Essa
organização internacional transformou a prática do aborto em larga
escala num lucrativo “negócio”. Gravações revelaram um verdadeiro
genocídio!
Paulo Roberto Campos
O que muitos já desconfiavam agora ficou comprovado: a Planned Parenthood Federation of America trafica órgãos de bebês.
Como é público e notório, essa multinacional aborteira, que detém a maior cadeia de clínicas de aborto dos Estados Unidos, é financiada pelo governo americano — do qual recebe 528 milhões de dólares/anuais de impostos dos contribuintes. Também recebe doações de grandes instituições, como a Fundação Ford e a Fundação Bill Gates & Melinda. Com esses financiamentos — concedidos à sombra do subterfúgio de ajuda para o “planejamento familiar” e a “paternidade responsável” — os agentes da Planned Parenthood, além de praticarem aborto em larga escala nas cidades americanas, promovem essa prática assassina nos cinco continentes. Consta que essa organização internacional é responsável por aproximadamente 300 mil abortos por ano!
Representantes da empresa de biotecnologia Center for Medical Progress – CMP (Centro para o Progresso Médico), simulando interesse pela compra de órgãos de bebês abortados em clínicas da Planned Parenthood, marcaram entrevistas com dirigentes da multinacional em restaurantes, e com câmaras escondidas, gravaram o negócio macabro. Seis vídeos, divulgados recentemente e que documentam a comercialização de tecidos fetais, causaram horror nos Estados Unidos e em incontáveis pessoas do mundo inteiro.
Verdadeira “fábrica de abortos” para venda de órgãos
No primeiro vídeo, divulgado pelo CMP em 14 de julho, a Dra. Deborah Nucatola, diretora de Pesquisa Médica da Planned Parenthood, durante um almoço, enquanto come algo e toma uma taça de vinho, negocia o preço “razoável” para a venda de órgãos de bebês abortados, e assegura: “Nós somos muito competentes em obter corações, pulmões e fígados”... Com aparente naturalidade, ela conta como os médicos, durante o aborto, trabalham para preservar intactos órgãos vitais e membros inteiros dos corpos dos nascituros. Entre outros horrores, essa diretora afirma friamente: “Muita gente quer o fígado. Então, por isso alguns profissionais usam o ultrassom, para se guiarem e saberem exatamente onde estão colocando seus instrumentos cirúrgicos”.
Em matéria divulgada em 22-7-15, a “ACI/EWTN Noticias” explica que tal prática (denominada partial-birth – “nascimentos parciais”) constitui delito federal nos Estados Unidos, com penas que podem chegar a “10 anos de prisão ou uma multa de até meio milhão de dólares”. Mas a Dra. Nucatola disse na gravação que “leis são sujeitas a interpretações”...
Pode-se deduzir das gravações — e o Center for Medical Progress o afirma — que os nascituros estão perfeitamente formados, portanto em estágios finais da gestação, uma vez que os “abutres” precisam abortar preservando os órgãos intactos.
Em outro vídeo, este difundido no dia 21 de julho, a presidente do Conselho de Diretores Médicos da Planned Parenthood, Dra. Mary Gatter, durante outra lucrativa e macabra negociação de pedaços de bebês, tratando dos valores, pergunta inicialmente: “Por que não começam me dizendo quanto estão acostumados a pagar?”... E acrescenta: “Nas negociações, o primeiro a lançar um preço fica em desvantagem?”. Em tom de piada, a Dra. Gatter acrescenta que precisa cobrar, pois “quero comprar um Lamborghini”. E sugerindo o preço de 75 dólares para cada órgão, propõe o valor de 100 dólares “por órgãos que estejam em condições ótimas”. Ela conclui que “a compra tem que ser suficientemente grande para que valha a pena para mim”...
Outras gravações registram tráfico de órgãos de nascituros
Em comunicado divulgado em 16 de julho, a mencionada agência de notícias ACI informa que Eric Ferrero, vice-presidente de comunicações da Planned Parenthood, assegurou que essa organização não recebe “benefício econômico pela doação de tecidos fetais’”.
