Quem tem “filho” canino ou felino sabe da
dificuldade de harmonizar a decoração da casa com as necessidades do
pet. É brinquedo espalhado no chão, pelos que se transformam em pesadelo
no fim do dia e móveis destruídos quando a cria é filhote. Nos casos em
que o lar está em construção, fica fácil se preparar para gerenciar a
bagunça. Quando a moradia está pronta, porém, a saída é adaptá-la para
evitar dor de cabeça.
Proprietária do gatil Gataiada, em Contagem, na Grande BH, e gateira de carteirinha, a veterinária Mônica de Oliveira Leite adaptou, há poucos meses, a casa onde vive com o marido e os filhos para manter em dia a organização e o bem-estar dos nove gatinhos.
Além de instalar nichos e prateleiras decorados no alto da sala, onde eles brincam, se escondem e gastam energia, ela substituiu o estofado original dos sofás por um tecido ultrarresistente, à “prova de garras”. Com as adaptações, a casa da família ganhou cara nova, mais harmoniosa, perfeita para os 13 moradores.
“Valeu muito a pena! É muito ruim ver um sofá novinho sendo destruído aos poucos pelos animais. Isso irrita e entristece, além de dar um aspecto de casa mal cuidada”, comenta a veterinária, que gastou cerca de R$ 1.500 na compra do tecido e revestimento. Os nichos, comprados pela internet, não custaram caro, garante Mônica.
No quintal, o gatil onde vivem, atualmente, 17 gatinhos à espera de adoção, também foi totalmente repaginado. Gavetas não utilizadas, partes de móveis já sem uso e até pneus velhos pintados foram reaproveitados na nova moradia dos filhotes, que utilizam estruturas fixadas no alto para se exercitar e até para esconder.
Tecido certo
A estratégia usada por ela é também uma das dicas da arquiteta e designer de interiores Cláudia Aragão, do escritório Casatelier, na capital. Segundo a profissional, conhecer os hábitos das espécies e raças é fundamental para acertar na escolha de tecidos e revestimentos dos móveis e, assim, garantir uma decoração mais bonita e duradoura.
“Gatos são curiosos e podem destruir um sofá brincando. Por isso, é importante priorizar tecidos que não desfiam com facilidade. Para os cães, ideal é escolher os que podem ser limpos com facilidade ou usar capas laváveis”, diz.
Se possível, disponha de “playgrounds” específicos para gatos. O custo inicial pode ser um pouquinho salgado, mas justificará, no futuro, os benefícios tanto comportamentais quanto na harmonia da decoração. “Eles exploram bem espaços verticais e poderão poupar preciosos metros quadrados do restante da casa. Além disso, se tiverem um espaço só para eles, evitarão arranhar o sofá”, acrescenta a arquiteta e designer da Casatelier.
Não precisa ser só aquela caminha solta, que se carrega de um lado para outro. É possível bolar um móvel em função da cama, por exemplo, ou usar um sofá que tenha uma abertura embaixo e nela adaptar o colchãozinho do pet”, ensina a arquiteta. Nas fotos abaixo, a parte inferior do criado-mudo recebeu um estofado especial e virou a “cama” do cachorro (em cima). Na outra, nichos foram construídos especificamente para os animais de estimação, que ficaram melhor acomodados e não interferiram mais na ordem da casa.
Personalizados
Há 3 anos, a estudante Bruna Martins, de 31, fundou a Arranhadores Pet Gato, em BH. Desde então, vem investindo em móveis funcionais e versáteis. A empresa é especializada na fabricação de arranhadores, protetores para sofá e cama, casinhas, comedouros e em itens que têm mais de uma utilidade. “Todos os itens são personalizáveis. Fazemos conforme o gosto e a casa do cliente”, afirma.
Se o pet for filhote, tecidos com tramas mais fechadas ou impermeáveis serão essenciais para preservar a harmonia da decoração planejada e a “saúde” dos móveis. Brim, sarja, vinil, chenile e lona são sempre bem-vindos, ensina a arquiteta Cláudia Aragão, da Casatelier.
Dicas:
Sempre que possível, dê preferência também a móveis com pés cromados no lugar dos de madeira, que podem ser destruídos com facilidade por unhas ou dentes afiados. Esqueça ainda os tapetes, que acumulam pelo e exigirão uma limpeza diária, sobretudo nas casas de alérgicos. Se forem imprescindíveis, opte pelos de cor escura, que disfarça sujeira e pelos.
E por falar em pelos, para ajudar a camuflá-los, outra sugestão interessante é escolher estofados de cor próxima à da pelagem do bicho. A regra vale também para os pisos, lembrando que os mais claros auxiliam na tarefa, assim como os revestimentos vinílicos, que repelem sujeira e são fáceis de limpar.
Arquiteta da CoGa Arquitetura, em BH, Fabiana Couto lembra que é importante eleger cômodos específicos da casa para acomodar os comedouros e o “banheiro” dos pets. “É sempre melhor colocá-los em espaços com piso frio, como o porcelanato, que são mais fáceis de limpar. Normalmente, os locais escolhidos são as áreas de serviço e as varandas”, sugere.
Proprietária do gatil Gataiada, em Contagem, na Grande BH, e gateira de carteirinha, a veterinária Mônica de Oliveira Leite adaptou, há poucos meses, a casa onde vive com o marido e os filhos para manter em dia a organização e o bem-estar dos nove gatinhos.
