Publicado pelo Jolivi, site parceiro da Tribuna da Bahia
por
Fernanda Aranda
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Atenção, atenção: há fundamento científico na lamentação “está cada vez mais difícil emagrecer”.
Isso significa que os índices crescentes de obesidade são sim formados por uma população cada vez mais afetada pelos males do sedentarismo, ludibriada pela indústria da dieta, no alvo de doenças graves ligadas ao excesso de quilos – como diabetes, câncer e infarto – mas que também enfrenta mais percalços para perder peso do que no passado.
É o que revela a análise de 36 mil dados, feita pelo Instituto Canadense de Pesquisa em Saúde. Para chegar aos resultados, os pesquisadores avaliaram o perfil nutricional de duas gerações.
As estatísticas mostram que a mesma ingestão calórica deixou o peso dos jovens de 2008 – a chamada geração Y – 10% maior quando comparado com o dos jovens do ano 1971.
O mesmo fenômeno foi registrado na análise da variável “atividade física”. Os mais novos de atualmente, vejam só, tiveram o peso acrescido em 5%, mesmo praticando exercícios físicos com a frequência idêntica do que os da década de 70.
Em um primeiro momento, isso pode indicar que as calorias contemporâneas “pesam” mais do que as calorias que frequentaram os bailes de três décadas atrás….
Porém, preciso dizer, é bem mais do que isso.
No relatório de hoje, os consultores da Jolivi – seu canal eletrônico de saúde natural – revelam que há mais fatores que sustentam a obesidade e que comprometem o emagrecimento.
Uma Caloria não é igual a uma Caloria. E isso pode ser decisivo.
Sabotagem
Uma reflexão antes de mais nada.
O médico Leonardo Aguiar, cirurgião plástico e nosso consultor, explica que a obesidade, atendendo aos interesses do padrão de consumo, foi alçada a um problema que só poderá ser solucionado com ações radicais, com pílulas milagrosas ou cirurgias transformadoras.
Isso – alerta Dr. Leonardo – afastou as pessoas das informações efetivas que auxiliam na manutenção ou recuperação do peso saudável.
“O que sabota o emagrecimento é a agravante em acreditar que o gerenciamento dos quilos em excesso precisa ser terceirizado para uma espécie de varinha de condão”.
Ainda que alguns recursos do tipo “o adoçante que é gostoso como açúcar”, “a barra de cereal saudável e gostosa” e o “shake que vale uma refeição” tenham invadido as casas das pessoas, os gráficos mostram que estas estratégias não têm conseguido deter os índices de obesos no País.
Para saber se você sucumbiu a estes artifícios – que parecem te encorajar ao emagrecimento, mas que de alguma forma te mantém às voltas com a obesidade – há uma forma simples.
Responda às perguntas abaixo (com sinceridade):
– Quantas dietas da moda você já consumiu com promessas mirabolantes e sem resultados efetivos?
– Quantos alimentos você já deixou de comer por terem má fama no processo de emagrecimento e o resultado não foi apresentado nos ponteiros da balança?
– Por outro lado, quantos produtos industrializados que parecem alinhados à vida saudável você consome sem nem questionar o que são os nomes impronunciáveis que aparecem no rótulo?
Amigos secretos #sqn (só que não, na linguagem virtual)
É verdade que a obesidade, não raro, é uma condição de profundo sofrimento, que pode desencadear isolamento social e exigir apoio de recursos externos para ser combatida.
Isso não significa, no entanto, que o processo de emagrecimento precisa ser extirpado das mãos de quem deseja emagrecer.
Para isso, Dr. Roberto Franco do Amaral Neto – nosso médico consultor e profundo estudioso dos nutrientes – avalia que é preciso disseminar os caminhos que, de fato, contribuem para o emagrecimento e revelar quais orientações nutricionais já mostraram mais atrapalhar do que ajudar nesta problemática chamada obesidade.
Ao mesmo tempo, é urgente fortalecer a mensagem de que o excesso de peso é um “sintoma” do estilo de vida que nos cerca, enraizado em nossa história familiar e também resultante de nossas escolhas ao longo da vida.
Para ajudar os interessados neste processo de perder peso, pedi ao Dr. Roberto que listasse 8 fatores inesperados – para a maioria de nós – associados ao peso nocivo para a saúde.
