Pré-candidato emedebista ao governo comentou rejeição sofrida pelo partido e ironizou saída de deputados: "Que Deus os ajude e ampare"
Rodrigo Aguiar/ BAHIA.BA
O pré-candidato do MDB ao governo, João Santana, disse nesta quinta-feira (19) não considerar essencial discutir coligações no atual momento, afirmou que o partido está “com os brios mexidos” após as notícias de que foi rejeitado por aliados do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) (veja aqui e aqui).
O ex-ministro também lançou um desafio aos cinco deputados estaduais egressos da legenda. “Eu gostaria que você perguntasse aos deputados se eles estão satisfeitos onde estão. Temos uma lista já com 50 pré-candidatos a deputado federal. Se são todos poderosos eleitoralmente, a gente vai ver na hora. […] Que Deus os ajude e não os desampare”, ironizou Santana, em entrevista ao bahia.ba.
Com a saída dos seus cinco deputados estaduais, o MDB ficou sem representantes na Assembleia Legislativa. Apesar disso, Santana diz que a legenda tem “foro próprio e estrutura” para ter uma candidatura própria ao Palácio de Ondina.
O pré-candidato negou uma ruptura institucional da aliança com o Thomé de Souza, mas reconheceu que Neto não quis a legenda ao lado do grupo político na disputa eleitoral: “Não estabelecemos rompimento com partido nenhum, apenas o prefeito de Salvador disse que ‘não queria meia’ com o MDB”.
Coligações – Se os outros dois pré-candidatos de oposição ao governador Rui Costa (PT) – José Ronaldo (DEM) e João Gualberto (PSDB) – já iniciaram conversas com outras siglas, o emedebista defende a discussão sobre coligações apenas em julho, mais perto das convenções.
“Eu estou acreditando que não precisa se falar em coligação agora. Se for necessário, faremos coligação, mas nos meados de julho”, declarou. Santana ainda se coloca em condições de igualdade com os demais pré-candidatos contrários a Rui. “Somos noviços”, compara.
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