MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Tendência de Tokenização no mercado financeiro impacta em segurança e agilidade para o investidor

 


Em evento da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (ACREFI) e VETERA, especialistas debatem sobre as vantagens e democratização de investimentos a partir da tendência de Tokenização no mercado financeiro 

As novas tendências tecnológicas impactam diretamente o funcionamento do mercado financeiro e impulsionam uma nova fase da evolução da digitalização de dados. Tendo este movimento como alvo principal, a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), em parceria com VETERA Tecnologia e Soluções, reuniu nesta semana, especialistas da área para debater sobre a "Tokenização do Mercado Financeiro". 

Na abertura do evento, Cíntia M. Ramos Falcão, consultora jurídica da ACREFI, destacou que o mundo financeiro está em constante aprendizado e aperfeiçoamento. “A tokenização ainda é um termo novo, atual e inovador, que pode assustar no primeiro contato. Nos últimos eventos, o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, falou sobre perspectivas em torno dessa modalidade" expôs Cintia, projetando a fala do presidente do BC como exemplo: "Não entender nada, ultimamente, é o estágio constante em que me sinto em relação às inovações do mundo financeiro, que está em franca mudança. Se aperfeiçoar nessas novas tecnologias deve ser a meta para que possamos nos inserir nesse ecossistema”, frisou. 

De modo geral, a tokenização significa sair do tangível para uma representatividade virtual, é a digitalização de um ativo. Rodolfo Fücher, presidente do Conselho da ABES Associação Brasileira de Empresas de Software, explicou que a Tokenização do Mercado Financeiro é um processo de mudança de cultura e representação de valores vivos. “Houve um casamento do momento econômico do país e do mundo, com a disponibilidade de tecnologia. Mas estamos apenas no início. Por exemplo, o 5G ou o metaverso abrirão ainda mais agilidade e segurança nessa área de mercado. Essa modalidade auxilia a remover um intermediário que não agrega valor, isso veio para alterar o sistema financeiro, pois aumenta a facilidade, agilidade e a segurança.” 

De acordo com Gilberto Albuquerque, CEO da Kadmotek Venture e conselheiro na SF3, essa tendência de mercado veio para ficar e impacta diversas empresas e setores financeiros. “A Tokenização nasceu com bitcoins em 2008, mas é um serviço em constante aperfeiçoamento. Atualmente, vemos que acontece uma explosão desse serviço, desde tokenizar precatórios, operação de crédito imobiliário ou crédito de commodities. É uma realidade de grandes e pequenas empresas, pois é mais acessível. A principal vantagem é que tokenização, além de ser um modelo mais simples, é mais usual e permite alta rastreabilidade. Portanto, é um aliado na luta contra fraudes", exemplificou.

Entre os tokens existem duas modalidades, sendo eles: os fungíveis e não fungíveis. Os NFTs (non-fungible tokens), que em português são chamados de tokens não fungíveis, são únicos como uma obra de arte e podem ser utilizados como garantia de créditos, por exemplo. Já os Tokens fungíveis são aqueles divisíveis, trocáveis por outra moeda -nesse caso, as diversas moedas como o bitcoin, por exemplo. 

Outra vantagem da tokenização é que ela abre espaço para democratização em relação ao acesso do ativo e diminui a intervenção de intermediário durante a operação. Por exemplo, um investidor com um ativo feito direto por um tolken tem mais segurança e rastreabilidade, já que é uma operação digital transparente em todos os passos.

Renato Virches, CEO da VETERA Tecnologia e Soluções, ressalta que do ponto de vista tecnológico o token é seguro para investidores considerando o uso de blockchain, mas há de se avaliar os impactos. “Hoje os investimentos estão concentrados ainda em um público selecionado com acesso a maiores investimentos, então quando se abre um token com pequenas frações e valores menores, você estabelece um investimento acessível a todos. Porém, é importante lembrar que a análise de risco de um token não difere da análise de risco de qualquer ativo, porque o token nada mais é do que uma representação virtual de um todo ou de uma parte de um ativo. A mesma preocupação e profundidade que temos na análise de risco de um investimento, também se dará em relação a um token”, finaliza Virches.

Sobre a Acrefi: 

 

A Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (ACREFI) foi fundada em 1958 com o objetivo de congregar as empresas do setor, defender seus legítimos interesses, fortalecer as relações entre os associados e promover o desenvolvimento de suas atividades. Em todo esse período, a instituição se manteve fiel aos seus objetivos, procurando adaptá-los às constantes mudanças ocorridas no quadro econômico em geral e nas atividades de financiamentos contribuindo, assim, com o crescimento do País. 

 

Informações para a imprensa  

Tamer Comunicação Empresarial  

 

Andreza Oliveira

andreza.oliveira@tamer.com.br

11 969685403

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