São informações importantes, totalmente conectadas à vida real.
Elas foram feitas com base nos ensaios científicos pincelados pelo nosso consultor e na experiência com mais de 3 mil pacientes que já fizeram parte da rotina dele.
Antes de revelar quais são os inimigos secretos da dieta, vale mais informação: a Jolivi oferece toda semana recomendações importantes sobre a forma de proteger a saúde naturalmente. Nossa posição independente permite o compartilhamento destes dados que, nem sempre, frequentam os consultórios clínicos e os informes tradicionais. Vale à pena continuar conosco e convidar mais gente para participar desta turma.
Chegou a hora da revelação dos inimigos da dieta:
1) Barras de cereais, bolachas e biscoitos fit
São alimentos que passam a falsa percepção de saudáveis, estimulando o consumo por vezes excessivo. Muitas vezes são produzidos com gorduras trans, ingrediente nocivo e pró inflamatório, que agrava o estado de inflamação já causado pela obesidade no organismo. Além disso, boa parte destes produtos industrializados disponíveis no mercado é rico em frutose industrializada (HFGS). Ela é um tipo de açúcar mascarado – que favorece o acúmulo de gordura no fígado e estimula a produção de insulina – o que é um risco extra para quem já está próximo de problemas como diabetes. Prefira as frutas in natura ou as secas. Cenouras, pepinos e tomates cereja, fáceis de carregar em pequenos recipientes, também são boas opções.
2) Refrigerantes e sucos diet ou light e zero caloria
É amigos. O sabor doce do produto diet ou light engana seu cérebro. O paladar ao sentir o gosto adocicado envia a mensagem de que algo calórico está sendo consumido. Quando isso não ocorre, o apetite é estimulado, ainda que algumas horas depois. Alguns estudos mostram que o obeso que usa muito produtos diets acaba comendo mais ao fim do dia. Além disso, essa forma artificial de adoçar os líquidos pode resultar em disbiose intestinal, que é uma alteração na população de bactérias que habitam nosso intestino. Isto faz com que mais bactérias “más” do que “boas” morem em nosso órgão e pode se manifestar com prisão de ventre, intestino solto, dor abdominal, alergias de repetição , enxaqueca e má digestão. É no intestino que ocorre a maior parte da produção de serotonina, conhecida como substância da felicidade e do bem-estar. Com menos serotonina, ficamos mais ansiosos e buscaremos “conforto” em alimentos doces. Por isso, evite estes produtos. Para a sede, ainda não inventaram nada melhor do que a água.
3) A contagem de calorias
Contar calorias é um hábito disseminado como fundamental no emagrecimento, mas que não leva em consideração outras inúmeras variáveis que podem impactar diretamente na queima de gordura. Por exemplo: 100 kcal de uma barra de cereal estimula em demasia a produção de insulina – que favorece estoque de gordura no corpo – sem resultar em sensação de saciedade. Ao mesmo tempo, 100 kcal de abacate agem de forma completamente oposta, liberando menos insulina e favorecendo a saciedade. Mais importante do que o valor calórico do alimento, é como o nutriente que o compõe se comporta no nosso corpo. Fica muito claro quando comparamos 100 kcal de um brigadeiro com 100 kcal de uma laranja. Os dois são iguais? Posso optar entre ele então se quero emagrecer? Com o mesmo valor calórico, sabemos que a laranja tem fibras e nutrientes e isso não favorecerá a compulsão e o armazenamento de gordura, como ocorre com brigadeiro. Outra variável desconsiderada na contagem de calorias é o efeito térmico do alimento. Isto é: quanto de energia o organismo gasta para metabolizar aquele nutriente. Quando bebemos 100 kcal de 1 copo de refrigerante, não precisamos mastigar e nem digerir o alimento. O carboidrato existente neste produto (carboidrato é um outro nome para açúcar) não precisará ser quebrado em outras fontes de energia, não exigindo nenhum trabalho do corpo. Situação muito diferente ocorre para a digestão de 100 Kcal de banana ou 100 kcal carne.
