MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Tombini, dólar, reservas, juiz Moro e outras coisas mais… atuais


Jorge Béja
Para conter a disparada do dólar, Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, acenou ontem com a possibilidade do Brasil despejar a moeda americana no mercado. Tombini revelou que o país tem reservas internacionais de US$ 370 bilhões.  Essas reservas, que não são guardadas dentro de um cofre, mas aplicadas em títulos do governo americano, no Banco Mundial, no Banco Interamericano do Desenvolvimento e em outras instituições internacionais, a baixos juros,são da titularidade do Brasil. Logo, pertencem ao povo brasileiro. É um seguro que pode e deve ser utilizado a qualquer tempo e para qualquer situação. É comparável a uma “Caderneta de Poupança”.
Nada mais justo, próprio e adequado, que o Brasil faça uso de menos de 3% (US$ 11 bilhões) de suas reservas internacionais para cobrir o rombo no orçamento para 2016, oficialmente dito de R$ 30,5 bilhões. E isso cotando o dólar modestamente a R$ 3 reais! Não pode o pater familias sujeitar seus filhos a sacrifício para cobrir e raparar um dano que seus filhos não causaram. E para que o Brasil quer tanto dinheiro aplicado lá fora? As reservas internacionais da Alemanha são de US$ 182 bilhões e as dos Estados Unidos apenas de US$ 133 bilhões!! E o que o Brasil faz com o rendimento da aplicação, ainda sendo muito baixo?
JUIZ SÉRGIO MORO
O juiz federal Sérgio Moro é a reserva moral do Brasil. É um brasileiro precioso e excepcional. Ele, os procuradores da república no Paraná e a Polícia Federal, dão provas de que ainda existem autoridades firmes e de bem no nosso país. É justamente por isso que o juiz Moro deveria se resguardar do aparecimento em público. O Dr. Moro tem feito palestras em diversas instituições. Com isso ele se expõe e fica sujeito a perguntas que não pode responder, que são aquelas que dizem respeito aos processos da Lava-Jato que preside. Juiz fala nos autos.
Qual o objetivo, então, das palestras que o Dr. Moro tem feito? Falar sobre corrupção e de seus mecanismos? Isso ele já fala em suas irretocáveis sentenças condenatórias de corruptores e corrompidos. Seria ele um brasileiro como qualquer um de nós que pode falar para platéias? Não, o Dr. Moro, no exercício da presidência dos processos da Lava-Jato, está acima de todos nós.  Sente-se que enquanto o povo apenas ouvia sua voz nos interrogatórios e apenas visualizava sua pessoa em vídeos de arquivo, sua imagem era muito mais reverenciada do que é hoje.
QUESTÃO DE COMPETÊNCIA
O artigo de hoje nosso editor Carlos Newton (“Fatiamento de Processos da Lava Jato Não Significa Mutreta”) está corretíssimo sob todos os pontos de vista, mormente o jurídico-processual. Fala-se em “conexão”, ou seja, que todos os crimes que a Lava-Jato do Dr. Sérgio Moro descobre são crimes conexos, interligados e que, por isso, deveriam todos ser apurados pelos procuradores da república no Paraná e processados e julgados exclusivamente pelo Dr. Moro. Não é bem assim.
Existem questões de competências territorial, por prerrogativa de função, natureza da infração, domicílio ou residência do réu, lugar da infração e outras mais que precisam ser levadas em conta. O Juízo Federal de Curitiba não é o único competente para tudo processar e julgar, mesmo que a fonte que deu origem à revelação de outros atos e fatos criminosos tenha sido o processo investigativo da Lava-Jato. E que ninguém fique desapontado, pois há muitos outros juízes e procuradoress federais, neste combalido Brasil, tão probos, isentos, fortes, determrinados e cultos quanto o Dr. Moro.
ORAR POR FRANCISCO
Para terminar. Vamos orar pelo Papa Francisco. Sua peregrinação em busca da concórdia e da paz está além de suas forças físicas, mentais e emocionais. A Igreja consagrou esta milenar oração para o papa, sempre cantada no Vaticano: “OREMUS PRO PONTIFICE NOSTRO… ( Franciscus ),DOMINUS CONSERVET EUM, ET VIVIFICET EUM, ET BEATUM FACIAT, EUM IN TERRA, ET NON TRADAT EUM, IN MANIBUS INIMICORUM EIUS. AMÉM. AMÉM”

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