas urbanas (91%) em comparação às rurais (59%), evidenciando desigualdades na infraestrutura de gestão de resíduos pelo país.
Apesar do nível de separação de resíduos, o estudo aponta que essa prática é muito mais comum nas áreas urbanas, onde a coleta de resíduos é mais eficiente. Já as áreas rurais ainda carecem de serviços adequados, o que contribui para a queima de lixo a céu aberto. Esses dados foram obtidos pelo relatório global "Um Mundo de Resíduos: Riscos e Oportunidades na Gestão de Resíduos Domésticos", desenvolvido com base em informações do World Risk Poll, produzido pela Lloyd’s Register Foundation em colaboração com especialistas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP) e Engineering X. Os dados foram coletados pela empresa global de pesquisa Gallup, que conduziu 147 mil entrevistas em 142 países e territórios ao redor do mundo, e descobriu que algumas regiões, incluindo o Brasil, apresentam divisões marcantes entre faixas etárias na separação de resíduos.
No Brasil, a coleta de resíduos é muito mais frequente em áreas urbanas (97%) do que em áreas rurais (59%), refletindo uma desigualdade na infraestrutura de gestão de resíduos entre as regiões. Em áreas urbanas, quase nenhuma residência (menos de 5%) afirma queimar seus resíduos, enquanto, nas áreas rurais, mais de um terço (36%) das famílias ainda recorrem à queima. Esse contraste demonstra que as áreas urbanas no país estão mais avançadas nos processos de gestão de resíduos e este modelo precisa ser estendidos às regiões rurais.
No entanto, a desigualdade na coleta de resíduos não pode ser atribuída ao poder aquisitivo das famílias, uma vez que a maioria delas recebe serviços públicos de descarte de lixo. A expansão desses serviços para as áreas rurais, especialmente para as famílias mais pobres, seria uma medida essencial para reduzir a prática da queima a céu aberto.
Desafios de gestão de resíduos no Brasil
No Brasil, altos níveis de queima a céu aberto são observados em estados densamente florestados no norte do país, com metade (50%) das residências no Maranhão relatando que queimam seus resíduos. O Pará exibe práticas semelhantes, com 41% dos lares adotando a queima a céu aberto para o descarte de resíduos. Ambos os estados enfrentam desafios de infraestrutura similares aos de Assam, na Índia, onde a geografia e a distribuição populacional agravam os problemas de gestão de resíduos. No entanto, a aparente ausência de queima a céu aberto em domicílios no estado do Amazonas indica que soluções eficazes são possíveis nessa região.
Outro dado importante é que residências rurais com maior poder aquisitivo no Brasil têm maior probabilidade de contar com serviços públicos de coleta de resíduos e, consequentemente, são menos propensas a queimar seus resíduos. Isso evidencia a necessidade de expandir o acesso a esses serviços para promover maior equidade na gestão de descartes. Por outro lado, grandes áreas urbanas do sudeste, como Rio de Janeiro e São Paulo, não registram queima a céu aberto de resíduos domésticos. Entretanto, a gestão de resíduos em favelas informais enfrenta desafios específicos, que diferem das áreas urbanas formalizadas e das regiões rurais. A coleta irregular nessas comunidades é influenciada por fatores como geografia, acessibilidade e questões de segurança.
Para que a coleta de resíduos tenha seu valor máximo, é fundamental que os materiais sejam separados em diferentes contêineres. Essa prática pode contribuir diretamente para as metas de mitigação climática, reduzindo emissões de gases de efeito estufa e conservando recursos naturais. Separar os resíduos é crucial para maximizar o potencial da reciclagem e diminuir o volume de materiais destinados aos aterros.
Nancy Hey, Diretora de Evidências e Insights da Lloyd’s Register Foundation, destacou: “O descarte seguro e sustentável de resíduos é uma infraestrutura essencial, seja para o lixo doméstico ou para a desativação de grandes projetos de engenharia. No Brasil, a maioria das famílias já tem seus resíduos coletados, o que oferece uma oportunidade para que governo e população colaborem, separando os materiais antes do descarte para aumentar a sustentabilidade.”
