L. Todd Wood
20 de maio de 2017 - 21:00:13 MÍDIA SEM MÁSCARA
O Parlamento Europeu condenou a Hungria por questões de direitos humanos e a ruptura do Estado de direito. Bruxelas está agora ameaçando uma guerra financeira total contra a Hungria e a Polônia, entre outros, por alegados abusos dos direitos humanos e políticas e acções anti-democráticas. Mas com os governos conservadores insistindo no seu direito soberano de proteger as suas fronteiras e preservar as suas identidades nacionais, a Europa ruma para uma uma crise existencial da qual pode não se recuperar na sua forma atual.
A
questão principal é a aceitação forçada de centenas de milhares de
migrantes islâmicos nesses países cristãos. Atualmente, os refugiados
têm sido bem recebidos em alguns países da Europa Ocidental, o que levou
a agitação social extrema. Líderes no Ocidente estão ansiosos para
encontrar uma válvula de segurança, e a Europa Oriental parece uma boa
solução. A Europa Ocidental já desistiu de qualquer defesa da sua
cultura e da sua própria herança. Os globalistas na liderança da UE
querem que outros sofram seu destino – juntamente com a violência, a
discriminação sexual, o crime e o terror que acompanham essas políticas.
Bruxelas
também está chateada com as medidas instituídas por Budapeste e
Varsóvia, que a UE considera antidemocráticas e opressivas. Estas
incluem: restrições aos meios de comunicação, uma lei contra uma
universidade mantida por George Soros na Hungria, e colocar funcionários governamentais em posições-chave para promover as políticas do partido do governo.
As
ameaças da UE poderiam significar sanções financeiras pesadas. “Apelo à
Polônia e à Hungria, que não alocaram uma única pessoa, para começar a
fazê-lo neste momento”, afirmou Dimitris Avramopoulos, Comissário
Europeu para as Migrações. “Se nenhuma ação for tomada por eles antes do
próximo relatório em junho, a Comissão não hesitará em fazer uso de
seus poderes sob os tratados e abrir procedimentos de infração”.
A luta pela Universidade da Europa Central em Budapeste, que Soros financia, mostra a divisão em detalhes.
O governo do primeiro-ministro Viktor Orbán vê a influência de Soros como corrosiva e destrutiva da herança cultural cristã da Hungria. Ele vê a escola como um veículo para impulsionar políticas de fronteiras abertas e um modo de vida secular, que essencialmente obliterou a Europa Ocidental como costumávamos conhecê-la, e diz que seu governo está no seu direito de regular as instituições financiadas pelo exterior.
Publicado no Washington Times.Tradução e divulgação: Papéis Avulsos – www.heitordepaola.com
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