Um dos destaques é a apresentação da Deusa do Ébano, símbolo do bloco
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Valter Pontes
Pombas brancas são soltas, uma tradição
Há 47 anos é assim: a soltura das
pombas brancas no Terreiro Ilê Axé Jitolu, localizado na Ladeira do
Curuzu, no bairro da Liberdade, é o ponto de partida para um dos mais
belos desfiles do Carnaval de Salvador.
Primeiro bloco afro do Brasil, fundado por Antônio Carlos dos Santos – também conhecido como Vovô - o Ilê Aiyê traz em 2017 o tema “Os povos Ewe-Fon – A influência do Jeje para os afrodescendentes”.
O desfile de abertura foi realizado neste sábado (25) e, a partir do terreiro, o cortejo segue até a Praça Nelson Mandela, em frente ao Plano Inclinado Liberdade-Calçada.
Com o tema “Os povos Ewe-Fon – A influência do Jeje para os afrodescendentes", Vovô do Ilê alertou para o despertar da consciência religiosa, algo tão necessário nos dias de hoje. “O tema desse ano é muito importante, principalmente nesse momento de intolerância religiosa que estamos vivendo. Essa discussão e esse simbolismo têm que ser levados para a rua para que mais jovens possam entender a importância da valorização da nossa cultura”, observou.
Mas a participação do Ilê não para por aí. A segunda etapa recomeça no Circuito Osmar (Centro), já na madrugada de domingo, no trecho entre a Passarela Nelson Maleiro e a Praça da Piedade. Os demais dias de desfile do bloco este ano acontecem na segunda (27), às 20h, e terça-feira (28), às 20h30, ambas no Circuito Osmar.
Um dos destaques é a apresentação da Deusa do Ébano, símbolo do bloco, que fica três dias recolhida no terreiro antes do desfile carnavalesco. Este ano, a escolhida foi a professora Gisele Soares, 24 anos, em um concurso bastante disputado e que é um sonho para muitas jovens negras de Salvador.
Primeiro bloco afro do Brasil, fundado por Antônio Carlos dos Santos – também conhecido como Vovô - o Ilê Aiyê traz em 2017 o tema “Os povos Ewe-Fon – A influência do Jeje para os afrodescendentes”.
O desfile de abertura foi realizado neste sábado (25) e, a partir do terreiro, o cortejo segue até a Praça Nelson Mandela, em frente ao Plano Inclinado Liberdade-Calçada.
Com o tema “Os povos Ewe-Fon – A influência do Jeje para os afrodescendentes", Vovô do Ilê alertou para o despertar da consciência religiosa, algo tão necessário nos dias de hoje. “O tema desse ano é muito importante, principalmente nesse momento de intolerância religiosa que estamos vivendo. Essa discussão e esse simbolismo têm que ser levados para a rua para que mais jovens possam entender a importância da valorização da nossa cultura”, observou.
Mas a participação do Ilê não para por aí. A segunda etapa recomeça no Circuito Osmar (Centro), já na madrugada de domingo, no trecho entre a Passarela Nelson Maleiro e a Praça da Piedade. Os demais dias de desfile do bloco este ano acontecem na segunda (27), às 20h, e terça-feira (28), às 20h30, ambas no Circuito Osmar.
Um dos destaques é a apresentação da Deusa do Ébano, símbolo do bloco, que fica três dias recolhida no terreiro antes do desfile carnavalesco. Este ano, a escolhida foi a professora Gisele Soares, 24 anos, em um concurso bastante disputado e que é um sonho para muitas jovens negras de Salvador.
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