4) A insistência em excluir a gordura da dieta
Gordura trans continua sendo vilã da saúde, mas tiranizar qualquer nutriente não é bom para emagrecer. As gorduras saturadas de alimentos naturais, por exemplo, estão se mostrando benéficas à saúde, segundo os novos estudos, ao contrário do que se propagou nas últimas décadas. A demonização da gordura da nossa alimentação fez com que naturalmente comêssemos menos gorduras e proteínas. Isso causou um desequilíbrio nutricional. Passamos a comer bem mais carboidratos (outro nome para açúcar, parece repetitivo, mas vale reforçar). Além disso a indústria alimentícia – se valendo desta percepção de que gordura amplia doença cardiovascular (que depois se mostrou infundada) retirou-a de alimentos como iogurtes e leites (os famosos 0% de gordura). No entanto, para manter o sabor, foi necessária a introdução de mais carboidratos – muitas vezes chamados de outros nomes como “frutose industrializada”. O consumo de gorduras saturadas é fundamental para a dieta saudável, porque exige menos produção de insulina e amplia a saciedade. O ideal é dosar carboidrato, proteína e gordura, em doses equilibradas, em todas as refeições.
5) A insistência em incluir o suco de laranja ou de uva na dieta
Outros dois alimentos que parecem extremamente saudáveis, mas que não é bem assim. Uma laranja tem 5 g de frutose e além disso possui fibras. Ao mastigarmos a fruta in natura, ativamos o metabolismo e favorecemos a saciedade por meio da liberação de uma substância chamada leptina. Já 200 ml de suco de laranja precisam de 4 a 5 laranjas para serem produzidos, o que corresponde de 20 a 25 g de frutose. Neste processo, perde-se as fibras e anula-se a mastigação, sem a produção da substância da saciedade. Já o suco de uva tem 30 g de frutose em 200 ml, o que corresponde a quase 1 kg de uva. Você comeria esta quantidade de uva em alguns segundos? Da mesma forma, seu pâncreas e fígado não estão preparados para receber tanto carboidrato (frutose) de uma vez.
6) Esquecer do combate ao cansaço
Não é possível vencer a epidemia da obesidade sem combater o cansaço. Quando estamos em um contexto favorável à exaustão, as duas glândulas adrenais ou suprarrenais – que estão instaladas logo acima dos rins – são afetadas diretamente. Os sintomas se dão em um processo em cadeia. Ao mesmo tempo em que o sedentarismo pode ser um gatilho do cansaço crônico, o cansaço crônico, por sua vez, também mina a disposição para a atividade física. Além disso, quando estamos cansados, nosso paladar tende a buscar alimentos calóricos em uma tentativa de recuperar a energia. Mas isto não ajudará em nada. Ficamos com ainda mais vontade de doces, guloseimas, refrigerantes açucarados e carboidratos refinados, fomentando o processo de ganho de peso. A orientação é investir em comida que combate o cansaço (comida in natura) e restringir o açúcar e os enlatados.
7) A fuga da musculação
Atividades de força se mostraram mais eficientes para emagrecer pois exigem um maior gasto energético nas horas seguintes do exercício – situação conhecida como EPOC do inglês Excess Post-Exercise Oxygen Consumption ou excesso de consumo de oxigênio pós-exercício. Duvidava do “emagreça dormindo”? Então, é quase isso. Quanto maior o EPOC maior o emagrecimento no fim do dia e isso independe das horas que você passa se exercitando.
8) Usar smartphones à noite
Por ser tão brilhante, a luz azul é amplamente usada em quase todos dispositivos de LED, incluindo smartphones, tablets, notebooks e TVs. O problema é que esta iluminação à noite interfere na qualidade e quantidade do sono. O componente desta iluminação suprime produção de melatonina, substância que, além de nos ajudar a dormir, também tem uma influência muito grande sobre a saúde em geral. As pesquisas já mostram que os efeitos vão além da insônia. A luz nos diz quando acordar e quando dormir. Quando a luz azul brilhante do aparelho eletrônico envia um sinal para que o cérebro pare de produzir melatonina, é desencadeada uma confusão no relógio biológico (imagina dar aquela olhada demorada no celular no meio da madrugada). Este processo afeta a termo regulação do organismo, podendo aumentar a pressão arterial, a resistência à insulina e a manutenção da obesidade. Isso não significa que o uso da luz azul é maléfico o tempo todo. Às vezes, é realmente benéfica para a sua saúde, até para preparar o cérebro para a hora do sono. Por isso, reserve a utilização destes aparelhos para o período da manhã e tarde. E não esqueça da exposição à luz solar, que ajuda na metabolização da vitamina D, um importante anti-inflamatório natural que auxilia também na redução do peso.