Além de instalar nichos e prateleiras decorados no alto da sala, onde eles brincam, se escondem e gastam energia, ela substituiu o estofado original dos sofás por um tecido ultrarresistente, à “prova de garras”. Com as adaptações, a casa da família ganhou cara nova, mais harmoniosa, perfeita para os 13 moradores.
“Valeu muito a pena! É muito ruim ver um sofá novinho sendo destruído aos poucos pelos animais. Isso irrita e entristece, além de dar um aspecto de casa mal cuidada”, comenta a veterinária, que gastou cerca de R$ 1.500 na compra do tecido e revestimento. Os nichos, comprados pela internet, não custaram caro, garante Mônica.
No quintal, o gatil onde vivem, atualmente, 17 gatinhos à espera de adoção, também foi totalmente repaginado. Gavetas não utilizadas, partes de móveis já sem uso e até pneus velhos pintados foram reaproveitados na nova moradia dos filhotes, que utilizam estruturas fixadas no alto para se exercitar e até para esconder.
Sala da veterinária Mônica Leite virou reduto dos felinos:
prateleiras no alto das paredes e sofá revestido com tecido especial
evitam tédio dos pets e estragos
A estratégia usada por ela é também uma das dicas da arquiteta e designer de interiores Cláudia Aragão, do escritório Casatelier, na capital. Segundo a profissional, conhecer os hábitos das espécies e raças é fundamental para acertar na escolha de tecidos e revestimentos dos móveis e, assim, garantir uma decoração mais bonita e duradoura.
“Gatos são curiosos e podem destruir um sofá brincando. Por isso, é importante priorizar tecidos que não desfiam com facilidade. Para os cães, ideal é escolher os que podem ser limpos com facilidade ou usar capas laváveis”, diz.
Se possível, disponha de “playgrounds” específicos para gatos. O custo inicial pode ser um pouquinho salgado, mas justificará, no futuro, os benefícios tanto comportamentais quanto na harmonia da decoração. “Eles exploram bem espaços verticais e poderão poupar preciosos metros quadrados do restante da casa. Além disso, se tiverem um espaço só para eles, evitarão arranhar o sofá”, acrescenta a arquiteta e designer da Casatelier.
Adaptações deixam animais e ‘pais’ mais confortáveis
Integrar as necessidades de todos os moradores é essencial
para garantir ambientes funcionais, mas é importante levar em conta
também a beleza da decoração planejada. Arquiteta do escritório CoGa
Arquitetura, em Belo Horizonte, Fabiana Couto diz que é possível, por
exemplo, adaptar o sofá da sala de estar para receber a caminha do
cachorro ou ainda fabricar um móvel especial com dupla finalidade.Não precisa ser só aquela caminha solta, que se carrega de um lado para outro. É possível bolar um móvel em função da cama, por exemplo, ou usar um sofá que tenha uma abertura embaixo e nela adaptar o colchãozinho do pet”, ensina a arquiteta. Nas fotos abaixo, a parte inferior do criado-mudo recebeu um estofado especial e virou a “cama” do cachorro (em cima). Na outra, nichos foram construídos especificamente para os animais de estimação, que ficaram melhor acomodados e não interferiram mais na ordem da casa.
Definição de ambientes destinados só para os cães facilita organização no dia a dia e evita bagunça
Há 3 anos, a estudante Bruna Martins, de 31, fundou a Arranhadores Pet Gato, em BH. Desde então, vem investindo em móveis funcionais e versáteis. A empresa é especializada na fabricação de arranhadores, protetores para sofá e cama, casinhas, comedouros e em itens que têm mais de uma utilidade. “Todos os itens são personalizáveis. Fazemos conforme o gosto e a casa do cliente”, afirma.
Se o pet for filhote, tecidos com tramas mais fechadas ou impermeáveis serão essenciais para preservar a harmonia da decoração planejada e a “saúde” dos móveis. Brim, sarja, vinil, chenile e lona são sempre bem-vindos, ensina a arquiteta Cláudia Aragão, da Casatelier.
Dicas:
Sempre que possível, dê preferência também a móveis com pés cromados no lugar dos de madeira, que podem ser destruídos com facilidade por unhas ou dentes afiados. Esqueça ainda os tapetes, que acumulam pelo e exigirão uma limpeza diária, sobretudo nas casas de alérgicos. Se forem imprescindíveis, opte pelos de cor escura, que disfarça sujeira e pelos.
E por falar em pelos, para ajudar a camuflá-los, outra sugestão interessante é escolher estofados de cor próxima à da pelagem do bicho. A regra vale também para os pisos, lembrando que os mais claros auxiliam na tarefa, assim como os revestimentos vinílicos, que repelem sujeira e são fáceis de limpar.
Arquiteta da CoGa Arquitetura, em BH, Fabiana Couto lembra que é importante eleger cômodos específicos da casa para acomodar os comedouros e o “banheiro” dos pets. “É sempre melhor colocá-los em espaços com piso frio, como o porcelanato, que são mais fáceis de limpar. Normalmente, os locais escolhidos são as áreas de serviço e as varandas”, sugere.
Escritório e sala de TV são ambientes perfeitos para incluir os
esconderijos e arranhadores dos bichanos; quanto mais alto, melhor!
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