Essas figuras aí nem merecem comentário. |
O
incompetente governo Dilma entregou o Orçamento de 2016 com o maior
rombo da história brasileira: 30,5 bilhões. E o pibinho continuará
minúsculo. Fora Dilma, e fora também todos os malditos partidos que
servem de base aliada. Ao inferno todos:
O governo
entregou nesta segunda-feira ao Congresso o projeto de lei orçamentária
de 2016 e o plano plurianual 2016-2019. Pela primeira vez, a proposta
foi encaminhada prevendo um déficit nas contas públicas estimado em R$
30,5 bilhões. A estimativa para o crescimento do ano que vem foi
revisada para baixo, de 0,5% para 0,2%. A inflação prevista foi de 5,4% e
o salário mínimo, fixado em R$ 865,50. A proposta foi entregue na tarde
de hoje ao presidente do Congresso Nacional, o senador Renan Calheiros
(PMDB-AL), pelos ministro Joaquim Levy ( Fazenda) e Nelson Barbosa
(Planejamento).
Sem a CPMF para ajudar a fechar as contas, diante da forte reação negativa à volta do imposto, o
governo decidiu enviar ao Congresso, pela primeira vez desde a
aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, uma proposta de orçamento
deficitária. O governo aposta que a exposição do déficit nas contas públicas terá “um efeito pedagógico” sobre o Congresso.
No
orçamento de 2016, a receita líquida da União esperada é R$ 1,180
trilhão, a despesa total prevista é de R$ 1,210 trilhão. A previsão é
que as despesas do governo subam de R$ 1,105 trilhão este ano para R$
1,210 trilhão no próximo. Isso significa um aumento de R$ 104,8 bilhões
nos gastos.
RECUPERAÇÃO LENTA
O governo
espera que a economia inicie uma recuperação, ainda que lenta, em 2016.
Segundo a peça orçamentária, a equipe econômica prevê uma retração de
1,8% para o Produto Interno Bruto (PIB) nesse ano, mas estima um
crescimento de 0,2% em 2016. Após 2017, a retomada deve ser mais
robusta: 1,7% em 2017; 2% em 2018 e 2,5% em 2019.
– A
recuperação começa mais lenta a partir de 2016 e ganha mais velocidade
nos anos seguintes – afirmou o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
A
perspectiva de 0,2% é menor do que o valor estimado no último relatório
bimestral de receitas e despesas, quando a previsão era de uma expansão
de 0,5%. Segundo pesquisa semanal Focus, realizada pelo Banco Central
com as maiores instituições financeiras do país, a previsão é que a atividade econômica em 2016 caia 0,4%.
INFLAÇÃO
Para a
inflação, a estimativa é de 9,25% esse ano, bem acima do teto da meta
permitido pelo Banco Central, de 6,5%. Com a alta dos juros, no entanto,
a equipe econômica estima que o indicador irá cair para 5,4% em 2016 e
deve convergir, nos anos seguintes, para o centro da meta, 4,5%.
— Houve
uma elevação temporária da inflação este ano, mas com as ações já
tomadas pelo Banco Central, se prevê uma convergência para o centro da
meta até 2017 — disse Nelson Barbosa.
SALÁRIO-MÍNIMO
O salário
mínimo, de R$ 788 em 2015, deve subir para R$ 865,50 no ano que vem e
para R$ 910,40 em 2017. Em 2018 e 2019 a remuneração mínima deve subir
para R$ 957,80 e R$ 1020,80, respectivamente.
Para a
entrega da proposta nesta tarde, o ministro da Fazenda chegou antes
mesmo do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), à Casa. Levy
esperou Renan por cerca de cinco minutos. O ministro do Planejamento,
Nelson Barbosa, chegou 15 minutos depois.
Na manhã
de hoje, o vice-presidente Michel Temer declarou que o governo ainda não
tinha uma estratégia para equacionar o déficit, e que a situação é “extremamente preocupante”.
Temer também defendeu a decisão do governo federal, por considerar
garantir, desta forma, “transparência absoluta das questões
orçamentárias”. (O Globo).
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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