Renovação de contrato de R$ 600 mil foi publicado nesta quarta-feira (4).
Ônibus deve parar em Porto Velho, Cuiabá e Campo Grande.
Mais 600 imigrantes devem ser enviados a outros estados até fevereiro de 2016 (Foto: Daniel Scarcellos/G1 )
Com um contrato de R$ 600 mil, a Secretaria de Desenvolvimento Social
do Acre (Seds) renovou o acordo com uma empresa de transporte para levar
os imigrantes até a cidade de São Paulo (SP), com escalas em outros
estados. A renovação foi publicada nesta quarta-feira (4) no Diário
Oficial da União e deve transportar cerca de 600 imigrantes até o
próximo ano. Atualmente, há 183 imigrantes no abrigo, entre senegaleses e
haitianos.De acordo com a publicação, o contrato terá vigência de 29 de outubro de 2015 a 29 de fevereiro de 2016. O número de viagens pode chegar a 14, segundo a coordenação do abrigo em Rio Branco. Após a renovação, uma viagem foi feita nesta terça-feira (3).
A empresa deve fornecer um veículo com no máximo cinco anos de uso e oferecer água e alimentação aos imigrantes, “tipo café da manhã, almoço e jantar durante todo o trajeto”.
Um dos coordenadores do abrigo na capital, Antônio Crispim, informou que a grande dificuldade é a regularização de todos os documentos. "Os imigrantes estão com dificuldades em ter a documentação completa, como passaporte, CPF e o protocolo humanitário. Por isso, as viagens não foram separadas por datas, mas conforme a demanda.
Crispim também destacou que uma nova viagem deve ser feita entre sexta-feira (6) e sábado (7). Além disso, ele enfatizou que um contato é feito com os outros estados que recebem esses imigrantes.
"Esse trabalho de serviços de transporte é articulado com os estados que recepcionam. Quando o ônibus sai, já mandamos todos os relatórios, para o imigrante não ficar sem ter para onde ir", destaca.
O haitiano Jamieson Jeaen, de 28 anos, está no Acre há três meses. Após a mulher dar à luz no hospital em Rio Branco, ele diz que pretende seguir para Curitiba (PR). 'Nosso plano é ficar três anos em Curitiba, melhorar de vida e depois voltar para o Haiti", declara.
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