O relatório aponta a necessidade urgente de desenvolvimento de uma infraestrutura de coleta aprimorada, que promova o descarte controlado de resíduos. "Medidas educativas ou incentivos só podem ter sucesso se houver uma infraestrutura adequada para lidar com materiais recicláveis após a coleta", acrescenta Hey.
Plástico e orgânicos
No Brasil, os resíduos alimentares (orgânicos) são uma parte significativa dos resíduos domésticos (60%), no entanto, o descarte de plástico (30%) também está aumentando, especialmente nas regiões mais urbanizadas.
Segundo um estudo da Fundação Ellen MacArthur, se as tendências atuais continuarem, o volume anual de plástico despejado nos oceanos quase triplicará, passando de 11 milhões de toneladas em 2016 para 29 milhões em 2040. A quantidade total de plástico nos oceanos quadruplicará, chegando a mais de 600 milhões de toneladas — o que nos coloca a caminho de um cenário em que haverá mais plástico do que peixes nos oceanos até 2050.
Essas descobertas são apresentadas em um contexto alarmante no relatório, que destaca a escala global do descarte descontrolado de resíduos. Mundialmente, mais de dois em cada cinco indivíduos (41%) descartam seus resíduos de forma inadequada, enquanto apenas um terço (33%) das famílias separa seus resíduos e os têm coletados. Cerca de 14% das famílias no mundo relataram queimar seus resíduos como forma de descarte.
Sobre o World Risk Poll
O
World Risk Poll é o primeiro e único estudo global, representativo
nacionalmente, sobre preocupações e danos relacionados aos riscos à
segurança das pessoas.
A nova edição do Poll, que é conduzido a cada dois anos, baseia-se em 147 mil entrevistas realizadas pela Gallup em 142 países e territórios ao longo de 2023, abrangendo locais onde há pouca ou nenhuma informação oficial sobre segurança e riscos. Ele mede 120 dos mesmos países pesquisados na edição anterior, em 2021.
Em 2024, os temas abordados incluem clima severo e resiliência às mudanças climáticas, segurança no ambiente de trabalho e gestão de resíduos. Pesquisas anteriores incluíram riscos como violência e assédio no trabalho, além do uso indevido de IA e dados.
Sobre a Lloyd’s Register Foundation
A
Lloyd’s Register Foundation é uma instituição de caridade global
independente que apoia pesquisas, inovação e educação para tornar o
mundo um lugar mais seguro. Sua missão é usar as melhores evidências e
insights, como o World Risk Poll, para ajudar a comunidade global a
focar em enfrentar os desafios mais urgentes de segurança e risco do
mundo.
Sobre Engineering X
Engineering
X é uma colaboração internacional fundada pela Royal Academy of
Engineering e pela Lloyd’s Register Foundation, que reúne especialistas
globais para promover mudanças. Para saber mais, visite
engineeringx.raeng.org.uk.
Sobre o consórcio
Um
projeto global liderado pela Engineering X recebeu um financiamento de
US$ 1,3 milhão da Coalizão do Clima e Ar Limpo (CCAC) do UNEP para
ajudar a interromper a queima a céu aberto de resíduos sólidos, uma
prática global que tem efeitos catastróficos para a saúde humana e o
meio ambiente.
O projeto de dois anos, com ações transformadoras, foi desenvolvido pela Engineering X em colaboração com a Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA), o Instituto de Estratégias Ambientais Globais (IGES), Practical Action e a ONU Habitat. O projeto se baseia na experiência significativa dos parceiros na implementação de ações para acabar com a queima a céu aberto de resíduos.
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Évelin Sala (11) 98895-4502 |
Brasil registra piora em ambiente institucional para negócios
Estudo conduzido pela PALAS registrou queda de 26% em relação a 2020
Ter um ambiente de negócios seguro e simplificado é fundamental para a expansão empresarial e crescimento econômico de qualquer país. No Brasil, infelizmente, este aspecto vem piorando. Segundo dados divulgados no último Índice Global de Inovação (IGI), realizado pela World Intellectual Property Organization (WIPO), que analisa 133 países, ocupamos a 103ª posição na categoria “Instituições”. Em 2020, ocupávamos a 82ª posição. Uma queda de 26%, segundo uma análise comparativa realizada pela PALAS, consultoria pioneira na ISO de Inovação.
