MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Relator do processo de Cunha será escolhido nesta quarta-feira


Paulo de Tarso Lyra
Correio Braziliense
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, José Carlos Araújo (PSD-BA) acaba de sortear os três deputados que poderão relatar o processo com pedido de cassação do presidente da Casa, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do colegiado. São eles: Zé Geraldo (PT-BA), Vinícius Gurgel (PR-AM) e Fausto Pinato (PRB-SP).
Para escolher os candidatos à lista tripla, José Carlos Araújo excluiu deputados que são do mesmo partido de Cunha, parlamentares do Rio de Janeiro e parlamentares que compõem a mesa de apoio ao presidente da Câmara. Por uma manobra regimental, o bloco que apoiou Cunha na eleição de fevereiro desfez-se recentemente, restado apenas o PEN. José Carlos Araújo vai conversar com os três candidatos e escolherá quem vai ser o relator do processo.
“CUNHA É INDEFENSÁVEL”
Segundo a Agência Estado, um dos três sorteados para disputar a relatoria, o deputado petista Zé Geraldo (PA), disse que “as evidências são bastantes. As evidências são muitas. Isso quem está dizendo não somos nós, membros da Comissão. São os delatores. Nós, membros da comissão, temos que agir com isenção”.
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo publicada nesta terça-feira, o petista avaliou que Cunha tornou-se “indefensável”. “Ele está muito anêmico, não tem mais fôlego para ser a ofensiva contra o governo, contra a Dilma e contra o PT”, disse o deputado à reportagem na tarde de segunda-feira.
Zé Geraldo negou ter sido procurado por emissários do governo ou do PT, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Nossos três membros da comissão de ética nunca receberam nenhuma manifestação de ninguém. Nem de governo, nem de partido, nem de Lula, nem de ninguém”, afirmou. “A posição nossa vai ser uma posição de Comissão de Ética. Partido é partido, governo é governo, religião é religião e Comissão de Ética é Comissão de Ética”.
No entanto, ele admitiu que conversará com seu partido caso seja escolhido relator. “Vou conversar, vou ouvir todo mundo. Naturalmente vou ser procurado. Não é qualquer processo”, afirmou.

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