Entretanto, as entrevistas gravadas não deixam dúvidas de que o tráfico de inocentes seres humanos é habitual nas clínicas de abortamento da Planned Parenthood, inclusive para utilização de fetos em cosméticos! Por isso diversos movimentos anti-aborto dos EUA estão se manifestando, exigindo o cancelamento de todo financiamento para a organização, a abertura de uma investigação criminal e o fechamento de suas clínicas infanticidas.
Num terceiro vídeo, divulgado em 28-7-15, a gravação corrobora a mesma denúncia de tráfico de órgãos por parte da Planned Parenthood. Nele aparece a chefe de Planejamento Familiar da organização internacional pró-aborto discutindo valores para órgãos de bebês abortados. Há também uma conversa da Dra. Savita Ginde — vice-presidente e diretora médica da Planned Parenthood das Montanhas Rochosas — com um representante do CMP que simula ser comprador de tecidos para experiências, na qual são avaliados os valores de pedaços de um feto filmados numa bandeja.
Além disso, o vídeo contém depoimento de uma ex-funcionária da Planned Parenthood, Holly O'Donnell, que confirma o tráfico de órgãos de inocentes abortados e conta que, na primeira vez que ela teve de separar os elementos fetais, chegou a desmaiar. As imagens são, no mínimo, chocantes e indignantes, aparecendo inclusive funcionários com pinças separando partes de um bebê retalhado para venda! Essas gravações de “negócios” macabros, que comprovam as denúncias do CMP, encontram- se disponíveis no seguinte link:http://blogdafamiliacatolica.blogspot.com.br/
Sangue inocente não pode correr em vão
Apesar de tal escândalo envolvendo a Planned Parenthood, o Partido Democrata, ao qual pertence o presidente Obama, em vez de exigir uma investigação dessa organização, pediu que se investigue o CMP, por fazer gravações clandestinas... Não sabem os membros desse partido de esquerda que as leis americanas garantem esse tipo de gravação nos trabalhos de jornalismo investigativo?
“‘O Congresso [americano] deve – e vai – investigar e colocar um fim nessas práticas bárbaras’, afirmou o deputado Chris Smith, no que foi seguido por vários colegas, incluindo o presidente da Casa, John Boehner. Os governadores do Texas e da Louisiana anunciaram ações semelhantes”, informa matéria publicada na “Gazeta do Povo” (20-7-15), de Curitiba.
Evidentemente, trata-se de um delito perante as leis humanas. E perante as leis divinas? Sem dúvida, essa monstruosidade constitui um pecado que “clama aos Céus e brada a Deus por vingança”.
Desse “comércio” pode-se concluir que tamanha infâmia é resultado da mentalidade abortista largamente propagada por governos esquerdistas e movimentos feministas que, abusando de eufemismos, defendem o “direito reprodutivo da mulher”, ou o “direito da mulher sobre seu corpo”... Mas, pergunto: é “direito da mulher” executar o próprio filho? E o que pensar de uma “civilização” na qual, enquanto os animais são contemplados com direitos próprios a seres racionais, os bebês podem ser abortados, esquartejados e vendidos em pedaços para experiências laboratoriais ou como ingredientes para cremes faciais?
O que pensar de uma época que se deixa influenciar por certa mídia que procura inocentar o crime do aborto e promover — como o fez recentemente — espalhafatoso estrondo publicitário tendente a provocar uma revolta mundial devido ao abate de um leão no Zimbábue? Resultado dessa ação midiática: num clima de histeria, muitos chegaram a usar luto pela morte do leão africano! Mas certamente não se indignaram contra os açougueiros de bebês. Estamos assistindo, assim, à mais completa inversão de valores. Contudo, para Deus o sangue inocente dessas crianças não pode correr em vão!
(*) Paulo Roberto Campos é jornalista e colaborador da ABIM.
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quarta-feira, 2 de setembro de 2015
PLANNED PARENTHOOD — macabra indústria que comercializa órgãos de bebês abortados!
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