Em
outubro último o vereador Cosme Araújo, após um discurso contundente e
fundamentado no plenário do legislativo e, a própria manifestação dos
sindicatos presentes, forçaram o prefeito de Ilhéus retirar o Projeto de
Lei que instituía o Estatuto do Servidor Público Municipal. “Existe
ilegalidade formal na aprovação da lei nº 3.654/2013 quanto à
regulamentação do regime jurídico, já que não obedeceu aos tramites
legais”, afirma Araújo. Para o vereador não se trata de discutir
ou votar o Estatuto neste momento, mas, que o governo reenvie o projeto
à Câmara para uma nova análise, e sua posterior regulamentação. Pela
legislação cabe suspensão imediata da votação do Estatuto. O governo
tenta impor medidas autoritárias, em detrimento e prejuízos aos
servidores públicos. O ano passado os vereadores governistas
aprovaram o projeto de lei para posterior elaboração do Estatuto do
Servidor Público Municipal de Ilhéus. Pelo projeto, esse estatuto
deveria ser votado num prazo máximo seis meses. O que não ocorreu.
Portanto, o governo perdeu o prazo e se faz necessário uma ampla
discussão acerca da matéria. Segundo informações a mesa diretora
aliada e a base do governo estará colocando em pauta na próxima 3ª
feira, pela competência, a leitura do Estatuto do servidor público, numa
manobra do prefeito, mas, que a APPI, SINSEPI E SINDGUARDAS devem ficar
atentos.DEFENSOR DOS SERVIDORES: O vereador Cosme Araújo adianta que,
além de não coadunar com o regime estatutário da forma que está sendo
montado para prejudicar os servidores e de forma ditatorial do estatuto,
sem discutir com as entidades sindicais, repudia a maneira como o
legislativo vem agindo e atropelando a lei. PORTANTO, estará pedindo vistas aos projetos para diligências necessárias. O vereador Cosme Araújo considera a
votação do estatuto sem prévias audiências e discussões, como um
atentado à democracia, um sistema perverso deste governo irresponsável,
que prevê inclusive a redução de direitos já consagrados como a licença
maternidade e carga horária semanal de trabalho, além de suprimir o
direito ao FGTS e não prever medida compensatória, como, por exemplo, a
licença prêmio ou outras garantias. FGTS: Na opinião do vereador Cosme Araújo,
tudo leva a entender que o executivo vem operando à margem da lei, numa
total discrepância ao direito. “Solicitarei ainda relação atualizada dos
recolhimentos do FGTS, nominalmente, de forma analítica, pois como
agente público municipal, jamais poderia me omitir diante do descalabro e
desordem que impera na atual gestão”, adverte o Defensor do Povo, COSME
ARAÚJO. Do site O Defensor.
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