MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 30 de outubro de 2016

Novas delações incriminam Lobão, Sérgio Cabral e secretários de governo


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Lobão mandou entregarem R$ 600 mil a seu filho
Lauro Jardim e Guilherme Amado
O Globo
Em seu depoimento como delator da Lava-Jato, Flavio Barra, ex-diretor da Andrade Gutierrez, detalhou o pagamento de propinas a Edison Lobão, resultado dos esquemas para a construção da usina de Belo Monte. Barra contou que, certo dia, foi à casa de Lobão, no Lago Sul, em Brasília. Foi tratar do andamento das obras e propinas para o PMDB — não necessariamente nesta ordem. Lobão, então ministro das Minas e Energia, pediu R$ 600 mil.
O hoje delator explicou que não tinha aquele dinheiro em Brasília. Lobão resolveu o problema: disse que o dinheiro deveria ser entregue ao seu filho Marcio, no Rio de Janeiro. Bara contou que foi ao apartamento de Marcio, na Avenida Atlântica, e entregou o dinheiro. Em mãos.
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Cabral e Sérgio Cortes eram parceiros na corrupção
CABRAL & CIA. – A proposta de delação do empreiteiro Fernando Cavendish aos procuradores da Operação Saqueador transforma Sérgio Cabral, na descrição de quem leu o seu conteúdo, em uma Maria Antonieta. A referência não é só pelo amor de Cabral a Paris. As faturas, fotos e outros documentos de que Cavendish dispõe mostram situações do mais conspícuo consumo de Cabral e seu entorno às custas do ex-dono da Delta.
Por entorno, entende-se a família de Cabral e secretários influentes de seus dois governos. Wilson Carlos e Sérgio Côrtes são citados.
As provas de Cavendish revelam que, além de anel e carro, ele também pagou (muitas) viagens, com restaurantes e hospedagens no padrão Versailles. O MPF está mirando sua investigação também sobre Adriana Ancelmo, mulher de Cabral.
Mas Cavendish tem pressa. Ele sabe que está avançada a negociação de quatro de seus ex-executivos com o Ministério Público Federal para também fazer colaboração.
A propósito, a guilhotina da Lava-Jato se aproxima.
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