Isso significa que os índices crescentes de obesidade são sim formados por uma população cada vez mais afetada pelos males do sedentarismo, ludibriada pela indústria da dieta, no alvo de doenças graves ligadas ao excesso de quilos – como diabetes, câncer e infarto – mas que também enfrenta mais percalços para perder peso do que no passado.
É o que revela a análise de 36 mil dados, feita pelo Instituto Canadense de Pesquisa em Saúde. Para chegar aos resultados, os pesquisadores avaliaram o perfil nutricional de duas gerações.
As estatísticas mostram que a mesma ingestão calórica deixou o peso dos jovens de 2008 – a chamada geração Y – 10% maior quando comparado com o dos jovens do ano 1971.
O mesmo fenômeno foi registrado na análise da variável “atividade física”. Os mais novos de atualmente, vejam só, tiveram o peso acrescido em 5%, mesmo praticando exercícios físicos com a frequência idêntica do que os da década de 70.
Em um primeiro momento, isso pode indicar que as calorias contemporâneas “pesam” mais do que as calorias que frequentaram os bailes de três décadas atrás….
Porém, preciso dizer, é bem mais do que isso.
No relatório de hoje, os consultores da Jolivi – seu canal eletrônico de saúde natural – revelam que há mais fatores que sustentam a obesidade e que comprometem o emagrecimento.
Uma Caloria não é igual a uma Caloria. E isso pode ser decisivo.
Sabotagem
Uma reflexão antes de mais nada.
O médico Leonardo Aguiar, cirurgião plástico e nosso consultor, explica que a obesidade, atendendo aos interesses do padrão de consumo, foi alçada a um problema que só poderá ser solucionado com ações radicais, com pílulas milagrosas ou cirurgias transformadoras.
Isso – alerta Dr. Leonardo – afastou as pessoas das informações efetivas que auxiliam na manutenção ou recuperação do peso saudável.
“O que sabota o emagrecimento é a agravante em acreditar que o gerenciamento dos quilos em excesso precisa ser terceirizado para uma espécie de varinha de condão”.
Ainda que alguns recursos do tipo “o adoçante que é gostoso como açúcar”, “a barra de cereal saudável e gostosa” e o “shake que vale uma refeição” tenham invadido as casas das pessoas, os gráficos mostram que estas estratégias não têm conseguido deter os índices de obesos no País.
Para saber se você sucumbiu a estes artifícios – que parecem te encorajar ao emagrecimento, mas que de alguma forma te mantém às voltas com a obesidade – há uma forma simples.
Responda às perguntas abaixo (com sinceridade):
– Quantas dietas da moda você já consumiu com promessas mirabolantes e sem resultados efetivos?
– Quantos alimentos você já deixou de comer por terem má fama no processo de emagrecimento e o resultado não foi apresentado nos ponteiros da balança?
– Por outro lado, quantos produtos industrializados que parecem alinhados à vida saudável você consome sem nem questionar o que são os nomes impronunciáveis que aparecem no rótulo?
Amigos secretos #sqn (só que não, na linguagem virtual)
É verdade que a obesidade, não raro, é uma condição de profundo sofrimento, que pode desencadear isolamento social e exigir apoio de recursos externos para ser combatida.
Isso não significa, no entanto, que o processo de emagrecimento precisa ser extirpado das mãos de quem deseja emagrecer.
Para isso, Dr. Roberto Franco do Amaral Neto – nosso médico consultor e profundo estudioso dos nutrientes – avalia que é preciso disseminar os caminhos que, de fato, contribuem para o emagrecimento e revelar quais orientações nutricionais já mostraram mais atrapalhar do que ajudar nesta problemática chamada obesidade.
Ao mesmo tempo, é urgente fortalecer a mensagem de que o excesso de peso é um “sintoma” do estilo de vida que nos cerca, enraizado em nossa história familiar e também resultante de nossas escolhas ao longo da vida.
Para ajudar os interessados neste processo de perder peso, pedi ao Dr. Roberto que listasse 8 fatores inesperados – para a maioria de nós – associados ao peso nocivo para a saúde.
São informações importantes, totalmente conectadas à vida real.
