MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 29 de abril de 2018

Presos da Lava Jato resenham obras para reduzir penas; veja preferências

BAHIA.BA
Foto: Getty Images
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Presos da Operação Lava Jato escrevem resenhas sobre livros como uma forma de abater suas penas, segundo reportagem do Globo.
Mensalmente, detentos comentam obras para descontar quatro dias no tempo de prisão, pelo projeto “Remição da Pena por Estudo através da Leitura”, criado em 2012 no Paraná.
No Rio de Janeiro, o programa foi iniciado em 2016. Para participar, o preso deve, em até 30 dias, ler um dos livros escolhidos pelo programa e depois escrever uma resenha crítica da obra, que será avaliada por magistrados e professores.
Para que parte da pena seja retirada, é necessária uma nota mínima de seis pontos em dez.
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral, por exemplo, já tirou nota 1o, ao resenhar Hamlet, clássico de Shakespeare
Outro que apostou em clássicos foi o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que já diminuiu sua pena em pelo menos 36 dias ao comentar obras como “O Estrangeiro”, do francês Albert Camus.
No entanto, a leitura preferida mesmo de Cunha é a Bíblia. Companheiros de prisão relatam que o ex-presidente da Câmara passa horas lendo o livro sagrado.
Em seus primeiros dias preso, o ex-presidente Lula optou, a princípio, por títulos que não fazem parte do programa. O petista já teria lido dois livros: “A Elite do Atraso”, do pesquisador Jessé de Souza, e “Vá, coloque um vigia”, última obra da autora americana Harper Lee.

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