Artigo de João Cesar de Melo, publicado no Instituto Liberal, vai na jugular de Dilma:
O
processo do impeachment, como sabemos, é motivado pela fraude fiscal que
Dilma cometeu. Seu afastamento é uma punição descrita na constituição.
Todo o rito do processo, que tramita há quase nove meses no congresso,
foi avalizado pelo STF. Ou seja: A fraude, por si mesmo, é razão mais do
que suficiente para enxotarmos Dilma da presidência, já que a maquiagem
fiscal foi feita com o único objetivo de esconder a real situação da
economia.
Dilma
mentiu para se reeleger. Fraudando as contas públicas, gerou o maior
período de recessão de nossa história, com efeitos terrivelmente reais
na vida dos trabalhadores mais pobres, que perderam o emprego e o poder
de compra. Mas parece que esse argumento é pouco.
Petistas
de diversos partidos acreditam que isso não basta para tirá-la do poder,
afinal, ela é uma comunista eleita democraticamente. Dizem que Dilma é
honesta. Que Dilma não roubou. Que Dilma não participou dos esquemas de
corrupção.
Aos fatos:
Em
depoimentos à justiça, Delcídio do Amaral, petista que era o líder do
governo no senado, afirmou que as campanhas de Dilma em 2010 e 2014
receberam R$ 45 milhões desviados das obras da usina de Belo Monte.
Delcídio
foi preso por tentar comprar o silêncio de Nestor Serveró, ex-diretor da
Petrobrás que, por sua vez, afirmou que Dilma sabia que a compra da
refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, por um valor muitas vezes
superior ao que realmente valia, era nada mais do que uma forma de
favorecer determinadas empresas em troca de propina para o PT e para as
campanhas eleitorais da petista.
Nestor Cerveró também afirma que algumas despesas pessoais de Dilma foram bancadas com dinheiro de propina.
Delcídio afirma que cumpriu ordens da presidente de república ao tentar comprar o silêncio de Serveró.
O mesmo
Delcídio entrega a Polícia Federal gravações telefônicas nas quais o
petista Aloysio Mercadante, um dos ministros mais próximos de Dilma,
tenta suborná-lo para que ele não assinasse uma delação premiada. Nas
gravações, Mercadante diz que o acordo entre eles seria amparado por
Dilma, que atuaria junto ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, e ao
presidente do Senado, Renan Calheiros, para que ele fosse favorecido
nas decisões sobre seu processo referente a operação Lava Jato.
O
assessor de Delcídio, Diogo Ferreira, afirmou em depoimento que Dilma
nomeou Marcelo Navarro como ministro do STJ com a missão de interferir
na operação Lava Jato e mandar soltar o empreiteiro Marcelo Odebrecht.
No dia 07
de maio, a revista IstoÉ publica trechos da proposta de delação
premiada de Marcelo Odebrecht, na qual o executivo afirma que foi
pressionado pelo então presidente do BNDES Luciano Coutinho e o pelo
ex-ministro da Fazenda Guido Mantega a doar dinheiro para a campanha de
Dilma de 2014.
Marcelo Odebrecht confirma que a nomeação de Navarro foi uma tentativa de livrá-lo da cadeia.
Os
marqueteiros João Santana e sua esposa-sócia Mônica Moura confirmam, em
diversos depoimentos, todas as afirmações de Delcídio sobre as campanhas
de Dilma terem sido financiadas com dinheiro de propina. Santana vai
além e diz que tratava dos pagamentos com a própria presidente da
república, que tinha pleno conhecimento da origem do dinheiro.
Segundo
matéria publicada em 30 de junho pela revista Veja, na delação premiada
de João Santana também consta informações de que Dilma pressionava o
diretor-presidente da Caixa Econômica a pedir dinheiro às agências de
propaganda em retribuição aos contratos firmados com o banco estatal.
Santana e
Moura eram as pessoas mais próximas à Dilma. Eram amigos. Tinham
credenciais permanentes para entrada irrestrita nos palácios da Alvorada
e do Planalto.
No dia 05
de agosto, o TSE revela que 1/3 dos gastos da campanha de 2014 de Dilma
foram com 43 empresas de fachada, criadas especialmente para lavar
dinheiro de propina. Ao todo, foram R$ 133 milhões pagos a empresas que
sequer tinham funcionários.
Na
proposta de delação premiada de Leo Pinheiro, vazada pela revista Veja,
consta que sua empresa, a OAS, também pagou propina para a campanha de
Dilma por meio de contratos fictícios.
Outro
executivo, Otávio Marques de Azevedo, da construtora Andrade Gutierrez,
também afirma ter pago propina à campanha de 2014 de Dilma em função dos
contratos firmados para as obras da usina Belo Monte, para o Complexo
Petroquímico do Rio de Janeiro e também para a Usina Nuclear Angra 3.
Otávio
Marques Azevedo revelou também que, sob o conhecimento de Dilma, a
Petrobrás aprovou gastos de R$ 26 bilhões em diversos projetos mesmo
sabendo que não teria retorno. Os projetos eram concebidos apenas para
justificar pagamentos de propina.
Praticamente
todas as pessoas que trabalharam diretamente com Dilma estão implicadas
de alguma forma pela operação Lava Jato; e todas elas dependiam
hierarquicamente da aprovação de Dilma para viabilizar os esquemas.
Uma
característica de toda organização criminosa é que o chefe não suja as
mãos. Ele apenas manda seus capangas coagir, extorquir, sequestrar,
torturar e matar as pessoas, o que não significa que ele não praticou
esses crimes. Os líderes de todas as ditaduras da história e que deram
liberdade para seus subordinados torturar e matar pessoas também são tão
torturadores e assassinos quanto seus subordinados – talvez mais.
Um chefão
da máfia ou um ditador viabiliza diversos tipos de crime com um
objetivo: Manter sua boa vida, seus luxos, seu poder sobre os demais.
Foi o que Dilma fez. Dilma roubou. Dilma é corrupta. Dilma organizou ou
no mínimo deixou as “coisas” acontecerem porque ela seria diretamente
beneficiada com um salário de R$ 34 mil, dezenas de serviçais, viagens
em avião executivo, hospedagens em hotéis caríssimos, a vida de luxo num
palácio e o prazer de olhar para baixo e ver todos submissos a ela.
Dilma
deixou que suas campanhas fossem financiadas com dinheiro de corrupção
porque ela queria ter a vida que teve. Queria mais 4 anos de nobreza.
Dilma roubou. Cada centavo de seu salário é sujo. Cada uma de suas
noites no Palácio da Alvorada foi financiada com dinheiro roubado. Dilma
é tão suja quanto Eduardo Cunha.
É hora da sociedade perder o pudor chamá-la do que ela é: CORRUPTA!
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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