Elas foram feitas com base nos ensaios científicos pincelados pelo nosso consultor e na experiência com mais de 3 mil pacientes que já fizeram parte da rotina dele.
Antes de revelar quais são os inimigos secretos da dieta, vale mais informação: a Jolivi oferece toda semana recomendações importantes sobre a forma de proteger a saúde naturalmente. Nossa posição independente permite o compartilhamento destes dados que, nem sempre, frequentam os consultórios clínicos e os informes tradicionais. Vale à pena continuar conosco e convidar mais gente para participar desta turma.
Chegou a hora da revelação dos inimigos da dieta:
1) Barras de cereais, bolachas e biscoitos fit
São alimentos que passam a falsa percepção de saudáveis, estimulando o consumo por vezes excessivo. Muitas vezes são produzidos com gorduras trans, ingrediente nocivo e pró inflamatório, que agrava o estado de inflamação já causado pela obesidade no organismo. Além disso, boa parte destes produtos industrializados disponíveis no mercado é rico em frutose industrializada (HFGS). Ela é um tipo de açúcar mascarado – que favorece o acúmulo de gordura no fígado e estimula a produção de insulina – o que é um risco extra para quem já está próximo de problemas como diabetes. Prefira as frutas in natura ou as secas. Cenouras, pepinos e tomates cereja, fáceis de carregar em pequenos recipientes, também são boas opções.
2) Refrigerantes e sucos diet ou light e zero caloria
É amigos. O sabor doce do produto diet ou light engana seu cérebro. O paladar ao sentir o gosto adocicado envia a mensagem de que algo calórico está sendo consumido. Quando isso não ocorre, o apetite é estimulado, ainda que algumas horas depois. Alguns estudos mostram que o obeso que usa muito produtos diets acaba comendo mais ao fim do dia. Além disso, essa forma artificial de adoçar os líquidos pode resultar em disbiose intestinal, que é uma alteração na população de bactérias que habitam nosso intestino. Isto faz com que mais bactérias “más” do que “boas” morem em nosso órgão e pode se manifestar com prisão de ventre, intestino solto, dor abdominal, alergias de repetição , enxaqueca e má digestão. É no intestino que ocorre a maior parte da produção de serotonina, conhecida como substância da felicidade e do bem-estar. Com menos serotonina, ficamos mais ansiosos e buscaremos “conforto” em alimentos doces. Por isso, evite estes produtos. Para a sede, ainda não inventaram nada melhor do que a água.
3) A contagem de calorias
Contar calorias é um hábito disseminado como fundamental no emagrecimento, mas que não leva em consideração outras inúmeras variáveis que podem impactar diretamente na queima de gordura. Por exemplo: 100 kcal de uma barra de cereal estimula em demasia a produção de insulina – que favorece estoque de gordura no corpo – sem resultar em sensação de saciedade. Ao mesmo tempo, 100 kcal de abacate agem de forma completamente oposta, liberando menos insulina e favorecendo a saciedade. Mais importante do que o valor calórico do alimento, é como o nutriente que o compõe se comporta no nosso corpo. Fica muito claro quando comparamos 100 kcal de um brigadeiro com 100 kcal de uma laranja. Os dois são iguais? Posso optar entre ele então se quero emagrecer? Com o mesmo valor calórico, sabemos que a laranja tem fibras e nutrientes e isso não favorecerá a compulsão e o armazenamento de gordura, como ocorre com brigadeiro. Outra variável desconsiderada na contagem de calorias é o efeito térmico do alimento. Isto é: quanto de energia o organismo gasta para metabolizar aquele nutriente. Quando bebemos 100 kcal de 1 copo de refrigerante, não precisamos mastigar e nem digerir o alimento. O carboidrato existente neste produto (carboidrato é um outro nome para açúcar) não precisará ser quebrado em outras fontes de energia, não exigindo nenhum trabalho do corpo. Situação muito diferente ocorre para a digestão de 100 Kcal de banana ou 100 kcal carne.
