Um dos direitos mais básicos e essenciais para a população é a saúde.
Porém aqui em Ilhéus a realidade se inverte. Os postos da cidade estão
sendo extintos pela atual administração municipal. A Zona Norte da
cidade, que possui uma média de 30 mil habitantes, esta sofrendo na pele
o descaso do governo. A reforma do Sarah Kubitschek, posto mais
importante da zona, iniciada em fevereiro deste ano, encontrasse
paralisada. Os funcionários foram transferidos para o CSU, mas a
unidade está com sua estrutura precária. “Tem mofo, a laje esta
infiltrada, tem rachaduras e muita pingueira”, desabafa a população,
denunciando que o CSU está para desabar. O Sesp é a alternativa, para
quem reside na Zona Norte da cidade, quando o serviço solicitado é
vacinação. Porém a necessidade de senha limita a população, que reside
em comunidades distritais, tendo que chegar ao local até 7 horas da
manhã. “E quem trabalha, como fazer para vacinar seus filhos? Não
possuímos linhas de ônibus que nos permitam chegar cedo, quando chegamos
as fichas já acabaram “, questionam indignadas as mães. A saúde de
Ilhéus está refletindo o estado de emergência que as autoridades
precisam tomar antes que a doença da irresponsabilidade administrativa
contamine o povo. (O Defensor)
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