MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 2 de junho de 2015

Cheia dos rios deixa cerca de 40 mil alunos sem aula no Amazonas


Número é referente às escolas estaduais e municipais em todas as séries.
Segundo secretário da Seduc, escolas terão calendário para reposição.

Suelen Gonçalves Do G1 AM
Escola Municipal localizada na comunidade rural São Francisco de Paratarizinho, invadida pela água (Foto: Divulgação/Seduc)Seduc visitou cidades na semana passada e constatou situação de uma escola municipal, na comunidade rural São Francisco de Paratarizinho, invadida pela água (Foto: Divulgação/Seduc)
Quase 40 mil alunos da rede pública de ensino estão sem aulas nas cidades do Amazonas atingidas pela cheia. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), as escolas terão calendário especial e os estudantes devem ter que estudar aos sábados e feriados. A previsão da secretaria é que, a partir de julho deste ano, as aulas comecem a voltar ao normal.
Segundo o titular da Seduc, Rossieli Soares, alguns alunos estão sem aula porque as escolas foram inundadas e outros porque a família precisou sair de casa por causa da cheia, o que impede os estudantes de frequentarem as aulas.
Ele afirmou ainda que cada situação será analisada individualmente para não prejudicar o ano letivo. "Vamos adotar calendário especial para cada escola. É possível que adotemos medidas, como aulas repostas aos sábados e em feriados, tudo para evitar o atraso no conteúdo e conseguir cumprir os calendários escolares. É provável que em julho o rio comece a baixar em algumas cidades e as aulas já sejam retomadas", disse o secretário.
Na semana passada, a Seduc também visitou escolas na comunidade Jaiteua de Cima, em Manacapuru (Foto: Divulgação/Seduc-AM)Na semana passada, a Seduc também visitou
escolas na comunidade Jaiteua de Cima, em
Manacapuru
(Foto: Divulgação/Seduc-AM)
Em Manacapuru, onde a situação de emergência foi reconhecida na última semana, 65 escolas da Zona Rural estão com as aulas suspensas em decorrência da cheia do Rio Solimões. Segundo a coordenadora da Defesa Civil do Município, Marta Neves, as 65 escolas atendem o equivalente a 2.400 estudantes.
Ainda segundo o órgão, todas as escolas da Zona Urbana de Manacupuru estão funcionando normalmente.
No município de Anamã,  que também teve emergência reconhecida, 28 escolas tiveram as atividades paralisadas, prejudicando o ano letivo de 2.808 alunos, segundo o coordenador-adjunto da Defesa Civil na cidade, Lindolfo Cardoso.
Igreja de Anamã, alagada pela cheia (Foto: Defesa Civil/Divulgação)Imagem feita em Anamã nesta segunda; cidade está
100% alagada (Foto: Defesa Civil/Divulgação)
"A cidade está 100% alagada, passando por situações adversas. Mais de 500 casas estão com assoalhos submersos pelas águas. A prefeitura tem feito intervenção com tábuas, abrigo em barcos e deslocamento de pessoas para outras cidades. As equipes de saúde têm feito atendimento nas casas de pessoas idosas e no posto da cidade. A assistência social também vem fazendo visitas domiciliar aos idosos e deficientes e atendendo com cestas básicas", informou Cardoso.
Em todo do Amazonas,  mais de 20 cidades decretaram situação de emergência por conta da cheia no estado. A cidade de Boca do Acre está em calamidade pública.
Humaitá, no Rio Madeira, e outros três municípios do Médio Solimões – Fonte Boa, Uarini, Alvarães – estão em situação de alerta.
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Mapa cheia 29/05 (Foto: Arte/G1 Amazonas)

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