Mais de 100 mil estudantes poderão ficar
sem realizar as provas do ENEM 2016 em virtude das ocupações mantidas
por estudantes e manifestantes em escolas públicas de todo o Brasil, e o
número de candidatos prejudicados poderá aumentar caso as ocupações
continuem se espalhando pelo país. O movimento começou no dia 3 de
outubro, para protestar contra a reforma do ensino médio e a aprovação
da PEC 241 que limita gastos com a educação.As
ocupações em escolas se espalharam por todo Brasil, estima-se que o
movimento ocorre em 21 estados do país somando 1.154 ocupações em
institutos e universidades federais, escolas estaduais e municipais.
O MEC oficializou por meio de ofício a
possibilidade de cancelar a aplicação das provas caso as escolas não
sejam desocupadas a partir do dia 31 de outubro de 2016. Os líderes dos
movimentos prometem não ceder aos pedidos do MEC e manter as escolas
ocupadas. Algumas entidades educacionais aconselham a abertura do
diálogo e o cancelamento geral do ENEM 2016.
Por outro lado, no dia 26 de outubro, o
Inep garantiu que tudo permanece planejado para a aplicação das provas
do ENEM 2016 nos dias 5 e 6 de novembro, sem detalhar sobre o possível
cancelamento nas 181 escolas públicas ocupadas e que estão agendadas
para receberem as provas.
O MEC consultou a AGU (Advocacia Geral da
União) para verificar uma atuação dentro da lei para evitar o
cancelamento das provas do ENEM 2016, sem descuidar do risco de mais
escolas serem ocupadas.
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