Palestrante afirma que advogados, juiz e assistente social trabalhem juntos.
De modo geral, o responsável acaba alienando o menor por motivos banais.
Para Kiyoshi, é importante que os interessados no assunto percebam os sinais da “Síndrome da Alienação Parental (SAP)”, cujo os sintomas são: culpa pelo divórcio dos pais; algumas crianças passam por dificuldades de aprendizado e mal relacionamento com colegas de sala, na adolescência alguns passam a ingerir bebida alcoólica ou fazer uso de drogas.
“E necessário identificar e diagnosticar esse tipo de situação o mais rápido possível antes que a criança passe pela parte terapêutica o que acaba mexendo com o lado psicológico da criança ou do adolescente”, disse o palestrante.
Segundo o doutor, a Alienação Parental já age de maneira diferente. O tutor do menor passa a influenciar negativamente o outro guardião da criança. Logo ela passa a rejeitar não só o outro responsável, mas toda a família a qual ele pertence desde primos, tios avós entre outros. De modo geral isso ocorre quando um dos parceiros passa a ter um relacionamento sério com outra pessoa, o que causa ciúmes no ex-companheiro provocando esse tipo de situação.
“E necessário entender a dinâmica da familia e fazer com que o psicologo, o juiz do caso e os advogados trabalhem juntos para entender como se tratar casos como esses de SAP e Alienação Parental Sidney Kyouchi.
O estudante de direito, Deivide Lucas, diz que esse e um tema interessante já que aborda seu trabalho de conclusão de curso, o que traz a tona novas perspectivas que podem ser estudadas. “Meu tema de conclusão da faculdade fala sobre alienação parental e creio que é um assunto interessante que deve sim ser levado a sério, já que se mexe com a mente do menor, não deve ser menosprezado por nenhuma das partes interessadas no caso”.
A estudante de Psicologia Gelza Souza afirma que está contente em poder debater sobre um assunto tão novo no país. “Penso que essa palestra esclareceu a diferença da Síndrome para Alienação, e assim fica mais fácil para os peritos trabalharem essa questão tão relevante para nosso estado”, comemora.
A psicóloga falou também sobre como a guarda compartilhada afeta as crianças. “Para que os menores possam se desenvolver melhor é importante que eles possuam bom vínculo com o espaço que considere familiar, e não ficar alternando de um lado para outro, confundindo sua mente”, esclarece.
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