Quando os fatos abundam contra os petistas (ou, melhor, lulopetistas), haja recurso às falácias. Não há argumentos, tudo é relativo a quem diz, ou ao grupo, ou ao partido etc. Sirva de exemplo o péssimo raciocínio recorrente: sempre houve corrupção, com os malditos empresários, ditos capitalistas, corrompendo os políticos. Por isso é necessário proibir o financiamento privado às campanhas, como se ali estivesse o problema. Portanto, o financiamento estatal (ah, sempre o Estado) seria a redenção. Resumindo: o PT foi "corrompido" pelo capitalismo, não porque o partido é corrupto.
Esse tipo de raciocínio falacioso esquece o essencial: o problema do lulopetismo não está no financiamento privado, mas na canalização oficial do dinheiro da corrupção, nos órgãos de Estado que domina, para o partido e para seus chefes, hoje milionários. Questão de método. Não se trata de dinheiro privado, mas dos cofres públicos utilizados em benefício próprio. Esta é a nefasta novidade petista: dilapidação do Estado, supostamente em nome de um partido ou "causa" (ao velho estilo comunista). Roubalheira, simplesmente, praticada por máfias que nada devem ao rapineiro bolivarianismo sul-americano.
Quando, nas escolas de jornalismo, se ensina que "a verdade é sempre relativa", é este o desfecho.
Disse em sala de aula e repito: relativismo é coisa de picaretas. Valha o exemplo de 13 anos de petismo no poder.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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