No
cenário de mudanças e inovações que ocorrem diariamente na área da
saúde, a Medicina Integrativa surge para promover uma abordagem
personalizada de cuidado ao paciente, totalmente diferente do que
imprime a Medicina
Tradicional que conhecemos. O foco dessa nova abordagem é unir as
partes biológica, mental, social e espiritual como um todo, visando o
bem-estar completo do paciente.
Todas
as atividades consideradas alternativas não excluem a necessidade do
tratamento convencional abordado pela medicina tradicional através da
intervenção farmacológica e cirurgias. A Medicina
Integral, como prefere chamar o professor e médico Washington Abreu,
torna o paciente o próprio protagonista no tratamento de sua saúde, uma
vez que o objetivo não é apenas tratar a doença, mas promover a
prevenção, fortalecendo o corpo e a mente contra desequilíbrios causados
por estresses e influências externas.
Segundo
o professor Washington, este tipo de abordagem já é algo que podemos
encontrar nas práticas das mais diversas origens, remonta práticas
milenares de civilizações antigas como a Medicina Helvética,
cromoterapia, musicoterapia, yoga, sempre associadas a todo o
conhecimento dos mais velhos. “A Medicina Integral é resultado das
práticas integrativas e complementares, algo que surgiu para integrar o
tratamento médico convencional. “Este tipo de intervenção não é nada
nova. Nós podemos ver essas práticas quando nossos avós ou mais velhos
trazem algo caseiro para cuidar ou curar algum tipo de enfermidade. Hoje
nós utilizamos essas práticas juntamente com a medicina tradicional
para, realmente, tratar o indivíduo de forma integral”, disse.
A colaboração entre profissionais de saúde é outro aspecto marcante da Medicina
Integrativa. Médicos, terapeutas, nutricionistas, juntamente com a fé
praticada pelo paciente e as relações sociais que integram o ambiente em
que ele vive, trabalham de forma complementar, reconhecendo a
importância de uma equipe multidisciplinar para atender às diversas
necessidades do paciente.
A Medicina
Integrativa pode ser encontrada no Sistema Único de Saúde – SUS. “O SUS
reconheceu que práticas integrativas compõem este campo e está à
disposição nos serviços de atenção primária e reabilitação”. Ainda
segundo o Dr. Washington, este tipo de prática pode trazer melhores
resultados para os pacientes. “Ela é complementar ao que já está sendo
oferecido à pessoa dentro da Medicina Tradicional para ajudar este ser humano”, disse o médico que também é professor do curso de Medicina da Unex – Centro Universitário de Excelência, em Feira de Santana.
Em pleno 2024 entendemos que a Medicina
Tradicional é fundamental, mas as práticas integradas oferecem uma
visão totalmente complementar focada na prevenção e equilíbrio
holístico. A abordagem está crescendo e apontando para um futuro onde a
saúde será capaz de integrar os dois mundos sempre enfatizando no
benefício da saúde do paciente e as suas áreas biológicas, psíquicas,
espiritual e social como um todo.
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