Dentro desta categoria, foram avaliados três aspectos com notas individuais. No primeiro deles, “Ambiente institucional”, responsável por medir a probabilidade e gravidade dos riscos políticos, legais, operacionais ou de segurança que afetem as operações comerciais, estávamos na 91ª posição em 2020 e caímos para 92ª, em 2024, uma queda de 1%.
Já no quesito “Ambiente regulatório”, que reflete as percepções da capacidade do governo de formular e implementar políticas e regulamentos que permitem e promovem o desenvolvimento do setor privado, fomos de 77ª para 81ª, uma queda de 5%.
Na terceira categoria avaliada, de “Ambiente de negócios”, representando a garantia governamental de um ambiente político estável para se fazer negócios, a queda foi ainda mais brusca, indo do 80º lugar para o 125º, o que é equivalente a uma piora de 56% em apenas quatro anos. “Esses números servem de alerta para que as iniciativas públicas e privadas repensem as condições institucionais do nosso país”, defende Alexandre Pierro, sócio fundador da PALAS.
Países como Tailândia, Vietnã, Ilha de Malta, Turquia, Polônia e Islândia, que são infinitamente menores que o Brasil tanto em extensão territorial quanto populacional, estão à nossa frente neste ranking, demonstrando classificações superiores e melhores condições para fomentar um ambiente inovador.
De acordo com Pierro, mesmo dispondo de completa capacidade para se destacar em inovação, nosso país peca em termos estratégicos. “O Brasil precisa melhorar – e muito – seus critérios de governança corporativa. E, obviamente, esta não é uma obrigação apenas do governo. As empresas também devem desenvolver ambientes mais promissores, buscando se estruturar para competir de igual para igual com outros países”.
Segundo o especialista, as normas ISO têm justamente essa finalidade. “Elas funcionam como uma língua universal para os negócios, criando padrões elevados de gestão”, alega. A ISO 9001, de gestão da qualidade, é a mais adotada em todo o mundo e fornece requisitos essenciais para melhorar e aumentar a capacidade de uma empresa fornecer produtos e serviços de maneira consistente, atendendo às demandas de seus clientes e do mercado como um todo.
Mais recentemente foi publicada a ISO 56001, de gestão da inovação, que estabelece requisitos para que uma empresa inove de forma consistente e contínua. A metodologia está embasada em oito pilares: Liderança com foco no futuro; Adaptabilidade e resiliência; Abordagem por processos; Gestão de incertezas; Cultura colaborativa; Direção estratégica; Realização de valor e Gestão de insights.
Contudo, a norma não estabelece o que cada empresa deve fazer, devendo cada uma criar suas próprias estratégias de acordo com os objetivos esperados. “Já temos casos de implementação em empresas de portes e segmentos diferente e, em todas elas, os resultados mostram que inovar é um direito e dever de todos. Estas empresas estão criando ambientes de negócios muito mais seguros e promissores no médio e longo prazo”, garante.
Inovar a partir de um modelo internacional pode ser o caminho mais curto para que o Brasil, país que figura entre as 10 maiores economias do mundo, conquiste uma posição mais adequada no Índice Global de Inovação. “Temos plena possibilidade de nos tornarmos uma referência em inovação. Contudo, precisamos adotar estratégias inteligentes, capazes de elevar o nosso patamar de governança para a inovação de maneira sólida”, finaliza Pierro.
Saiba mais sobre a ISO de inovação:
www.isodeinovacao.com.br
A
ISO de inovação é uma metodologia internacional de governança para a
inovação que vem sendo adotada por empresas de todos os portes e
segmentos ao redor de todo o mundo. Estima-se que mais de 400 companhias
já adotaram o modelo, sendo mais de 10 apenas no Brasil. Há casos de
indústrias, serviços e até empresas públicas. Baixe o e-book e leve essa
ferramenta de gestão para sua empresa também.
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Nathália Bellintani Tel: +55 (11) 9848-4042 Email: nathalia@informamidia.com.br www.informamidia.com.br |