Dilma Rousseff, se afastada hoje, terá 30 dias para deixar a atual residência
por
Paulo Roberto Sampaio
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
A presidente Dilma Rousseff nem precisa
se preocupar com a mudança do Palácio do Alvorada. Mesmo que seja
afastada definitivamente do poder hoje, por decisão do Senado - a dúvida
é se será por 60 ou 61 votos - ela terá 30 dias para deixar a atual
residência. Mas do seu futuro ela já cuida, no aspecto pessoal e
político. Aliados tentam evitar que ela tenha seus direitos políticos
cassados, com recursos a serem implantados nesse sentido. Numa esfera
mais difícil, a defesa da presidente prepara um recurso ao Supremo
Tribunal Federal (STF) para reverter a decisão do Senado.
O ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e a sua equipe de advogados estão com estudos adiantados e devem apresentar um mandado de segurança. A própria Dilma já demonstrou disposição para questionar uma decisão desfavorável no Senado. Mas o que está mesmo em discussão é o seu futuro político e, por extensão, o do PT. Há quem defenda umas merecidas férias para a presidente, com direito a descanso por uns 90 dias com a família, em seu apartamento em Porto Alegre. Seria o tempo para o PT sarar das feridas e encarar as urnas sem o fantasma do impeachment a atormentá-lo e aos seus candidatos pelo país.
Mas há também quem defenda uma Dilma de volta ao front e com todo o gás. Ela teria uma semaninha só para recuperar as forças e a voz, cuidar da mudança e cair em campo. Nesse caso, pegar um voo para o Nordeste onde afogaria as mágoas com o apoio da boa base que o PT mantém na região.
A decisão só deverá ser tomada na próxima semana, mas deverá ter, naturalmente, as bênçãos do ex-presidente Lula.
O ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e a sua equipe de advogados estão com estudos adiantados e devem apresentar um mandado de segurança. A própria Dilma já demonstrou disposição para questionar uma decisão desfavorável no Senado. Mas o que está mesmo em discussão é o seu futuro político e, por extensão, o do PT. Há quem defenda umas merecidas férias para a presidente, com direito a descanso por uns 90 dias com a família, em seu apartamento em Porto Alegre. Seria o tempo para o PT sarar das feridas e encarar as urnas sem o fantasma do impeachment a atormentá-lo e aos seus candidatos pelo país.
Mas há também quem defenda uma Dilma de volta ao front e com todo o gás. Ela teria uma semaninha só para recuperar as forças e a voz, cuidar da mudança e cair em campo. Nesse caso, pegar um voo para o Nordeste onde afogaria as mágoas com o apoio da boa base que o PT mantém na região.
A decisão só deverá ser tomada na próxima semana, mas deverá ter, naturalmente, as bênçãos do ex-presidente Lula.
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