MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 26 de setembro de 2015

Temer diz que CPMF é difícil e Levy sugere reformar então a Previdência


A empresários, presidente em exercício também minimizou os riscos de impeachment

por
Agência Globo
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Romerio Cunha/Vice-Presidência
O vice-presidente adotou o discurso do governo
O vice-presidente adotou o discurso do governo
Em almoço nesta sexta-feira (25/9) com empresários do setor de varejo, o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), afirmou ver pouca possibilidade de a CPMF ser aprovada no Congresso. Horas mais tarde, o ministro da Fazenda, indagado no mesmo evento sobre a declaração de Temer, respondeu de forma irônica:
— Ótimo, então ele quer a reforma da Previdência. Precisamos de um reequilíbrio fiscal. Como ele conhece o Congresso, está dizendo que vai aprovar a reforma da Previdência — disse, antes de se reunir com empresários do mesmo setor.
Na saída do evento, o ministro da Fazenda também comentou a votação dos vetos no Congresso.
— Eu acho que foi um avanço muito importante na questão da votação de se manter os vetos. Porque a gente sabe que cada veto mantido é um imposto que você não precisa pagar. Então acho que agora o mais importante é manter os vetos na votação da semana que vem [no Congresso]", afirmou Levy.
Os encontros do vice e do ministro com empresários foram fechados, e Temer não deu entrevista na saída do evento e não se encontrou com Levy. No almoço, o vice-presidente adotou o discurso do governo e atribui as dificuldades da economia ao cenário internacional. Também se mostrou otimista sobre a recuperação do país.
— Temer não falou se apoia ou não apoia a CPMF. Disse apenas que vai ser muito difícil de ser aprovada no Congresso — disse Nelson Kheirallah, da Camisaria Colombo.
Temer também minimizou os riscos de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A empresária Ana Luiza Trajano, do Magazine Luiza, indagou o vice-presidente sobre a possibilidade. Segundo empresários presentes, Temer minimizou a movimentação política pela saída da presidente e disse que o país não vive uma crise institucional que ponha em risco o mandato da petista.

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