MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 29 de novembro de 2015

Após 4 dias, greve no Peru ainda impede casal de voltar ao Acre


Família não estaria conseguindo contato com casal, diz irmão.
Mineradores em greve na cidade de Puerto Maldonado bloquearam estrada.

Quésia MeloDo G1 AC
Carlos Venicius tentar retornar para o Acre com a esposa  (Foto: Reprodução/Facebook Carlos Venicius)Carlos Venicius tentar retornar para o Acre com a
esposa após viagem ao Peru
(Foto: Reprodução/Facebook Carlos Venicius)
Há quatro dias o diretor do Tribunal Regional Eleitoral no Acre (TRE-AC), Carlos Venícius Ribeiro e a esposa dele, Maria Gabriela, tentam retornar ao Acre após uma viagem ao Peru.

Na última vez que se comunicaram com a família, ele e a esposa estavam em uma cidade a 60 km de Puerto Maldonado, mas não conseguiam passar pela fronteira devido à uma greve dos mineradores no país.
De acordo com o irmão de Ribeiro, o jornalista Leonidas Badaró, a família foi informada pela embaixada peruana no Acre que os manifestantes liberaram um dos bloqueios na estrada durante duas horas, de 12h às 14h, nesta sexta-feira (27). Porém, não há nenhuma informação se o casal seguiu viagem ou não.
"Não temos como ligar para lá, não sabemos a quantidade de veículos que estão presos nesse bloqueio. Acredito que não passaram, mas estamos esperando, pois do ponto onde estão até a fronteira leva umas quatro horas. Pode ser que tenham passado, mas não temos certeza", conta.
Ainda segundo Badaró, alguns familiares estão no município de Assis Brasil, localizado a 342 quilômetros da capital, que faz fronteira com o Peru. "Na cidade as autoridades peruanas informaram que não vale a pena seguir caminho, pois na Ibéria (Peru) tem um outro bloqueio, mas dizem que a expectativa é que no sábado (28) ou domingo (29) a estrada seja liberada", explica.
Familia acompanha o caso
Ansioso pela volta do irmão, Badaró conta que a família está acompanhando o caso. "Não estamos tão apreensivos pois sabemos desse bloqueio confirmando pelas autoridades peruanas. Se não fosse isso estaríamos ainda mais preocupados. Não são só eles, vários carros estão presos lá", finaliza.

O G1 não conseguiu contato com a Embaixada Peruana até a publicação desta matéria. Porém, em matéria publicada na última quarta-feira (25), o cônsul peruano, Félix Basquez, informou que os mineradores pequenos e informais começaram o protesto na segunda-feira (23), impedindo a entrada e saída de pessoas no país pela estrada.
"Estamos em negociação desde o primeiro dia e acreditamos que pode durar mais 48 horas", disse na ocasião.
Ainda segundo o cônsul, a greve seria uma reposta contra a medida do governo peruano que pretende legalizar todos os mineradores.

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