4) A insistência em excluir a gordura da dieta
Gordura trans continua sendo vilã da saúde, mas tiranizar qualquer nutriente não é bom para emagrecer. As gorduras saturadas de alimentos naturais, por exemplo, estão se mostrando benéficas à saúde, segundo os novos estudos, ao contrário do que se propagou nas últimas décadas. A demonização da gordura da nossa alimentação fez com que naturalmente comêssemos menos gorduras e proteínas. Isso causou um desequilíbrio nutricional. Passamos a comer bem mais carboidratos (outro nome para açúcar, parece repetitivo, mas vale reforçar). Além disso a indústria alimentícia – se valendo desta percepção de que gordura amplia doença cardiovascular (que depois se mostrou infundada) retirou-a de alimentos como iogurtes e leites (os famosos 0% de gordura). No entanto, para manter o sabor, foi necessária a introdução de mais carboidratos – muitas vezes chamados de outros nomes como “frutose industrializada”. O consumo de gorduras saturadas é fundamental para a dieta saudável, porque exige menos produção de insulina e amplia a saciedade. O ideal é dosar carboidrato, proteína e gordura, em doses equilibradas, em todas as refeições.
5) A insistência em incluir o suco de laranja ou de uva na dieta
Outros dois alimentos que parecem extremamente saudáveis, mas que não é bem assim. Uma laranja tem 5 g de frutose e além disso possui fibras. Ao mastigarmos a fruta in natura, ativamos o metabolismo e favorecemos a saciedade por meio da liberação de uma substância chamada leptina. Já 200 ml de suco de laranja precisam de 4 a 5 laranjas para serem produzidos, o que corresponde de 20 a 25 g de frutose. Neste processo, perde-se as fibras e anula-se a mastigação, sem a produção da substância da saciedade. Já o suco de uva tem 30 g de frutose em 200 ml, o que corresponde a quase 1 kg de uva. Você comeria esta quantidade de uva em alguns segundos? Da mesma forma, seu pâncreas e fígado não estão preparados para receber tanto carboidrato (frutose) de uma vez.
6) Esquecer do combate ao cansaço
Não é possível vencer a epidemia da obesidade sem combater o cansaço. Quando estamos em um contexto favorável à exaustão, as duas glândulas adrenais ou suprarrenais – que estão instaladas logo acima dos rins – são afetadas diretamente. Os sintomas se dão em um processo em cadeia. Ao mesmo tempo em que o sedentarismo pode ser um gatilho do cansaço crônico, o cansaço crônico, por sua vez, também mina a disposição para a atividade física. Além disso, quando estamos cansados, nosso paladar tende a buscar alimentos calóricos em uma tentativa de recuperar a energia. Mas isto não ajudará em nada. Ficamos com ainda mais vontade de doces, guloseimas, refrigerantes açucarados e carboidratos refinados, fomentando o processo de ganho de peso. A orientação é investir em comida que combate o cansaço (comida in natura) e restringir o açúcar e os enlatados.
7) A fuga da musculação
Atividades de força se mostraram mais eficientes para emagrecer pois exigem um maior gasto energético nas horas seguintes do exercício – situação conhecida como EPOC do inglês Excess Post-Exercise Oxygen Consumption ou excesso de consumo de oxigênio pós-exercício. Duvidava do “emagreça dormindo”? Então, é quase isso. Quanto maior o EPOC maior o emagrecimento no fim do dia e isso independe das horas que você passa se exercitando.
8) Usar smartphones à noite
Por ser tão brilhante, a luz azul é amplamente usada em quase todos dispositivos de LED, incluindo smartphones, tablets, notebooks e TVs. O problema é que esta iluminação à noite interfere na qualidade e quantidade do sono. O componente desta iluminação suprime produção de melatonina, substância que, além de nos ajudar a dormir, também tem uma influência muito grande sobre a saúde em geral. As pesquisas já mostram que os efeitos vão além da insônia. A luz nos diz quando acordar e quando dormir. Quando a luz azul brilhante do aparelho eletrônico envia um sinal para que o cérebro pare de produzir melatonina, é desencadeada uma confusão no relógio biológico (imagina dar aquela olhada demorada no celular no meio da madrugada). Este processo afeta a termo regulação do organismo, podendo aumentar a pressão arterial, a resistência à insulina e a manutenção da obesidade. Isso não significa que o uso da luz azul é maléfico o tempo todo. Às vezes, é realmente benéfica para a sua saúde, até para preparar o cérebro para a hora do sono. Por isso, reserve a utilização destes aparelhos para o período da manhã e tarde. E não esqueça da exposição à luz solar, que ajuda na metabolização da vitamina D, um importante anti-inflamatório natural que auxilia também na redução do peso.
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