O
número de pessoas infectadas com o novo coronavírus no Brasil subiu
para 10.278 e o total de mortes chegou a 431. Os dados foram divulgados
neste sábado (4), pelo Ministério da Saúde. No balanço da sexta-feira
(3), o total de infectados era 9056 e os mortos eram 359. O aumento no
número de mortes foi o maior desde o início da pandemia. Em 24 horas,
foram registrados 72 óbitos pela Covid-19. Em relação ao total
registrado na sexta-feira, o crescimento foi de 20%. O número de casos
confirmados aumentou 13% e a taxa de letalidade é de 4,2%. Os estados do
Acre, Tocantins e Mato Grosso não registraram nenhuma morte. Dados
atualizados sobre o novo coronavírus no Brasil. MUNDO - O número
de mortos pelo novo coronavírus no planeta superou 60 mil neste sábado,
com a maior parte dos óbitos registrados na Europa e um forte aumento
nos EUA e na Turquia. Segundo os dados compilados pela Universidade
Johns Hopkins, a Covid-19 matou 62.376 pessoas desde o início da
pandemia, no fim do ano passado e infectou cerca de 1,1 milhão, sendo
que 237 mil já se recuperaram. Itália (15.362 mortos) e Espanha (11.744
mortos) são os países mais atingidos, mas que também começam a
apresentar números menores de infecções de mortes, algo atribuído às
medidas de distanciamento social adotadas pelas autoridades locais.
Na no caso da Espanha, o governo confirmou que as ações foram
estendidas até o dia 25 de abril. Por outro lado, o Reino Unido parece
estar vivendo os piores dias da pandemia, com 708 mortos entre
sexta-feira e sábado, 4.313 no total. Na França, o diretor da agência
nacional de saúde, Jérôme Salomon, afirmou que cerca de 2 mil dos 7.650
óbitos ligados à Covid-19 ocorreram em asilos e outros estabelecimentos
médico-sociais. Os demais foram registrados em hospitais. O país soma 83
mil casos, sendo que 28 mil pessoas estão internadas. Já nos EUA, que
têm 300 mil casos, o número de mortes está acelerando a cada dia,
especialmente em Nova York, estado que registra mais de 100 mil
infecções. Entre sexta-feira e sábado morreram 630 pessoas, elevando o
total do estado a mais de 3 mil. Segundo o governador Andrew Cuomo, a
situação deve piorar nos próximos dias. Outro país que preocupa pela
rápida expansão da doença é a Turquia: o primeiro caso foi registrado no
dia 11 de março, em um homem que viajou pela Europa. Hoje, o país tem
quase 24 mil infeções e 500 mortos. Para tentar conter o vírus, o
presidente Recep Tayyip Erdogan anunciou uma série de medidas na
sexta-feira, incluindo o uso obrigatório de máscaras em ambientes
públicos, como mercados, o fechamento do comércio e um toque de recolher
para pessoas de menos de 20 anos. Pessoas com mais de 65 anos não podem
sair de casa. Além disso, viagens entre as 31 maiores cidades do país
estão proibidas por duas semanas. — Fazer com que as coisas voltem ao
normal em nosso país está nas mãos de nossas 83 milhões de pessoas
—afirmou Erdogan. Medidas parecidas foram tomadas na Argélia, nos
Emirados Árabes Unidos, onde o emirado de Dubai anunciou uma quarentena
por duas semanas e a ampliação do toque de recolher noturno, e na Arábia
Saudita, que bloqueou partes da segunda maior cidade do país, Jeddah,
na costa do Mar Vermelho. No Egito, a pandemia levou ao cancelamento de
um dos mais ambiciosos projetos da história recente do país:a construção
de uma cidade administrativa que servirá de sede para o governo. Neste
sábado, presidente Abdel Fattah al-Sisi anunciou que o local só deve
começar a receber os órgãos públicos em 2021, e não mais em meados de
2020. O custo da obra é estimado em US$ 58 bilhões. Além da cidade,
outros projetos, incluindo um novo museu, foram paralisados por tempo
indeterminado.
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