MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Menino de 11 anos é diagnosticado com mal de Parkinson


A doença é associada a pessoas com mais de 60 anos, mas Alex Hill começou a apresentar o sintoma aos 3; descoberta se deu graças a mãe

BAHIA.BA
Foto: Reprodução/ BBC
Foto: Reprodução/ BBC

Uma criança de 11 anos foi diagnosticada com mal de Parkinson na Inglaterra, condição geralmente associada a pessoas com mais de 60 anos. Sarah Hill, mãe da criança, foi quem suspeitou da doença, quando aos oito anos o pequeno Alex Hill reclamava de dores nas pernas após as aulas de educação física.
No primeiro contato com especialistas, a mãe ouviu de um médico que “não havia motivo para preocupação”. Mas Alex começou a desenvolver outros sintomas, ainda mais próximos à doença.
Além de ter manias esquisitas, a criança começou a ficar “obsessiva” e sem querer sair de casa. Certo dia, ele abriu a janela do quarto e gritou para os pássaros calarem a boca.
“Foi muito estranho, fora das suas características. Então, voltei ao médico para ver se ele precisava ir a um psiquiatra, mas fui novamente ignorada”, contou Sarah a BBC.
Alguns meses depois, Sarah estava conversando com o filho quando, de repente, ele caiu de costas. Ele não conseguia explicar o que havia acontecido. Sua caligrafia se deteriorou e o pai de Sarah também notou que Alex tremia. Ele perguntou ao clínico geral se aquilo poderia ser Parkinson, mas o médico riu da ideia.
Alex foi encaminhado a um pediatra, que decidiu tratá-lo como um caso de epilepsia. No entanto, a medicação não fez diferença e em poucos meses ele estava caindo no chão até 28 vezes por dia.
Ele finalmente foi encaminhado para o Hospital Infantil Evelina, em Londres. Os especialistas diagnosticaram Alex como tendo o mal de Parkinson. Um escaneamento cerebral revelou baixos níveis de dopamina, o que confirmou o diagnóstico.
Depois de assistir a vídeos caseiros mais antigos da família, os médicos disseram que Alex já demonstrava sinais da condição aos três anos de idade. Eles não conseguiram, entretanto, explicar por que ele havia desenvolvido a doença. Nem Sarah nem o pai de Alex tinham histórico familiar de Parkinson.

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