MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Com desemprego e queda de renda, aumenta o endividamento


Vicente Nunes
Correio Braziliense
Em meio a tanta notícia ruim, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) revela que as famílias brasileiras estão cada vez mais endividadas e se veem obrigadas a enfrentar o desemprego e a queda da renda. Há um ano, 60,2% dos lares tinham algum tipo de débito. Agora, são 62,1%. Boa parte das famílias não sabem mais como honrar os compromissos em dia. Atrasos em contas básicas, como as de água e luz, tornaram-se rotina.
A conjunção desses fatores ajuda a explicar o descontentamento da população com o governo, que ostenta aprovação de apenas 8,8%, a pior desde a redemocratização do país. Os números não mentem, mas é na vida real, nas idas aos supermercados, sobretudo, que as pessoas sentem como a situação está difícil. O governo garante que dias melhores estão por vir, mas, antes que isso aconteça, vai piorar muito.
As estimativas são de inflação acima do teto da meta em 2016, queda de pelo menos 2% do Produto Interno Bruto (PIB), rombo fiscal de 1% do PIB e desemprego de 10%. Nesse contexto, não há como esperar recuperação da popularidade de Dilma, o que agravará mais o quadro. Uma presidente fraca será incapaz de fazer os ajustes de que o país tanto precisa para voltar a crescer e a gerar empregos.
LULA MORDE E ASSOPRA
Causou surpresa no Ministério da Fazenda a repentina defesa que o ex-presidente Lula fez de Joaquim Levy e do ajuste fiscal durante convenção do PT. Até a semana passada, o líder petista era o maior defensor da demissão do ministro.
Com Lula bajulando Levy, acreditam assessores da Fazenda, o ministro, que chegou a escrever uma carta de demissão, ganhou sobrevida. Ninguém se arrisca, porém, a dizer até quando vai durar o apoio do líder petista ao ajuste fiscal.

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