A maioria
dos entrevistados em pesquisa inédita feita pelo Ibope rejeita
frontalmente a influência do tiranete Lula no governo Dilma.
Infelizmente, ainda existe o curral eleitoral do lulopetismo que aceita a
intromissão: os eleitores que ganham até um salário mínimo e os do
Nordeste. Ponto:
Pesquisa
inédita realizada pelo Ibope Inteligência de 17 a 21 deste mês mede a
opinião da população sobre a influência do ex-presidente Lula no governo
Dilma Rousseff.
Para 62%, o antecessor influencia as decisões da presidente, contra apenas 28% que consideram que ele não tem essa ascendência.
No
universo total de entrevistados, 53% consideram a influência de Lula
negativa, contra apenas 33% que a consideram um fator positivo.
A
rejeição à influência de Lula aparece em todos os estratos da pesquisa,
menos em dois: nos que declaram receber até um salário mínimo e nos
entrevistados do Nordeste.
No grupo de mais baixa renda, 48% aprovam a ascendência de Lula sobre Dilma, contra apenas 39% que a condenam.
No Nordeste, 45% veem como positiva a força do ex no governo, e 41% a criticam.
A
rejeição à mão do lulismo no governo aparece mesmo entre a população de
escolaridade baixa, em regiões antes petistas, como o Norte do país, e é
praticamente uniforme entre homens e mulheres e faixas etárias.
O Ibope fez 2002 entrevistas em 140 municípios de vários portes. A margem de erro é de dois pontos percentuais. (Radar on-line).
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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