Por Redação BNews | Fotos: Reprodução / Folha
Na quinta-feira (27), o ex-presidente Lula promoveu um encontro com
dezenas de juristas para denunciar o que chama de “Estado de exceção”.
Segundo a colna Painel, da Folha, o ex-presidente repetiu que se sente
perseguido e fez duras críticas à nova estrela da crise política,
Joesley Batista, que classificou como “um bandido”. O ex-presidente
rechaçou as acusações do dono da JBS e disse que o acordo que Joesley
obteve na Justiça é “um escárnio”. Com o ataque, se soma a Michel Temer,
até aqui a principal vítima da delação do empresário. A reunião com
advogados e juristas ocorreu em um hotel em SP, a portas fechadas. Todos
os convidados deixaram os celulares fora. Os aparelhos receberam uma
etiqueta com o nome do dono e só foram devolvidos ao final do ato.
Ainda conforme a coluna, Lula disse que os benefícios que Joesley
obteve com a delação eram de “provocar risos” e deu pitaco sobre a crise
política. “Prefiro perder dez eleições diretas do que ganhar uma
indireta”, afirmou. O ex-presidente chorou ao lembrar da mulher, Marisa
Letícia, que morreu este ano. Disse que não se incomoda de depor, mas
que é difícil falar sobre ela. Após falar ao juiz Sergio Moro, ele foi
criticado por tentar imputar decisões a respeito do tríplex no Guarujá a
Marisa.
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