MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Médicos residentes do TO aderem a paralisação nacional de 24 horas


Cerca de 95 profissionais de Palmas, Gurupi e Araguaína estão parados.
No Hospital Dona Regina os residentes já estão paralisados há 15 dias.

Patrício Reis Do G1 TO
Médicos residentes se reuniram na manhã desta quinta-feira (24) em Palmas (Foto: Divulgação)Médicos residentes se reuniram na manhã desta quinta-feira (24) em Palmas (Foto: Ridelson Miranda)
Os médicos residentes do Tocantins iniciaram uma paralisação de 24 horas nessa quarta-feira (24). Durante a manhã, eles fizeram uma manifestação no Hospital Geral de Palmas (HGP) pedindo melhores condições de trabalho e aprendizado. Segundo a Associação Tocantinense dos Médicos Residentes, cerca de 95 profissionais de Palmas, Gurupi e Araguaína aderiram a manifestação, que acontece em várias regiões do país. A paralisação está prevista para terminar nesta quinta-feira (25).
"O principal ponto das reivindicações no âmbito nacional é com relação ao corte da verba para os hospitais, por parte do governo federal. Por causa disso chegam menos materiais nos hospitais e quando não se tem material não se consegue trabalhar. Assim, os procedimentos são suspensos e os residentes que estão lá para aprender não tem como aprender", afirmou o vice-presidente da associação, Ridelson Miranda.
Dona Regina
Segundo Miranda, os residentes do setor de obstetrícia do Hospital e Maternidade Dona Regina já estão paralisados há 15 dias.
"A paralisação nesse caso é independente. A principal reclamação é em relação ao descumprimento dos gestores de uma portaria do Ministério da Saúde que estabeleceu a Rede Cegonha. Essa portaria prevê uma série de alterações na estrutura do hospital e nos recursos humanos, visando uma melhoria na atenção ao parto. Mas essas alterações não foram feitas e agora está prejudicando o atendimento à comunidade e o aprendizado dos residentes", explica.
A paralisação tem o apoio do Sindicato dos Médicos do Tocantins (Simed). "O protesto deles é uma causa justa que vem ao encontro da melhoria no atendimento e no ensino médico. Porque o governo usa esses jovens profissionais como mão de obra barata. Colocando eles para fazer parte do serviço público que está deficiente, mas sem se preocupar com a formação", afirmou a presidente do Simed, Janice Painkow.
Resposta
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) disse, por meio de nota, que “nos primeiros oito meses deste ano, de janeiro a agosto, já empenhou quase R$ 32 milhões na compra de medicamentos e insumos e que vem cobrando as empresas que venceram as licitações para que façam as entregas o mais rápido possível para que não sejam prejudicados os atendimentos aos usuários.”
“A Sesau esclarece que está agindo dentro dos prazos legais e já notificou extrajudicialmente 36 empresas. Outras 23 estão com processos no departamento jurídico para serem notificadas judicialmente por não estarem fazendo as entregas regulares. Todas estas formas legais estão sendo utilizadas para manter os estoques abastecidos e os atendimentos regulares”, diz a nota.
Já em relação a reforma do centro cirúrgico do Hospital e Maternidade Dona Regina, que estaria prejudicando o atendimento da Rede Cegonha, a Sesau disse que os projetos estão em fase de elaboração.

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