Que “reforma de ministério” é golpe para engabelar otários e manter os benefícios da cumpanheirada
A partir do momento em que se falou em
“redução de ministérios”, a cumpanheirada entrou em pânico. Tudo pelo
que muitos lutaram por toda sua vida (a oportunidade de mamar, e muito,
nas tetas estatais) podia escorrer pelos ralos. Pensariam eles: “de que
valeu tanto cinismo e encenação?”.
Em termos de dinâmica social, no entanto,
somos nós, da oposição, que devemos desmascarar discursos farsescos e
propostas enganosas. Com exemplo, temos a proposta de Dilma de reduzir
10 ministérios e demitir 1.000 funcionários comissionados (ou seja, nem
5% do contingente de apadrinhados). Para quem quiser fazer papel de
palhaço, isto está sendo chamado de “reforma ministerial” (huehuehue).
Segundo o Correio Brasiliense,
Mendonça Filho, líder do DEM na Câmara, já havia percebido a arapuca:
“Isso é mais um gesto de marquetagem política do governo do que
propriamente uma ação concreta em busca de uma reforma administrativa
verdadeira”.
Mas foi o líder do PT na Câmara, Sibá
Machado, que deu com a língua nos dentes, provavelmente na tentativa de
tranquilizar a militância: “É um gesto mais simbólico que financeiro”.
Pronto. Foi o suficiente para termos a certeza do golpe.
Assim nem tem graça. As arapucas do PT
são melhores quando descobertas a partir de fora, não quando confessadas
de forma empolgada e precipitada a partir de dentro.
O mais lamentável é que Sibá sabe do que
fala, pois o governo gasta meio trilhão por ano em ministérios, mas
cobra do povo a partir de um golpe fiscal, que só deixaria de ser um
golpe fiscal para ser um verdadeiro ajuste fiscal a partir do dia em que
o PT, antes, reduzisse pela metade o gasto com ministérios. Não o farão
de forma alguma, haja vista que a mamação sem limites é o que o PT
sempre chama de “projeto”.
Pelo menos, depois de Sibá soltar o verbo
(será que ele estava sóbrio?), neste truque de “redução de ministérios”
ninguém tem mais o direito moral de cair.
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